Fanfic: The daily of two brothers! (O diário de dois irmãos)
16 de dezembro de 2008 - 18:19min.
Diário de Ashley
Acabei de chegar em casa. Zac está de volta. Graças a deus! Isso para mim é um alivio gigante. É menos um problema para resolver. Nem fiz o que prometi para ele, eu simplesmente não voltei para casa, e quando ele chegou ele foi correndo para o seu quarto.
Uma assistente social nos trouxe aqui em casa e acho que vai ficar nos espiando por algumas horas. Afinal, como o Zac é adotado ele tem um programa de proteção a criança e ao adolescente, então, meu pai não poderá fazer nada com ele... E se fizer, Zac pode ligar para a assistente social e ela vem na mesma hora.
Não vejo a hora da assistente ir embora e eu poder conversar tranqüilamente com Zac. Não vou poder escrever muito hoje, tenho que aproveitar cada segundo com Zac.
17 de dezembro de 2008 - 02:41min.
Diário de Zac
Meu sentimento agora? O melhor com certeza. Nos últimos 15 dias eu passei por maus bocados. Dia 4 de dezembro Mike chegou antes do combinado pegou eu e Ashley no flagra, e pra variar Ashley resolveu mostrar o seu lado ruim dizendo que eu havia a agarrado, sendo que ela me agarrou.
Mike gritou muito comigo e é claro, me trancou no porão. Recebi comida por 5 dias, e os outros 5, fiquei sem comer... Literalmente. Aquele porão úmido me deixou doente é claro. Fiquei desidratado e chegou uma hora que eu achava que ia morrer. Comecei a pedir socorro com a única força que eu tinha e rezei pedindo a Deus que me ajudasse.
Ashley me ouviu e foi até mim, tentando se explicar com tudo que aconteceu... Bom... Acabei indo para o hospital e passei dois dias lá. Hoje voltei pra casa e estou muito, mais muito feliz. Mike por enquanto não pode fazer nada comigo, pois uma Assistente social veio nos visitar.
Pena que só será por hoje. Amanhã já serei tratado como lixo novamente, mas, conversei com Ashley agora pouco tentando ver o que nós iríamos fazer... Quanto mais longe que eu quero ficar dela mais eu me aproximo.
- E agora? Preparada para me ver sofrer de novo? - perguntei.
- Como assim Zac? - ela ficou espantada.
- Bom... A assistente foi embora. Acredito que quando Mike chegar, vai me dar uma surra...
- Não! Isso não vai acontecer. - ela gritou.
- Como não Ashley? Você por acaso acha que pode impedir isso?
- É claro que eu posso... Vou contar tudo... Desde o começo e você irá voltar para o orfanato e vai ser como se nada tivesse acontecido!
- Pois é - tossi - Você quer realmente se livrar de mim...
- Não é isso Zac! Por mim passaria o resto da minha vida contigo, mas... Não quero te ver sofrer. Entende?
- Já estou sofrendo e acredite, tem um lado bom nisso...
- Qual? - ela me perguntou.
- Tento me distanciar de você e não consigo. Quando eu estava preso lá em baixo... No porão... Eu queria tanto te odiar. Queria tanto, mas por mais que tentasse, eu não conseguia...
- Então...
- Deixa-me terminar de falar? - abri um sorriso - Pensei mil vezes em Lisa e no que ela acharia disso... Talvez ela odiasse, mas ela nos ama tanto que eu acho que ela não seria contra tudo isso que eu sinto por você. O que Lisa mais tinha era amor... Você acha que ela conseguiria impedir alguém de amar?
- Nossa Zac... - Ashley suspirou - Você... Você tem toda a razão!
- Viu? - eu pus minha mão por cima da dela - Eu te amo... Muito e faria, qualquer coisa pra te ter comigo...
- Eu não me importo com o que pode acontecer se meu pai nos pegar juntos de novo...
- Muito menos eu... - Ashley abriu um sorriso.
- Vem cá! - ela saiu correndo pela sala e subiu as escadas.
Fui atrás dela. Subi as escadas e imaginei que ela estivesse em seu quarto, então, entrei lá. Não havia ninguém, fui para o meu e também não a achei. Quando de repente levo um susto e ela sai de trás da minha porta abraçando meu pescoço e encostando seus lábios nos meus.
- Ai Zac... - ela gemeu.
- O que foi? - perguntei preocupado.
Ela não respondeu e simplesmente me deu um beijo. Agarrou minha nuca com uma mão e acariciou com as suas unhas. Fiquei arrepiado e quase um pouco fora do normal. Abracei a cintura dela e apertei de leve enquanto a beijava.
