Fanfic: Story Of My Life | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Meia hora depois Alfonso acabara de estacionar o carro na porta da casa de Anahí. Ele desligou o carro e desceu, abriu a porta de trás e, depois que Katy saiu, ele entrou e pegou Anahí no colo. Katy abriu a porta da frente e deu passagem para Alfonso que entrou e andou até o quarto de Anahí. Alfonso tirou os sapatos dela e a cobriu com uma manta rosa que ficava no pé da cama.
De volta na sala Alfonso encontrou Katy sentada no sofá com lágrimas nos olhos.
Katy: Como ela está? - Alfonso se sentou no sofá ao lado dela e lhe segurou a mão passando-lhe segurança.
Alfonso: Está dormindo, mais vai ficar bem, vai pra casa e descança, eu vou ficar aqui com ela até ela acordar e depois também vou, quando ela acordar prometo que te mando mensagem. - Katy concordou e se levantou, Alfonso a acompanhou até a porta.
Katy: Não me esquece de mandar mensagem tá? - Alfonso concordou e lhe deu um beijo no alto da cabeça.
Alfonso: Não foi culpa sua Katy, se cuida ok? - Katy deu um sorriso tímido e concordou com a cabeça. - Drake deixou seu carrro na sua casa a alguns minutos, eu liguei para ele. Vá com meu carro e me entrega amanhã no colégiol, quando sair daqui vou andando para casa mesmo.
Katy: Obrigado, Poncho. - Alfonso sorriu e ficou na porta até ela entrar e dar partida no carro. Depois de fechar a porta, Alfonso sentou-se no sofá e abaixou a cabeça apoiando-a nas mãos. Pela primeira vez naquela noite parou par pensar noq ue poderia ter acontecido a Anahí e em como ele ficaria se aquele disgraçado tivesse encostado nela. Sentiu os dentes trincarem de raiva. Se levantou e andou de volta até o quarto onde Anahí estava, olhou o local e percebeu como aquilo tudo tinha a cara dela, desde a combinação do vermelho com o branco nas paredes e nos lençóis, até as coisas simples como os porta-retratos na cabiceira de madeira rustica, os quadros estilo grafites que ficavam em cima da cama.
Alfonso se sentou na poltrona, branca com detalhes vermelhos, que ficava ao lado da cama e ficou encarando-a. Em alguns momentos da noite Anahí se mexia, virava de um lado para o outro na cama e chegava a fica de bruços, mais ainda não acordava.
O silêncio do quarto, mais a paz e o cansaço do dia inteiro, acabou levando Alfonso ao sono, era bom saber que enfim ela estava protegida e bem cuidada aquilo aumentava sua paz interior.
Depois de umas duas horas dormindo, Alfonso abre os olhos assustado e olha o quarto a sua volta, a cama estava se mexendo mais uma vez, mais dessa vez ele viu Anahí abrir os olhos e olha-lo atento.
Alfonso: Como você está? Sente alguma coisa Anahí? - Ela coçou os olhos ainda perdida, depois voltou a encara-lo e deitou novamente, Alfonso sorriu.
Anahí: Minha cabeça dói um pouco, o que você faz aqui? Que horas são? Cadê a Katy? - Ela perguntou voltando a se sentar, Alfonso mudou sua postura e se aproximou um pouco mais da cama, ainda sentado.
Alfonso: Calma, uma pergunta de cada vez, são duas e meia da madrugada, a Katy foi pra casa dela e...você não lembra de nada da noite anterior? - Anahí negou com a cabeça e ele se levantou sentando na berada da cama ao lado dela. - Você foi na festa com a Katy e um maluco te deu um alucinódico, tentou transar com você mais a Katy chegou antes e me ligou, ela foi pra casa com o meu carro e eu fiquei para saber como você ia acordar e tudo mais. - Anahí passou a mão pelos cabelos e o prendeu em um coque despochado, depois puxou a manta que antes lhe cobria e a abraçou com força em forma de proteção.
