Fanfic: Hasta que te conoci | Tema: Ponny

Anahi estava debulhada em lagrimas ergueu a mão e alcançou a carta para Maite ler.
Anahi: Meu pai, May, meu pai esta morrendo , minha irmã me deu uma sobrinha que deve ser linda! Preciso ver eles. 
Lembranças  de todo o passado vieram a mente um aperto  no peito sentou-se na cama.
Anahi: Preciso ir, mas doí pensar em voltar pra aquele lugar, que fui tão feliz e tão triste.
Neste momento pensou em  Dulce, já não estava com raiva da amiga, foi até a sala para procura-la  Maite logo apareceu depois de ler a carta.
 Viu a amiga no sofá e começou a desabafar: Minha mãe morreu quando eu nasci, ela poderia ter escolido viver mas preferiu a mim nunca a conheci, mas dizem que minha irmã  é muito parecida com ela e de fato é, pelas fotos que via. Meu pai nunca mais quis casar e nos criou sozinho, com ajuda de Maria, nossa governanta, que na verdade foi tudo nossa mãe , baba ...
Meu pai  fazendas para cortiça -  Dulce olhou para ela como se nunca tivesse escutado o que era cortiça.
Anahi: É de onde vem as rolhas , de vinho, champanhe... !  fazendo a amiga entender - sempre sonhou em me ter na frente de tudo, já que minha irmã quis ser médica.
Junto com seu sócio construíram um império  ele prometeu  que eu casaria com  o filho mais velho dele, no qual sempre considerei mais um amigo que meu prometido, quanto a ele, acho que gostava dessa brincadeira, ter uma noiva pronta, mas eu não estava preparada para casar, cresci com Rodrigo que era filho de um agricultor me apaixonei por ele, vocês o conheceram , me recusei de casar com o filho do sócio do meu pai. Resolvemos contar toda verdade,  mas ele não aceitou, ameaçou de tirar Rodrigo e a família de onde moravam.

Eram pessoas humildes, mas de grande valor. Casamos sem a permissão de meu pai , consegui uma assinatura em um documento onde ele dizia que eu poderia me casar mesmo sendo menor de idade. Quando fomos contar, ele me expulsou, disse que não tinha tido uma filha, que eu havia morrido no parto com minha mãe, que só minha irmã fazia parte da família. Eu tentei argumentar, mas nada adiantou, Rodrigo tinha umas economias e eu algumas joias e dinheiro , fugimos com tudo que tínhamos e viemos parar aqui na capital.
Ele trabalhava e eu também como vocês sabem, já que nos conhecemos naquele mercado . Ele fazia questão que eu continuasse meus estudos. E como vocês também sabem, o perdi com aquela doença horrível, sofrendo a cada minuto fazendo aquelas quimioterapias , foi tão fulminante que ele se foi logo que completamos um ano juntos. Essa parte da historia vocês conhecem. Condenei meu pai, ele me matou em vida e eu tentei fazer o mesmo.
Anahi estava chorando muito: Quantas vezes , eu pensei em ligar, quando Rodrigo, estava muito mal e dependíamos de atendimentos para ele ter uma sobre vida ou até mesmo uma cirurgia , penso que tudo poderia ter sido diferente se meu pai estivesse do nosso lado ajudando.
Dulce pegou a mão da amiga : Anny, não tinha salvação, era maligno e no cérebro, foi como teve que ser, ele morreu junto da mulher que ele amava e que nunca o abandonou.
E se abraçaram as três.
Anny: Entrei nessa vida, porque via que ganhávamos muito dinheiro , pago minhas contas minha faculdade. –Olhou para Maite- Sempre te admirei amiga, porque você nunca cedeu continuou lá naquele mercadinho e hj esta em uma empresa grande.
Maite: E eu nunca condenei vocês  as admiro  pela coragem.
Dulce: O que esta feito, esta feito pronto gente, ninguém pode mudar o que já passou. Anny vamos com você –Olhou para carinha de incerteza de Maite- Bem , pelo menos eu vou.