Ashley fazia coisas novas enquanto me beijava. Coisas que ela nunca havia feito comigo. Passava as mãos sobre as minhas costas por de baixo da minha blusa. Mordia meu lábio várias vezes delicadamente. Olhava-me nos olhos e mordia minha bochecha.
Percebi que não era só ela que deveria fazer as coisas. Então, inclinei um pouco a cabeça dela para trás e beijei seu pescoço, dei mordidas de leve e respirava fundo sentindo o perfume dela. Nós andávamos pelo quarto. Sem perceber quando ashley foi andar mais pra trás, acabou caindo na cama e sem querer - eu acho - ela me puxou e cai por cima dela.
Eu naquele momento fiquei sem reação, mas ela acabou me dando outro beijo. Ficamos nos beijando por um longo tempo. Até quando Ash começou a levantar minha camisa até tirá-la do meu corpo.
Ela me olhou nos olhos e eu correspondi o olhar. Ela queria algo mais ou eu estava enganado?
- Ashley... O que está fazendo?
- E-Eu... Eu não sei... - ela olhou espantada para mim - É mais forte que eu... Eu quero isso Zac!
- Ash... O Mike pode chegar a qualquer instante, se ele nos pegar estamos ferrados! Você não pensa nisso?
- Zac... Não foi você mesmo que disse que não se importava com o que acontecesse se Mike nos pegasse de novo?
- Eu disse, mas...
- Mais nada Zac... Deixa pra lá... - Ashley me empurrou devagar e saiu da minha cama em direção a porta.
- Espera Ash! - fui atrás dela e a abracei por trás, beijei o pescoço dela enquanto dizia - Eu não ligo... Tenho medo que aconteça algo com você...
- Não vai acontecer nada Zac... Nada!
- Então tudo bem... - enquanto eu beijava seu pescoço Ashley pegou o celular no seu bolso e ligou para Mike.
- Alô? Pai? Onde o senhor está? - ela perguntava - Não... A assistente ainda está aqui, ela disse que irá dormir aqui hoje. Num hotel? Porque? Tudo bem. Eu aviso para ela... Beijinhos Tchau! - ela desligou o celular.
- Porque mentiu para Mike? - perguntei.
- Para ele não vir hoje pra casa... - Ashley me olhou com um sorriso malicioso e eu correspondi.
- Mas porque isso?
- Porque estar com você vale mais que tudo... Faço tudo para estar contigo. Até minto...
Ashley me agarrou novamente e ficou frente a frente comigo, abraçou meu pescoço e colou meu corpo no dela. Antes que ela pensasse que só ela fazia as ações por ali, resolvi atacar. Andei com ela até a cama novamente. Enquanto ela deitava deitei por cima dela. Com muito receio do que ela iria achar... Perguntei:
- Tem certeza que quer isso? - falei envergonhado, mas não demonstrando.
- Acho você... A pessoa mais especial para poder fazer isso comigo Zac...
- Mas eu acho... Que você não deve!
- Porque? - ela perguntou.
- Eu não to preparado e muito menos você - fui super gay nessa parte. Realmente. Mas não queria que ela se ferrasse caso Mike descobrisse.
- Tudo bem... Então só me deixa ficar aqui contigo?
- Não precisava nem perguntar... - abri um sorriso.
Eu deitei e Ashley deitou-se ao meu lado colocando a cabeça no meu peito. Ficamos conversando por horas e horas... Eu acariciando seu cabelo e ela minha barriga. Aquele papo de não estar preparado foi totalmente furado. Não sei se conseguiria fazer aquilo imaginando estar com a minha irmã... Mesmo assim, Ashley adormeceu e agora estou aqui escrevendo no meu diário.
Tarde demais já. É uma pena que eu tenha desperdiçado o dia em que Mike não dormira em casa, mas, acho que foi melhor assim.
Boa noite!
17 de dezembro de 2008 - 15:30min.
Diário de Ashley
Aconteceu! Aconteceu comigo e com Zac... Eu ainda não posso acreditar, mas, sei que estou realizada. Ontem à noite, menti para o meu pai não voltar para casa, assim, eu poderia ficar mais tempo com Zac. Eu não sei o que estava acontecendo comigo naquela noite, mas, descobri um outro ‘eu’ dentro de mim.
Descobri uma garota, que sente prazer quando está com um garoto... Fico com as pernas trêmulas e sinto meus hormônios me dominarem por completo. Eu e Zac nos beijamos ontem de noite e quase fomos para algo maior... Sexo. Quase eu quis dizer... Quase!
