Fanfic: Story Of My Life | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Alfonso estava voltando da área de lazer atrás do prédio do colégio e indo para o vestiário atrás de Katy, ela havia saído com Anahí dá área de lazer a algum tempo e nenhuma das duas voltaram mais. Ao passar pelo enorme corredor com as portas das salas, Alfonso começou a ouvir soluços baixos e abafados, mais mesmo assim dava para ouvir. Depois de virar a direita e entrar no corredor dos memoriais e troféus, Alfonso se aproximou do ármario da turma de 2000 e a viu, ela estava sentada no chão, ao lado do ármario, o rosto afundado nos joelhos e os braços abraçando as pernas com força.
Alfonso não sabia o por que mais sentiu seu coração se contrair com aquela cena, com calma se aproximou dela e se sentou ao seu lado abraçando-a de lado e trazendo-a para perto de si. Ela não esboçou nenhum movimento, continuou abraçada a ele e chorando rios e rios. Alfonso sentiu vontade de matar Katy, a amiga não tinha mal coração só que às vezes não tinha tato para falar com pessoas mais sensíveis que ela. Com carinho, Alfonso acariciou seu cabelos e a encarou.
Alfonso:Vem comigo, vamos sair desse chão. - Anahí não se moveu, então com calma Alfonso se levantou e a puxou pela mão, ela se aproximou dele. Alfonso esticou o braço e pegou a bolça dela colocando-a sobre o ombro. Os dois caminharam de mãos dadas até o estacionamento onde Alfonso se aproximou do seu carro e abriu a porta.
Anahí: Olha, você foi muito legal comigo, mais não, não posso entrar no carro de estranhos. - Anahí tentou pegar a bolça do braço dele mais não adiantou muito.
Alfonso: Prazer, Alfonso Scott, jogo no time de futubol e sou o capitão, não namoro e moro com minha mãe. - Anahí não se controlou e sorriu. - E acabei de tirar um lindo sorriso de uma linda garota.
Anahí: Pra onde você pretende me levar posso saber? - Alfonso sorriu.
Alfonso: Vamos na quadra do lago, você precisa respirar ar puro. - Alfonso, com carinho, a empurrou para dentro do carro e puxou o cinto dela, lhe entregou a mochila e depois foi para o banco do motorista dando partida no carro.
A viagem até a guadra foi silênciosa, só o barulho da música que tocava no rádio e a de Alfonso mandando mesnagem para Katy dissendo que tinha saído e não voltaria tão sedo. Dez minutos depois, Alfonso parou o carro no gramado ao lado da quadra e desceu junto com Anahí.
Anahí: Esse lugar é lindo. - Ela comentou se aproximando do local da pequena arquibancada e sentando-se, Alfonso se sentou ao lado dela e sorriu.
Alfonso: É mesmo, eu não acredito que sendo filha de quem é nunca veio aqui. - Alfonso começou a se arrepender do que disse quando as lágrimas começaram a rolar dos olhos de Anahí. - Ei desculpas, eu soube o que houve, sinto muito.
Anahí: Tudo bem....é só....dolorido. - Anahí comentou limpando as insistentes lágrimas. - Parece que todo mundo sabe mais da minha mãe que eu mesma, não sei de nada do que ela viveu aqui direito, só sei o que ela me falava.
Alfonso: Pois eu conheço uma pessoa que pode te contar absolutamente tudo sobre ela, uma pessoa que a conheceu tão bem que você nem imagina. - Alfonso se levantou e esticou o braço para ela. - Venha, vou te levar até lá.
Anahí concordou e se levantou os dois voltaram para o carro e Alfonso deu partida indo para aárea comercial da cidade. Nesse trageto ele começaram a conversar, Anahí perguntava coisas sobre a cidade e Alfonso perguntava coisas sobre ela, ele havia se encnarado por ela e estava feliz de tê-la por perto. Não demorou muito e ele parou o carro em frente a um café, o lugar estava calmo mais era muito bonito.
Alfonso: Mãe! - Alfonso gritou quando entraram no local, loo uma mulher baixa e nova se virou, ela devia ter uns 30 ou 35 anos e era bem cuidada, tinha curtos cabelos cor de mel, os olhos eram do mesmo tom esverdeado que o Alfonso e o corpo era magro e pequeno, dando um porte angelical aquela pesssoa.
XXX: Oi filho, tudo bem? - Ela perguntou encarando-o, Alfonso sorriu.
Alfonso: Mãe, essa é Anahí uma colega nova do coégio, Anahí essa é minha mãe... - Anahí o interrompeu.
Anahí: Cléo? É você? - Cléo encarou Anahí por longos minutos até perceber de quem se tratava, a emoção foi forte e Alfonso viu as lágrimas começarem a rolar dos olhos da mãe.
Cléo: Você é tão parecida com ela e tem o mesmo olhar que ele. - Ela sussurou com um fio de voz, Anahí sorriu tímida. - Sinto muito por tudo o que aconteceu, venham sentem-se. - Cléo os acompanhou até uma mesa afastada e silênciosa, depois se sentou ao lado de Alfonso.
Alfonso: Mãe, a Anahí disse que não sabe nada sobre a época que a Tia Brooke morou aqui, eu pensei que talvez você pudesse contar algumas coisas à ela. - Cléo concordou com um aceno de cabeça.
Cléo: Brooke era sempre a alegria do grupo, viviamos coladas e eu me lembro como se fosse ontem o dia que nos conhecemos, ela estava "drogada" de analgésicos e eu a acompanhei até em casa, depois disso nossa amizade só cresceu, por isso dei a ela o caro de madrinha do meu filho. - Ela acariciou o braço de Alfonso o mesmo sorriu. - Sua mãe era uma pessoa incrivel e eu nunca suspeitei que ela e o Julian fossem viver muito felizes, - Cléo respirou fundo e olhou para fora do café. - Quando soube do que tinha acontecido fiquei arrasada, não conseguia imaginar como ficaria nossas vidas sem aquela pessoa para ilumi-la, Brooke sempre foi e sempre será um anjo nas nossas vidas, uma pessoa incrivel que não merecia perder a vida assim.
Anahí: Como ela e meu pai se conheceram? - Anahí perguntou curiosa, Cléo não se controlou e sorriu.
Cléo: Sua mãe tinha acabado de sair de um relacionamento enrrolado com um amigo nosso e não confiava mais em homem nenhum, vivia enfurnada no trabalho e era só isso que ela queria. - Pausa. - Então certo dia aquele loiro metido apareceu na cidade e, como todos nós, se encantou por aquela garota, ele veio atrás da sua tia Peyton, uma loira, e acabou levando sua mãe, uma morena.
Anahí: Eles eram... felizes enquanto moravam aqui? - Anahí perguntou curiosa, Cléo sorriu.
Cléo: A vida da sua mãe se resumia nessa cidade, ela nasceu e cresceu aqui ela era incrivelmente feliz aqui. - Cléo sorriu. - Seu pai não, ele queria L.A de qualquer jeito, só que amava demais sua mãe para deixa-la para trás, então seu irmão nasceu e, se antes eles não se separavam, depois então nem se fala. Os dois foram muito felizes aqui sim.
Alfonso observava a cena com um olhar diferente, estava feliz de ver Anahí melhor, mais a idéia de ter perdido sua tia, ainda mexia muito com ele. Na infância, ele era muito apegado a Brooke, mais quando ela se mudou as coisas simplesmente mudaram junto com ela, agora ter de volta uma parte tão importante da vida dela, ela algo inexplicável.