Anahí: Ele fez... - Alfonso arqueoou as combrancelhas e negou com a cabeça. - Obrigado, por tudo. - Alfonso sentiu que aquela frase soou com duplo sentido, mais deixou passar.
Alfonso: Preciso ligar para minha mãe, ela deve estar pirando. - Alfonso se levantou e estava saindo do quarto, quando sente a pele macia e leve entrar em contato com a sua, no mesmo momento ele se vira e encontra Anahí de joelhos na cama indo a sau direção. - Aconteceu algo?
Anahí: Alfonso, desculpas pelas coisas que te falei ok? Eu perdi a cabeça e acabei te chamando de covarde, depois de hoje, você só me provou que é mais corajoso do que eu. - Uma lágrimas rolou pelo olhar de Anahí, ele se sentou novamente ao seu lado e a secou.
Alfonso: Não tinha o que fazer Anahí, você estava drogada, no seu lugar eu também... - Anahí o interrompeu.
Anahí:Não estou falando de hoje Alfonso, quando recebi a notícia da morte dos meus pais eu fugi, corri pela cidade e só parei quando perdi todas as minhas forças, não conseguia aceitar que coisas ruins acontecessem com pessoas boas. - As lágrimas começaram a rolar, nunca havia dito nada daquilo para ninguem, nem ao menos conversara sobre aquilo com o irmão, não sabia o por que, mais Anahí tinha necessidade de dividir aquilo com ele. - Eu fugi, corri, me perdi, tentei me achar mais já era tarde demais, então fugi de novo e acabei aqui em Tree Hill, por isso vim pra cá Alfonso, não conseguia aceitar continuar morando na mesma casa onde meus pais foram felizes, mais ficar aqui e lembrar que foi aqui onde tudo começou, que foi aqui onde eu e meu irmão nascemos, isso tá doendo muito. - Anahí soluçou alto, Alfonso sem saber o que fazer segurou as mãos dela entre uma de suas mãos e lhe afagou um ombro.
Alfonso: Ei, você não é covarde por isso, você só sente, sentimentos são bons, mesmo esses tão doloridos. - Alfonso se aproximou dela e, ao ver seus olhos se abaixarem em direção a cama, ele segurou seu rosto entre as mãos e lhe afagou a bochecha. - Eu ouço história das amizades que haviam aqui em Tree Hill quando eu era apenas um bebê e sempre me emociono, por que uma coisa que sempre ouço é como Brooke era uma mulher incrivel, que abria mão de tudo pelos amigos e que, mesmo sendo rica e meio patricinha, Brooke amaureceu muito nos anos em que viveu aqui, ao lado de seus amigos. - O coração de Alfonso se partia com cada lágrima solta por Anahí, era dolorido vê-la sofrer e não poder fazer nada. - Ela teria orgulho de você Anahí, teria não pelo fato de você ser forte o tempo todo e não permitisse sentir algo, mais por você ser fragil e corajosa, ser durona e sensivel, ser inteligente e integra, tenho certeza disso por que eu tenho orgulho de você por ser quem você é.
Anahí não se conteve e o abraçou, era muito bom ouvir tudo o que ele havia dito. Ninguem podia imagina o tamanho da alegria que ela sentia de ouvir tudo aquilo, mesmo assim as coisas não deixavam de ser doloridas. Alfonso guiou uma mão sua até a cintura de Anahí e manteve a outra em suas costas, as duas faziam o mesmo trabalo de puxa-la cada vez mais para perto dele.
Mais toda aquela proximidade ocacionou o inevitavel, era claro a atração que havia entre ambos, não podiam mais se conter, ambos queriam, ambos sentiam, ambos desejavam. Era algo forte, algo sem explicação, Alfonso sentia o coração bater mais forte, Anahí queria mais sabia que não podia fazer isso, nem com ela nem com Alfonso. Então, depois de calcular todos os prós e contras, enfim Anahí...