Porém, Zac disse que não estava preparado - o que eu tenho quase certeza que é mentira - mas acredito que eu também não estava. Eram duas da manhã quando percebi que ele estava escrevendo em seu diário. Fiquei observando fingindo que estava dormindo e abrindo os olhos devagar sem que ele percebesse.
Quando ele fechou o diário, eu fingi acordar. Engoli a seco e o olhei nos olhos. Subi por cima dele e sentei em seu colo, colocando minhas pernas separadas por cima dele. Segurei a nuca de Zac e dei-lhe o beijo mais desejado (cafona, mas foi o melhor beijo da minha vida!).
Ele não me perguntou nada... Não queria saber se eu estava preparada ou não, mas, parecia que nós dois éramos um só. O modo como ele me beijava, me abraçava e me acariciava era diferente do que se pode se chamar de normal. Meu corpo respondia me proporcionando sensações incríveis que eu nunca senti na minha vida.
Zac tirou minha roupa, e eu tirei a dele. O cuidado foi tanto, tanto... Que no final deu tudo certo... Tudo certo! Ficamos abraçados por longos minutos. A dor era intensa, mas a sensação que eu sentia conseguia quebrar essa dor.
Ele foi o mais delicado possível. Me olhava nos olhos e me beijava. Eu me senti mulher, me senti outra... É uma experiência a qual, não tem como dizer à sensação que o momento te proporciona, mas com certeza deve acontecer na hora certa e quando a garota ou o garoto estiver preparado... No caso, eu estava, mesmo não parecendo, mas agora... Não me arrependo!
Acordei com um sorriso de orelha a orelha e deitada ao lado de Zac. O que podia ser mais perfeito? Nada! Simplesmente, nada!
- Bom dia! - eu falei, enquanto mordia os lábios de Zac o acordando.
- Bom dia! - ele deu um sorriso e me beijou.
Eu acariciava o cabelo de Zac enquanto nos beijávamos. Eu não queria que esse momento não acabasse nunca... E também queria, que meu pai, nunca tivesse aparecido.
Estávamos deitados e nus, cobertos apenas pelo lençol da cama de Zac. Meu pai chegou em casa, escutamos barulhos enquanto nos beijávamos, mas nunca pudemos imaginar que seria meu pai. Assim que ele abriu aporta, ele se deparou comigo e com Zac nos beijando. Olhamos nós dois para ele entrando em pânico.
- Que absurdo! Não acredito! Seu vagabundo! - meu pai ia até o lado da cama de Zac e o puxava pelos cabelos - Seu canalha! Minha filha! - meu pai o socava e Zac tentava se defender.
- Calma Mike! Calma! - Zac segurava os braços do meu pai.
- Calma? Seu... - meu pai falos palavrões de alto calão, o xingou, bateu nele e o humilhou, ouvindo tudo isso, não pude deixar quieto e gritei.
- Pai! - gritei com toda a minha força - Para! Para! - eu comecei a chorar - A culpa não é dele! A culpa é minha! Somente minha!
- Ashley! - meu pai largou Zac e foi até mim - Sua vagabunda! Como pode fazer isso comigo? - ele me puxou pelos cabelos.
- Para Pai! - eu gritava de dor enquanto chorava.
- Vagabunda Ashley... É isso que você é! - ele me deu um tapa na cara e acabei me desequilibrando e caindo no chão chorando.
Naquele mesmo momento, Zac foi até meu pai e o puxou tirando-o de cima de mim. Depois disso. Meu pai empurrou Zac e foi me empurrando até meu quarto. Trancou Zac no quarto dele e depois disso entrou no meu quarto comigo.
Meu pai me olhava com raiva enquanto eu chorava e colocava a mão na minha bochecha que ele havia dado o tapa. Ele mais uma vez não se conteve e me bateu novamente. Ele me dava murros no rosto e alguns tapas nas costas, sempre dizendo ‘Você vai aprender a não ser uma vagabunda, querendo ou não!’.
Me senti um lixo e tudo que uma mulher ruim é. Mesmo assim, meu pai não tinha direito de fazer isso comigo! Estou trancada aqui... E a única coisa que consegui ouvir foram alguns gritos e gemidos. Provavelmente meu pai também bateu em Zac.
Minha cabeça dói muito, a única sorte - única mesmo - é que estou aqui... No meu quarto, podendo desabafar tudo isso no meu diário.
Autor(a): alexia
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24 de dezembro de 2008 - 23:36min.Diário de AshleyHoje é véspera de natal. Não saio do meu quarto há meses e me sinto um lixo aqui dentro. Apodreço mais cada dia que passa. Sinto falta de Zac e às vezes perco a noção do tempo quando fico lembrando dos momentos que tive com ele. Para mim hoje, é como se n&a ...
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