Fanfic: Always be Together - 1ª e 2ª Temporada Terminadas | Tema: Vondy - ( Romance e hot )

Capitulo 33 - Quem é?

2ª Temporada

POV Susan Brown

— Tem certeza que é aqui o colégio da garota? - perguntei para Frederico, ele estava no banco do passageiro ao meu lado. Estacionei o carro na calçada alguns metros do colégio.

— Claro, eu fiquei duas semanas vindo aqui ao seu comando e eu vi a garota loira de olhos claros sair - ele pegou um pacote de doritos no porta luvas.

— Acontece, que não se trata de qulquer pessoa, se trata da minha filha! - falei um pouco irritada.

— Abaixa bola ai Sus - ele falou com a boca cheia de doritos - Passamos mêses investigando por onde realmente a sua filha andava e agora estamos aqui - ele falou tranquilo.

Eu não estava nada tranquila. Meu coração estava apertado e meu estomago embrulhado. 15 anos haviam se passado, desde o dia em que eu abandonei Amélia, que hoje não tem mais esse nome. Me arrepende até o ultimo fio de cabelo, por te-la largado, errei feio e me culpo amargamente por isso. Eu era um criança ainda, tinha apenas 16 anos quando eu a deixei com a minha tia Graça, eu queria viver minha vida e naquela época uma criança não seria uma coisa boa, eu fui usada por Ricardo, amor de adolescente, achando que nos casariamos e seriamos muito felizes. Po/rra nenhuma, quando fui ver estava grávida ele meteu o pé e eu fiquei sozinha no mundo, sozinha mesmo. Meus pais me expulsaram de casa ao saber da gravidez, a unica pessoa que me deu uma mão, foi essa tia Graça, que apeas de ser muito velhinha e hoje provavelmente, logicamente está morta. Devo muitas coisas a ela, principalmente por te cuidado da minha pequena Amélia.

Naquela tarde de verão no interior do estado, bairro simples, pessoas normais. Acordei cedo e apenas com um beijo de dispedida na minha filha eu a deixei para trás com um ensamento bobo de adolescente de apenas conhecer o mundo e o amor verdadeiro. Ja sofri demais nessa vida, já errei pra caramba, mais ainda estou de pé, apenas por ela, por Amélia. Em meio a essa jornada encontrei Frederico ou Fred, como eu costumo chamar. Quando sai do México e fui para Nova Yorque, encontrei ele em um café, nessa noite eu não tinha nem lugar para ficar, fui expulsa do condomino meia boca que eu estava hospedada e fiquei jogada na rua, até que encontrei essa cafeteria aberta, entrei, e eu e Fred conversamos. Contei tudo o que aconteceu comigo ele deixou eu dormir nos fundos do café. Passei uns quatro mêses dormindo em um sofá velho, mais era melhor do que o chão frio da rua. Em troca trabalhei para ele como bartender, eu não sabia nada sobre café, mais aos poucos aprendi. Depois de muito tempo ficamos cada vezes mais proximos. De melhores amigos, para ficantes até namorados.

Diferente de todos os outros homens Frederico não me condenava pela minha história, ela era mais amigo do que namorado. Por ser mais velho que eu, eu o achava bem criança as vezes. Fred era o melhor homem, sempre me ajudava em tudo, eu o amo demais e agradeço a ele por tudo que fez por mim. Seus olhos claros, cabelos lisos, sua barba mal feita e o seu estilo vintage me fascinou, ou melhor ainda me fascina até hoje. Ele é um ótimo companheiro, me fez superar todo o meu sofrimento e hoje posso dizer que estou bem, por que em meio ao nosso amor, nasceu um fruto para o qual eu do muito valor, para o qual eu entregaria minha vida, pelo qual eu estava tentando fazer tudo o que eu não fiz com Amélia. Noel, meu pequeno de 1 aninho de idade, com certeza o nascimento dele me fez uma pessoa melhor, muito melhor do que Fred já tinha me tornado. A vida me deu mais uma chance e agora tudo mudou Fred tem suas cafeterias espalhadas pela cidade em que vivemos Nova jersey e eu tenho uma loja de sapatos na mesma cidade. Estamos morando em um apartamento pequeno e simples de uma cidade longe da capital a uns 7 mêses e depois de resolver as coisas aqui, pretendemos voltar para E.U.A.

— Qual o programa dela para hoje? - perguntei retocando o baton no retrovisor externo.

— Bom - ele limpou as mãos na calça e abriu o porta luvas e pegando uma agenda azul - O portão do colégio abre as uma da tarde, ela costuma sair sempre acompanhada de um garoto e as vezes de algumas meninas, isso as 13:05 da tarde - ele olhou na agenda e depois para mim - todos os dias tem um segurança a sua espera, ela entra em um carro preto e vai para casa que fica a uns 30 minutos daqui - ele me encarou - Fiz o trajeto pelo menos nove vezes essa semana, para ter certeza.

— Hum, bom trabalho - Fred nunca foi especialista em invertigação, mais estava indo super bem como detetive - e ela vai para algum lugar hoje? - perguntei um pouco curiosa.

— Mandei alguns caras ficarem na cola de Christopher e Dulce, para saber algo mais. E por sorte hoje ela vai do colégio direto para natação, que fica quase na saida da cidade - ele me informou.

