Fanfic: Story Of My Life | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

"Faz seis meses. Exatamente seis meses e quatro horas que você foi embora. Nem parece né? Pelo menos não pra você, vejo tudo pelo que você está passando e tudo o que você está conquistando com o futebol, você está feliz, conseguiu seguir em frente, isso é bom. Eu acho. De certo modo eu também consegui, toda aquela dor, aquele sofrimento, aquela amargura, tudo...sumiu, certo dia acordei e percebi que já não sentia mais, estava dormente desejei não senti e deu certo.
Muitas pessoas estão falando no meu ouvido ultimamente, por isso voltei a te escrever, voltei a sentir sua falta principalmente por causa disso, você não me cobrava, você me ouvia e me entendia, ao contrário deles. Agora consegui ficar dormente enquanto eles falam comigo, simplesmente aperto a tecla mude e já não ouço e nem sofro mais, prefiro assim.
Li as folhas do esporte no jornal, todos te adoram, está sendo disputado a tapas por times importantos do exterior e do país. Isso é bom, não? Ainda falta seis meses, seis meses para o seu maldito contrato acabar e você voltar, prometo que serei mais normal e menos disumana quando você estiver aqui, mais agora só assim consigo me virar bem sem você.
Meu irmão veio passar um tempo aqui, chegou a duas semanas acho que isso ajudou um pouco, prefiro que ele não saiba da dor que ronda meu coração. Mesmo assim ele percebe que algo está diferente e a todo custo quer que eu vá para Amsterdã morar com meu avós paternos, ele acha que será melhor, eu não. Então por causa dele, voltei para as cheeleaders e Katy está vestejando, falata apenas cinco semanas para o campeonato e nós duas queríamos que você estivesse aqui.
Tenho que ir, já está na hora do colégio, não posso me atrassar. Ah...passei na sua mãe ontem, ela sente sua falta. Se cuida, beijos."
Anahí guardou o pequeno caderno rosa debaixo no cochão e pegou a bolça correndo para a garagem e entrando no volvo. Desde a partida de Alfonso que ela andava fazendo isso, escrevia para Alfonso como se fosse possível enviar, claro ele nunca encostaria naquele caderno, mais era bom escrever e desabafar com "ele", afinal de contas o caderno teria a mesma reação que Alfonso com tiudo o que Anahí escrevera.
Anahí encostou o carro no estacionamento do colégio e olhou a vaga a sua frente, agora ocupada pelo carro de Katy. Sempre que chagava ali sentia que faltava uma enorme parte sua, sentia como se seu coração fosse atravessar o peito e voar direto para Nova Iorque e esquecer do resto, mais prometera para ele que iria esperar e que se manteria forte, não iria falhar.
Por fim olhou para o próprio corpo e sorriu sem vontade, estava por fim usando as roupas das torcedoras, e se sentia tremendamente estranha com aquele trages. Pegou a jaqueta azul e amarela no banco de trás e se vestiu rápido pegou a mochila e desceu do veículo trancando-o.
O sinal já havia batido e isso significava que mais uma vez estava atrasada novamente, normalmente estas coisas vinham acontecendo com muita normalidade. Anahí bateu na porta e se sentou no seu lugar de sempre, Enrique a encarou perplexo, não era pra menos a menina que havia chegado ali à alguns meses não era mais a mesma, Anahí estava magra os olhos fundos e o olhar sem expressão, sabia exatamente que esse mal tinha nome e sobrenome mais quando tentará conversar com ela não tinha chego a lugar nenhum por isso tentara evitar.
Como sempre, depois da aula, Anahí treinou com as meninas até as cinco e voou para o vestiário para se trocar. Tomou um banho rápido e se enrrolou em uma toalha, entrou na primeira cabine e vestiu um curto short jeans rasgado nas pernas, uma bata sem manga com uma enorme bandeira dos EUA e um jaqueta azul de couro. Ao sair da cabine, Anahí prendeu os cabelos em um rabo de cavalo, arrumou as roupas de cheeleaders na mochila e, ao sair do banheiro, tombou com Katy.
Katy: Só assim pra mim poder te ver né? - Ela zombou entrnado no banheiro e soltou o coque do cabelo.
Anahí: Eu estou um pouco distante ultimamente né? - Katy a encarou através do reflexo no espelho, e soltou uma alta gargalhada. - Não brinca, Katy.
Katy: Um pouco, Annie? Um pouco?  Desde de que o Alfonso foi embora você largou a galera, depois voltou, não saí mais com agente, vive cheando atrasada, está sempre ocupada e à semanas que não atende um telefonema meu, é eu realmente acho que isso é muito mais que distante. - Katy pegou sua roupa dentro da mochila e se direcionou para a parte dos choveiros.
Anahí: Você não entende, nem você nem ninguem. - Anahí ia sair do local quando Katy a seurou pelo braço.
Katy: Está díficil pra mim também, tá? Sinto falta dele, quero tê-lo de volta e preciso dele aqui. Toda noite eu choro e todo dia eu tenho que fingir que nada aconteceu. - Katy abaixou o olhar e sorriu irônica. - Meu coração parte em mil pedaços toda vez que o vejo na tv e não posso toca-lo, estou feliz pelo sucesso dele mais preferia tê-lo aqui, comigo, com agente. - Anahí a olhou perplexa, por mais que neasse era exatamente isso que estava sentindo. - Então não vem dizer que eu não entendo, por que eu estou passando pela mesma coisa.
Anahí: Desculpas, eu sei é só que...eu queria tê-lo pra mim, hoje, agora, pra sempre! - Katy sorriu e a abraçou, Anahí afundou a cabeça nos negros cabelos da amiga e derramou algumas lágrimas, lárimas que estava segurando a muito tempo. - Eu preciso ir, meu irmão está me esperando, até amanhã!
Katy: Tudo bem, só não suma mais, estou aqui para o que precisar. - ANahí concordou e saiu do banheiro deixando a amiga sozinha.
Sem pestanejar, entrou no carro e deu partida, tinha combinado de se encontrar com Jace em um restaurante na cidade para eles jantarem, ao perceber as lágrimas que insistiam em cair pegou o caminho mais longo e, como sempre nas ultimas tardes, passou no campo do lago e se lembrou dos momentos ali com Alfonso. Partiu direto para o tal restaurante com os olhos ainda inundados de lágrimas doloridas e geladas.