Fanfic: Decisões!!! | Tema: Anahí e Alfonso/Ponny

-Com Poncho-

Logo após a decisão de Anahí a não dizer mais nada, ouvimos um pequeno riso. Chamei Anahí que me encarou tentando descobrir o que queria. Fiz um sinal com a cabeça, para subirmos, onde encontramos Maite e Dulce espiando-nos. Anahí reclamou com as mesmas que não pareciam se importar com a reclamação.

Acompanhei elas até o centro do salão onde já aconteciam as cerimônias e as sessões de fotos. Minha mãe veio até mim, como também fizeram os pais de Anahí e de todos.

-Com Any-

Logo após a pequena interrupção para as fotos, todos foram dançar enquanto eu fui sozinha para o terraço, preciso de um tempo comigo mesma, e não seja só por isso, meus pés já não suportavam mais os saltos.
Sentei em um dos bancos brancos de madeira do local, tirei por um momento minhas sandálias que me incomodavam. Apoiei minha cabeça sobre minhas mãos, com os braços encostados no banco.
Depois da conversa com Poncho e Jady, ela não apareceu mais, deve ter ido embora acompanhada de Erik que também já não estava mais no baile.

-Com Poncho-

Acho que sou a única pessoa que não está dançando por aqui, fui até o bar e peguei um copo de água.
Minha mãe havia ficado conversando em uma mesa com os pais de Anahí....Dei por mim que não vi Anahí na pista. Onde será que ela está? Deixei o copo sobre o balcão e sai à procura. Vi Maite e Dulce, tentei ver se Anahí as acompanhava, mas não a vi. Olhei pela porta onde dava para o terraço, avistei uns cachos castanhos escuros, tinha certeza, era ela.
Senti um arrepio percorrer meu pescoço, logo senti alguém se aproximando, sorri ao vê-lo.
Alfonso: Oi –Sorri-
Anahí: Oi –Sorriu- Ta me seguindo é?
Alfonso: Não exatamente -Sentei ao seu lado-.
Anahí: Então? –Questionou-
Alfonso :Só senti sua falta e vim te procurar –Sorriu-.

Anahí: Você disse que tinha muitas coisas pra me contar, e como sou curiosa. Pode falar? -Tentei a sorte afinal não era só curiosidade, eu estava com vontade realmente de senti-lo-.
Alfonso: Bom, eu não sei se eu devo, ou se é realmente um momento propicio - Tomar a decisão de falar tudo de uma vez me deixa com um certo receio- Eu posso tentar. Mas me promete que vai ser sincera em relação tudo isso?
Anahí: Prometo, não vou te decepcionar, nem poderia –Sorri-.
Alfonso: Em uma dessas sextas-feiras que sempre saiamos, eu ia de mãos dadas contigo –Lembrou- Éramos muito pequenos. Três ou quatro anos, e não me pergunte como eu lembro disso –Sorriu, Anahí retribuiu- Naquele dia, eu estava, me sentindo incrível por andar de mãos dadas com você, agente fez coisas que todas as crianças faziam, nossos pais nos acompanhavam, sempre tentando de alguma forma nos prender. E você sabe disso! -Afirmei ela assentiu- Depois fomos crescendo, ficando cada vez mais amigos, e eu cada vez mais apaixonado -Anahí mudou sua expressão. Meu coração acelerou- Eu não conseguia enxergar algo diferente em você, de alguma forma queria te conquistar e queria que você sentisse o mesmo – Pausa- Mas, eu fazia isso de uma forma com que você falasse tudo que eu quisesse, sei lá...pra tentar me convencer de algo que não existia, de um amor da sua parte que não havia nascido. Quando completei dezessete anos, agente se aproximou muito mais, tanto você quanto os nossos amigos. Eu vi que não ia ter solução, eu escondia de mim mesmo que estava apaixonado por você, escondia de todos, e principalmente, escondi de você –Ela me interrompeu-.

Anahí: -Sentei-me mais próximo ao seu corpo- E por que?
Alfonso: Por saber que minhas tentativas foram em vão, sabia que você não enxergava a forma como eu tentava me expressar, eu sabia que não sentia o mesmo. E assim eu tentei me livrar, ocultar arrumando alguém que ficasse comigo e me fizesse esquecer. Mas não deu certo –Suspirou- Quando mais eu me afastava, ou tentava, eu te amava cada vez mais – A encarou- E hoje, mais do que todos os dias, eu tenho certeza, que você a minha única “certeza”, e a minha decisão de ficar bem, de viver bem. Se isso não mudou durante dezoito anos, não é agora vai mudar Anahí –Toquei seu rosto me aproximando- Eu te amo, te amo muito -Senti meu rosto queimar de vergonha por estar dizendo isso, senti também uma das mãos de Anahí percorrendo todos os cantos dele, a encarei a mesma sorria, ou seja não me ignorou, retribui o sorriso.
Anahí: Você não sabe o tempo que demorou pra eu perceber que você é amor da minha vida! -Afirmei, esperando a sua reação que foi um sorriso enorme e a reação dos olhos brilhando- Eu estava esperando que me disse-se isso -Sorri terna, ainda passando a mão pelo seu rosto, contornei seus lábios com o dedo. Alfonso entreabriu os lábios, logo em seguida beijou minha mão. Aproximei meu rosto do seu-- Te amo