— Ok - suspirei - pega as fotos para mim por favor - pedi educada.

Ele destravou o sinto e inclinou o corpo para pegar uma pasta no banco de trás.

— Aqui - ele me deu duas fotos. Uma de Amélia ou Melissa como estão chamado elae outra minha. A foto foi tirada um pouco de longe, mas dava para ver ser rostinho branco e seus olhos claros como o meu, seu cabelo voava ao vento. Na outra foto, era uma minha, na mesma idade dela, na formatura da escola. Essa era prova de que Melissa era realmente Amélia, ela era igualzinha, quando eu tinha 15 anos. Tudo era igual, olhos, boca, sorriso, cabelo. TUDO! Essa era minha filha.

Deixei um par de lagrimas cair sobre a foto. Respirei fundo e senti as mãos macias de Fred segurar meu rosto e virando o mesmo para encara-lo.

— Ei, não chora agora, estamos mais proximos do que você imagina - ele me deu um selinho.

— Mas é tudo diferente. Ela tem um familia agora, uma pai, uma mãe - respirei fundo tentando controlar as lagrimas.

— Cade aquela minha gata, que luta pelo que quer. Vai desistir agora? depois de anos procurando? - ele arqueio as sobrancelhas.

— Não - falei determinada - não vou - tentei sorrir.

— Isso - ele me abraçou - essa é minha gata - Olha - ele se afastou nossos corpos - o portão já abriu. Fica de olho, ela vai sair jaja.

Olhei para frente, e meu coração estava acelerado, eu já tinha visto ela outras vezes. Como aquela vez no shopping, que ela estava com a Dulde Maria, meu coração parou por alguns minutos só em ve-la, tão proxima de mim. Agora eu estava mais nervosa do quen nunca, meu coração estava em pleno choque e a qualquer momento eu sentia que teria um infarte, desde então eu nunca me aproximei tanto quanto agora, nos iriamos seguir a garota e tudo, e era isso que me deixava mais nervosa.

— Olha, ela entrou no carro preto, aquele que estava do outro lado da rua - eu olhava para rua, mais meu pensamento estava distante e eu nem precebi ela entrando em lugar nenhum. Sabe aquele momento que você fica olhando fixamente para algum ponto e não consegue voltar para o seu mundo? então, eu estava assim - Vamos Sus, se não perdemos ela de vista - ele falou um pouco alto me tirando dos meus devaneios.

— Tudo bem - minhas mãos estavam um pouco tremulas, mal conseguia segurar no volante. Tive a leve impressão de estar suando igual uma porca gorda.

— Quer que eu dirija? - ele percebeu que eu estava nervosa.

— Não, estou ótima - respirei fundo me recompondo.

— Então vamos, eles viraram a esquerda - liguei o carro e segui o carro preto que acabara de sair - mantenha um distância favorável.

— Ok, sou apenas loira e não burra - falei um pouco ignorante. Quando eu estava nervosa ou irritada, acabava descontando em pessoas. Esse era o meu pior defeito - Já temos um plano para amanhã a noite certo? - perguntei mais calma.

— Claro, se você estiver certa que devemos continuar, pode contar comigo - ele deu um sorriso seco.

— Não vou desistir, já foi meio caminho andado e antes de tomar qualquer atitude teho que conquistar a confiança deles - entrei em uma rua deserta e saindo na rodovia.

...

POV Christopher.

Já eram quase 11 da noite e eu ainda estava preso naquela empresa, mas já estava quase de saida. Com o telefone entre o ombro e a lateral do meu rosto, conversava com o meu assessor e organizava algumas papeladas da mesa. Tudo ao mesmo tempo, sem as secretarias para me ajudar eu estava quase morrendo de trabalhar.

— Remarque as reuniões da tarde para noite. Tenho algumas entrevistas para vaga de secretaria da empresa...Ok...Nos falamos amanhã - desliguei o telefone e coloquei no bolso da calça sarja preta.

Guardei os documentos mais importantes nas gavetas e outros relátorios coloquei em minha pasta para levar e resolver em casa. Depois de pegar minhas coisas, sai do escritorio trancando minha sala. Enquanto caminhava pelos corredores vazios da empresa tinha a sensação de estar sendo vigiado, olhei para os lados e não tinha ninguém além de mim. Todas as mesas vazias, computadores desligados, alguams luzes acesas e um vento gelado vindo das janelas com persianas abertas. Antes de entrar no elevador, por força do habito coloquei as mãos no bolso da calça e vi que as chaves do carro não estavam lá.

Droga.

Caminhei de volta para minha sala, com certeza estaria lá. Escutei um barulho de canetas cairem no chão. Me assustei, quem estaria ali? Os vigias só ficavam do lado de fora da empresa. Coloquei minha maleta em um das mesas dos funcionarios e andei devagar entre os espaços das mesas até a onde o barulhos tinha vindo.

— Quem está ai? - perguntei um pouco alto, mas ninguém respondeu. Fui caminhando de costas procurando por alguém e bati em algo - Quem é você? - perguntei um pouco assustado para aquela mulher que eu nunca tinha visto na vida. Minha mão percorreu a parede procurando o interruptor, para poder ve-la melhor.

Boa noite amores. Comentem