Fanfics Brasil - Antes do começo. A mão esquerda de Lúcifer

Fanfic: A mão esquerda de Lúcifer | Tema: Sobrenatural,Supernatural


Capítulo: Antes do começo.

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Nós morávamos em Dallas, Texas, quando descobri que minha mãe estava gravida.


Deus! Como fiquei contente em ver que eu teria uma irmãzinha, Ela nasceu no dia 25 de maio de 1983, e minha mãe deu seu nome de Melanie em homenagem a atriz Melanie Griffith, que interpretava Schuyler Devereaux no filme A Drowning Pool. O filme favorito de minha mãe.


Vivemos em paz e felizes ate o dia 25 de novembro, quando Mel completou exatamente seis meses.


Era uma noite fria, parecia até que o inverno havia chegado antes aquele ano, Eu estava no meu quarto tentando dormir quando escutei um barulho alto vindo do quarto de Melanie, levantei-me em um salto e corri.


Lembro-me de ouvir minha mãe gritando, eu estava subindo as escadas quando meu pai me puxou para baixo.


- Não. Espere aqui!


Ele subiu correndo, e então a casa começou a pegar fogo, meu pai surgiu na escada com Mel nos braços e apenas me empurrou para fora da casa.


- Corre katy.


Corri.


Meu pai saiu logo depois correndo também, os bombeiros chegaram depois de alguns minutos. Minha mãe havia ficado lá dentro, havia morrido queimada.


 Depois de conversar com os policiais e os bombeiros, meu pai colocou tudo o que pode pegar no Jeep, e nos levou pra longe.


Viajamos aproximadamente 32 horas até chegarmos a Seattle, onde morava Tia Luci, irmã mais velha de meu pai.


Passando-se uma semana meu pai disse que precisava sair que ele ia ficar fora por um tempo, e Tia Luci cuidaria da gente durante esse tempo.


- Quanto tempo papai? – Perguntei.


- Não sei meu amor, o tempo necessário.


Ele me deu um beijo na testa, e um na testa de Mel, subiu no Jeep e se foi.


Tia Luci, cuidava muito bem da gente, nos tratava como suas filhas, já que ela nunca tinha casado ou teve filhos.


Todos os dias eu ficava horas em frente à janela para ver meu pai chegando, mas ele nunca chegava, foi quando desisti de esperar.


Passaram-se 5 anos e meu pai não havia voltado, as vezes ele ligava para dizer que estava com saudades e que estava tudo bem, ele prometeu a mim contar tudo assim que ele chegasse.


No meu aniversario de 9 anos Tia Luci havia preparado um bolo de chocolate com cobertura de morango, ela sempre fazia isso nos nossos aniversários.


Cantamos parabéns, enquanto Tia Luci cortava o bolo a campainha tocou.


- Eu atendo tia! – Gritei.


Fui correndo até a porta e abri, era meu pai. Sim meu pai!


- PAI! – Gritei pulando nele dando-lhe um forte abraço.


Ele sorriu e me abraçou de volta.


- Feliz aniversario meu amor.


Tia Luci veio correndo com uma cara não muito feliz.


- Beba. – Disse ela estendendo um copo com água para meu pai.


Ele a encarou, e bebeu a água toda sem reclamar, ela esperou alguns segundos e então um sorriso surgiu em seu rosto.


-Oh! Roger! Você está bem!- e o abraçou.


Mel estava na cozinha, entramos. Mel ficou encarando o homem que entrava com a gente sem saber de nada, além disso, da ultima vez que ela viu o pai, tinha apenas 6 meses.


- Oi meu amor – Disse ele.


Mel pareceu reconhecer a voz e abriu um sorriso.


-papai?


- Sim.


Ela correu e o abraçou.


Foi o melhor aniversario da minha vida.


Depois de um mês meu pai disse que precisaria viajar de novo, e que nos levaria com ele, nós arrumamos as melas e partimos.


Tia Luci nos encheu de beijos e bolinhos, disse que nos amava, mas ela não parecia triste, mas com medo.


Subimos no Jeep acenando para Tia Luci parada na porta, e viajamos mais um dia até chegarmos a Sioux Falls, Dakota do Sul, onde ele estacionou em um ferro velho.


- Vamos.


Nós caminhamos atrás dele tinha uma casa dentro do ferro velho, uma casa modesta por assim dizer.


Meu pai bateu na porta e quem atendeu foi um velho de barba, com uma camisa xadrez.


-Oh, olá Roger. Entrem.


- Oi Bobby.


Eles se deram um abraço e entramos.


- Olá pequenas – Disse Bobby.


- Olá Sr. Bobby, respondi.


Ele riu e pediu para que eu não o chamasse de Sr. Nós comemos e eu e Mel fomos olhar a casa enquanto Bobby e meu pai conversavam.


Bobby era legal, mas a sua casa era esquisita. Tinha centenas de coisas estranhas penduradas e montanhas de livros velhos espelhados pelo chão.


- Katy! Venha aqui.


Eu fui.


- Venha filha – Começou meu pai. – Já esta na hora de eu te contar algumas coisas e te ensinar a atirar.


- Atirar? – Fiquei confusa a principio.


Papai colocou Mel pra dormir e fomos até o quintal de Bobby que era um ferro velho sinistro.


Meu pai foi até a porta malas do Jeep e pegou duas armas, uma pistola Impel 38, e uma Taurus 380.


Ele me disse tudo o que aconteceu com ele durante o tempo que estava fora, ele pediu desculpas por e contar isso tão cedo, desse que não desejava isso para mim, mas que tinha que saber para poder me defender se algo desse errado.


E conforme usávamos os carros velhos como alvo meu pai ia me explicando coisa sobre monstros, fantasmas, lobisomens e demônios.


Ele disse que havia sido um demônio que matou a minha mãe, disse que estava atrás dele agora, e que ia mata-lo.


Disse que ia partir de novo, que ia com um velho amigo dele, que eles caçavam coisas juntos há um tempo, e que eles tem historias parecidas, que a mulher dele também morreu queimada no teto e tem um filho da idade de Mel, e isso talvez pode não ser uma coincidência.


- Qual o nome dele pai? Desse seu amigo.


- John Winchester.



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Autor(a): ladydie

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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