Fanfics Brasil - Cap. 2: Lembranças Depois de nós

Fanfic: Depois de nós | Tema: Sangue Bom


Capítulo: Cap. 2: Lembranças

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“Gata, a Isabelle tá muito chata. Hoje ela só sorriu quando encontrou um sapato magnífico a preço de banana”, disse Jhonatan para Michelli, em uma conversa no Skype. “O bom é que você fala como se eu nem estivesse aqui né”, falei na tentativa de não entrarmos de novo no mesmo assunto. Jhonatan estava certo, eu estava sendo a pior companhia do mundo. Muito provavelmente pelo fato de NY estar com outra cara, cara “dele”, que adora cultura, arte, livros novos. Quando vi um senhor tocando violão no meio da rua, tive certeza de que Humberto poderia ficar horas parado ali e por isso, sai o mais rápido possível de perto. Tudo me lembrava a decepção em seus olhos quando falei que estávamos cometendo um erro. “Você me contou como terminou, mas não o começo. E eu quero saber. AGORA!” Exigiu Jhonatan, depois de desligar a chamada. Eu me surpreendi com a vontade que me deu de falar sobre o começo. “Foi... natural. Estávamos passando texto e eu disse Beto, quando deveria dizer Fabinho. Ele deu risada, e eu fiquei completamente sem graça. Acho que ele percebeu e ficou quieto. No mesmo dia, eu estava indo embora e ele me perguntou o motivo de eu errar. Falei que isso acontece sempre, mas acho que até gaguejei. Ele perguntou se podia testar uma coisa e antes de eu responder, a gente se beijou”, era a melhor lembrança que eu tinha, não apenas por ter sido o primeiro beijo fora de cena, mas principalmente porque depois de tantos ‘quase’, a gente resolveu se entregar no mesmo momento. “Bofe magia mesmo né, quer nem saber, chega e beija. ADORO! Mas tá, e depois?” Jhonatan estava afoito por detalhes.


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“Então já estavam em clima de romance há muito tempo.” Disse Chandelly, depois de eu contar como eu e Isabelle ficamos pela primeira vez, me senti na obrigação de explicar. “Depois que nosso namoro acabou, eu comecei a enxergar a Isa de outro jeito, ou já enxergava e não me sentia no direito de admitir, em respeito à você.” Ela me pediu que fosse sincero, e eu estava sendo, por mais que me doesse vê-la sofrer com tudo que eu dizia. Já que havíamos começado essa conversa, eu queria ir até o fim “A gente deixou a coisa toda acontecer, mas quase ninguém sabia, e quando souberam, parecia que estávamos cometendo um crime.” Parei de falar e comecei a me lembrar da nossa última conversa:


“Humberto, por enquanto as pessoas só acham, e eu já virei pivô de separação. Eu não quero isso para a minha carreira, não agora que as coisas estão começando a dar certo.”


“Isa, fala sério né, até você dando ibope pra sitezinho de fofoca?”


“Eu estou vendo lá na frente, você não consegue enxergar? Até ontem, você e a Chandelly eram só amor, de repente, estamos juntos. Sou a outra e você é o Murilo Benício, que não pode contracenar que se apaixona.”


“Essa foi boa, e eu gosto do Murilo. Isa, relaxa, aos poucos as coisas vão dar certo. A gente tá se curtindo, a hora que for pra todo mundo saber, vão saber.”


“Humberto, você não entendeu. Nada mais vai acontecer com a gente.”


“Ah não? E por que não?”


“Eu não gosto de você o suficiente para enfrentar o mundo.”


Isabelle chorava, como nunca vi antes. Eu não sabia explicar se sentia raiva, dor ou arrependimento, mas sai daquele camarim antes de falar ou fazer besteira. Eu sei que ela mentiu para se proteger e me afastar, e eu acatei. Não era hora de conversar, eu só não imaginava que ela fugiria de mim a ponto dessa hora nunca mais chegar.


“Então você resolveu dar uma segunda chance ao nosso namoro para livrar Isabelle de qualquer rumor?” perguntou Chandelly, tentando não demonstrar qualquer sentimento. “Não sei”, e eu realmente não sabia. Ela me abraçou, o que me deixou completamente surpresa. “Eu não estou disposta a te perder de novo. Independente do motivo que te fez querer reatar, eu vou aproveitar. Confia em mim”. Eu sabia que Chandelly me amava, e aquilo foi uma prova, mas quando ela veio me beijar, eu sabia que queria o beijo de outra mulher, então a abracei. Talvez fôssemos melhores como amigos, e eu só precisava de coragem para lhe dizer isso.


 




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Autor(a): rdelcarlo

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“Isabelle, eu vou ter que opinar!” E eu já sabia que vinha algo que eu não ia gostar. Normalmente, Jhonatan falaria na lata. Não falei nada e ele entendeu que poderia continuar: “Anda, envia um sms, mensagem no whatss, sinal de fumaça ou uma coruja do Harry, mas fala a verdade com o Carrão.” Inicialmente eu sei que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • natylp Postado em 06/05/2014 - 16:59:37

    Muito bom. Quando haverá mais capítulos?


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