Fanfic: Story Of My Life | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Alfonso encostou seus lábios na bochecha de Anahí e foi descendo, se aproximando cada vez mais da boca pequena e carnuda da menina. Anahí não exitou, deixou que o momento acontecesse como tinha que ser, não conseguiria evitar aquilo, não mas. Alfonso enfim encostou seus lábios nos dela e respirou fundo, os dedos de Anahí se perderam nos curtos cabelos de Alfonso. A cintura e a nuca de Anahí eram vasculhados pelas mãos grandes e fortes de Alfonso. O beijo se prolongou, Anahí abriu os lábios dando passagem para a lingua de Alfonso que vasculhou sua boca com avidez e sabedoria, tirando Anahí da Terra e levando-a a locura. Anahí brincou avidamente com a mão nos cabelos de Alfonso, ele sentia o toque macio e calmo dela e a cada troca de posição de seus rostos, ele sentia Anahí pedir por mais, via a imensidão do desejo dela.
O ar enfim se acabou, Alfonso sugou o lábio inferior de Anahí em busca de mais alguns minutos, mais não conseguia, o ar dela já havia se acabado também. Ao se separarem, Anahí ainda estava com os olhos fechados, Alfonso a segurava pela nuca e pela cintura, Anahí estava com uma das mãos na nuca de Alfonso e a outra puxava a barra de sua camisa.
Alfonso abriu os olhos e encarou o olhar confuo e perdido de Anahí ela não conseguia acreditar que se deixara levar por ele. Mesmo depois de tê-la ajudado, Alfonso continuava sendo aquele cara que a machucara no estacionamento mais sedo e que batera em seu melhor amigo, ele podia ter ajudado naquela noite, mais não deixava de ser o mesmo play boy de sempre.
Anahí: Eu...eu não podia, isso foi errado. - Anahí se levantou e correu para o banheiro, Alfonso continuou sentado por alguns minutos encarando o lugar onde antes ela estava, o que havia acontecido? O que fizera de errado para ela? O que ela tinha? Alfonso ficou com medo e assustado, não queria ter machucado ela, pra falar a verdade nem sabia o que havia acontecido para ela ficar daquele jeito, só queria que ela saísse e contasse o que havia acontecido.
Anahí bateu a porta do banheiro com força e escorregou pela porta sentando-se no chão, as lágrimas agora ainda rolavam, era lágrimas doloridas, lágrimas sofridas, sentia necessidade de xingar, gritar, bater, qualquer coisa mais queria botar aquilo pra fora. A dor dentro de si era forte, foi então que ela lembrou de alo que já havia feito no dia em que seus pais morrera, algo perigoso mais que serviu no momento, algo que ajudou ela a parar de sentir naquele momento.
Anahí ligou a banheira no máximo e tirou suas roupas, entrou na banheira e desligou a torneira quando a água começou a bater em seu pescoço. Sem pensar duas vezes, esticou o braço e pegou a lamina da gilete que estava na beirada da banheira. Esticou o braço e contou até três, derrepente o sangue começou a escorrer, a pele ardia, o coração batia mais rápido, o sangue caía na agua sujando tudo, e lá estava o primeiro corte. Depois outro e mais outro, ao total naquela noite foram quatro, mais na primeira vez em L.A foram seis, a dor que sentia dentro de si passava para o local onde agora sangrava muito, parava de pensar no motivo para sua dor interna e pensava na dor do ferimento em seu braço, de uma forma não identificada aquilo aliviava a dor que ela sentia e a cada corte as tristezas iam rolando junto ao sangue para a água.
Quando acabou com aquela insanidada, Anahí guardou a lamina no mesmo local de antes e jogou o braço para dentro da banheira deixando a água levar o sangue, doía, é claro que doía e muito, mais aquela dor era melhor do que a de antes.
Anahí esticou a cabeça para trás, encostando-se na parte de trás da banheira, e fechou os olhos, não podia ter beijado Alfonso, nem mesmo podia ter pensado em algo assim. Dá ultima vez que se apaixonara se entregara de corpo e alma e só o que recebeu em troca foi ofensas e humilhações, sabia muito bem o estilo bad boy de Alfonso e fora o mesmo de seu antigo "namorado", não ia se magoar de novo, erra é humano persisti no erro é burrice, já dizia sua mãe.
Depois de longas horas ali, Anahí enfim saiu e se enrroscou em um ropão, jogou a água da banheiro fora e limpou todas as manchas de sangue que ficou nela. Na pia do banheiro, Anahí limpou o braço e o secou, cobriu o pulço com a manga do ropão e, depois de respirar fundo, saiu do banheiro voltando para o quarto. Alfonso já não estava mais na casa e nem tinha sinais seus no local, deixara um bilhete em cima do criado mudo que ele não fizera questão de ler. Anahí vestiu um curtissímo short de um de seus baby dolls e um casaco de moletom que caía perfeitamente em si.
Anahí correu para a cama e se deitou, cobrindo-se com a manta que antes estava usando, era díficil de acreditar no que acabara de fazer, não devia era errado, ela sabia disso, prometara nunca mais fazer e nunca mais deixar a tristesa abatera assim, mais era difícil, antes sabia que podia contar tudo para Brooke todas as suas tristesas e alegrias, mais agora? Agora, não tinha com quem conversar, não tinha com que falar, nem em quem poder confiar. Estava sendo díficil de dividir suas tristezas com alguem, só queria acordar e achar que tudo não passou de um pesadelo, mais já tentara e de nada adiantara.
Anahí enfim pegou no sono, mais ali, naquela noite, naquela menina, em seu pulso ficara as marcas de uma tristeza extrema, uma tristesa sem limites e sem soluções. Mais para toda essa dor terminar, Anahí teria que se permitir sentir, teria que se permitir se feliz e todos esses sentimentos ela só tinha ao lado de Alfonso.