Fanfic: Morte Interior

Estava ouvindo música no meu celular, até que me assustei ao ouvir a música parar e meu celular começar a tocar. Apenas atendi e fiquei com raiva ao reconhecer aquela voz masculina:

- E aí, garota que não me disse seu nome. Vamos sair daqui a uma hora, ok?

- Castiel! Isso foi um aviso ou um convite?

- Foi uma ordem! Vamos, vai ser divertido! Eu passo aí pra te buscar, nem precisa se arrumar!

- Espera, aonde você conseguiu meu número!?

- Estava escrito no caderno que Alexy achou. Já já estou aí. - e desligou.

Para onde será que ele quer me levar? Que abusado, nem pegunta se QUERO ir. Mas confesso que tudo isso me deixou curiosa e já que estou num tédio total.. Espera! O que fizeram comigo? Essa não sou eu...

Meia hora depois minha campanhia toca. Abro a porta e ele está lá, com a mesma roupa que estava de manhã. Hunf. Não me supreende.

- Está meia hora adiantado, sabia? - disse

- Não reclame, venha. Suba aí na moto.

- Você tem mais de 18?? - Perguntei

- Quando criança tinha problemas na fala, fiz tratamento com uma fonoaudióloga, por isso entrei na escola atrasado.

Não disse nada, subi na moto dele, demorou um pouco para chegarmos numa bela casa,onde ele estacionou a moto na rua mesmo,  com portão de grade um espaçoso jardim até a porta.

- Bem-vinda ao meu lar! - Disse ele

- Por que raios você me trouxe até a sua casa?

Ele não disse nada, apenas, pegou a chave e me convidou para entrar. A casa era muito bonita mesmo, adoraria morar num lugar como esse. Fui seguindo Castiel, que me levou até o quarto dele, onde tinha inúmeros posters de bandas que considero incríveis. Mas o que mais me chamou atenção foi uma guitarra vermelha em cima da cama dele.

- E aí? Gostou do meu quarto?

- Queria que fosse meu! Meu quarto é tão pequeno e vazio. - Disse, como uma criança admirada.

- Se quiser pode dormir aqui algumas noites. - Respondeu.

- Mas você iria dormir aond... afe! Vou ignorar a oferta.

Ele riu e sentou na cama dele. Permaneci em pé, tornando a olhar os posters dele. Quando volto a olhar para Castiel, ele diz:

- Vai ficar aí parada, me admirando? Venha, sente-se ao meu lado, quero perguntar uma coisa.

Apenas obedeci ao que ele pediu e ele disse:

- Você ainda não me disse seu nome. Qual é?

- Hayley. - Disse, olhando para baixo.

Ele tirou o cabelo do meu rosto, se aproximou maise quando seu rosto estava bem perto do meu disse:

- Nome lindo. Como você.

- Essa cantada é muito boba, sabia?

- Você também.

Então nisso ele me deu um beijo leve, sem língua. Eu me assustei, era meu primeiro beijo, me levantei num pulo, e disse:

- Me leve para casa.

- Não.

- O que!?

- Você não vai chegar aqui, ser beijada por mim e sair vazando, nem pensar! - Ele me envolveu em seus braços e me beijou novamente.

- Não acha que está sendo rápido demais? - Falei

- Qual é, são só uns beijinhos.

- Então é isso? Tudo o que você quer é me beijar? Mais nada?

- Não disse isso. Disse que só fiz isso. Vem, vamos assistir a um filme.

Sem querer acabei dormindo quase no final do filme, quando de repente meu celular toca. Minha tia. Como pude esquecer de voltar para casa?

- A-alo? Tia? Calma tia, eu estou na casa de um amigo. Quer falar com ele? Mas por q.. - Nisso Castiel tomou o celular de minhas mãos e falou com minha tia.

- Olá, senhora, prazer, sou Castiel. Sim, Hayley está bem. Está muito tarde, não prefere que ela durma aqui? Claro, claro. Obrigado. - Desliga o celular- Boas notícias, pode dormir no quarto que você adorou!