Fanfic: Always be Together - 1ª e 2ª Temporada Terminadas | Tema: Vondy - ( Romance e hot )

Capitulo 55 - Encontro

2ª Temporada

Na semana seguinte...

Era sábado e o dia estava maravilhoso e convidativo, os passáros da manhã cantavam alegremente lá fora, eu havia acordado cedo para fazer a caminhada matinal e Chris continuou dormindo, todo largado na cama. Tudo parecia perfeito, até eu me lembrar que hoje seria o primeiro sábado que Mel iria ficar com Susan, o que me preocupava bastante, mas era lei, o que eu iria fazer a não sei aceitar?

Desci as escadas indo para a copa, já havia tomado um banho demorado para limpar todo o suor da caminhada, agora iria tomar um café da manhã. Estava usando uma roupa bem casual, shorts de algodão e uma regata preta. Meus cabelos estavam soltos e lisos.

— Bom Dia querida - Glória disse com o sorriso no rosto. Ela estava bem na ponta da mesa, com as mãos para trás.

— Bom Dia, Glória - Falei educada e me sentei na cedeira fofinha.

— Como está a menina Melissa, para esse final de semana diferente? - ela me serviu com um pouco de café.

— Não sei - mordi os lábios - provavelmente nada feliz - beberiquei o café.

— Ela irá se acostumar - Glória disse e saiu em direção a cozinha.

Desde o julgamento, Melissa havia ficado muito na dela, não conversava, ia dormir cedo (coisa que minha Melissa não fazia) não sai de casa, não tinha vontade de ir para o cursinho de inglês e nem para aula de natação, havia até desprezado o pobre Chad na terça-feira, quando o mesmo veio vê-la, e ela não quis nem sair do quarto. Ela estava diferente, talvez abalada, talvez confusa, talvez... eu não sei.

Conversamos a alguns dias atrás e ela disse que não queria passar os fins de semana com Susan e aquilo me tocou muito, ela pareceu muito sincera, eu queria impedir isso, mas não podia. Ela disse que não estava preparada e que queria que as coisas voltasse ao normal. Meu coração está partido até agora. Apenas lhe disse que deveriamos nos acostumar com essas mudanças.

Com todos esses acontecimentos eu nem consegui nem me concentrar na carreira, cancelei shows e até a gravação do meu CD que, eu não tinha mais estruturas para isso e decidi dar um tempo, até as coisas voltarem aos eixos, era o melhor a se fazer neste momento. Apesar da mídia estar enventando mil coisas ao meu respeito, era melhor me afastar, não seria saudavel para Melissa isso, ela já estava passando por muita coisa.

— Dulce, Sr. Fernando telefonou quando estava fora - Glória apareceu novamente na copa, me tirando dos devaneios - esqueci de avisa-la.

— Está tudo bem? - fiquei preocupada. Fazia algumas semanas que não falava com o meu pai, ele agora estava realmente livre e vivia em um apartamente no centro. Peguei um pedaço do pão de sete grãos e mordi um pedacinho.

— Ele disse que estava tudo ótimo e que não precisava se preocupar - ela sorriu.

— Obrigada, vou retornar para ele, assim que possível.

— Por nada querida - ela se retirou.

Na mesma hora que Glória saiu pela cozinha, Chris entrou pela sala, usando um shorts taktel preto, um pouco acima do joelho e estava s-e-m-c-a-m-i-s-a, meu Deus que perdição, uma toalhinha branca estava presa em sua cintura, seus cabelos estava molhados. Seu físico era perfeito, peitos definidos e abdomem trincado, biceps e triceps completamente definidos e fortes. O homem GATO!

— Bom dia bebê - ele me deu um selinho e seus lábios tinha um leve gosto de menta.

— Bom dia, vai malhar? - perguntei, limpando a boca com um guardanapo.

— Vou sim - ele pegou um uva verdinha no prato de frutas - Melissa já acordou?

— Ainda não, vou chama-lá. Susan disse que passaria aqui as Nove, e já são 8:30 - olhe no relógio dourado na parede.

— Eu estou preocupado - ele desparou se encostando na parede lisa e branca.

— Eu também e muito. Mas temos que confiar - olhei para ele.

— Eu não confio em Susan. Tudo isso está acabando comigo e eu não sei até quando vou aguentar Dulce - ele disse entre dentes.

— Precisamos aprender a confiar e a conviver com isso agora, eu sei, é dificil aceitar, mas ela agora vira sempre aqui. Vamos conviver muito com ela - fui sincera. Isso era a verdade e tinhamos que aceitar.

— Você tem toda razão amor - ele passou as mãos no rosto - Vamos aprender a lidar com as diferenças.

Um barulho de buzina vindo o jardim invadiu a casa.

Era Susan.

Meu coração deu uma leve saltada.

— Vai recebe-la. Vou acordar Melissa - Christopher me encarou com um pouco de desespero. Me levantei, caminhando até as escadas e indo até o quarto de Melissa.

Girei o fechadura dourada e a porta estava aberta. Esperava encontrar Melissa deitada na cama mas ela estava enfrente ao espelho arrumando os longos cabelos. Ela vestia uma calça jeans branca com estampas de florzinhas de cor-rosa-claro, uma camisa jean de tecido fino, a mesma estava dobrada até o cotovelo.

— UAL - fechei a porta e fui até ela. Aquilo tudo era ansiedade para o dia com a mãe biológica. Se fosse, pode ter certeza que me machucaria - porque tudo isso filha?

— Eu não queria nada disso, mas eu tenho que ir. Não tenho outra escolha, então é melhor fazer direito - ela se virou, jogando o cabelo para o lado - você pediu para minha aceitar da melhor forma possivel. É o que eu estou fazendo mãe - ela suspirou. Seu rostou tinha pouca maquiagem e seus labios estavam com gloss rosa.

— Tudo bem. Fico feliz que esteja aceitando filha. Eu e seu pai estamos aprendendo a lidar com tudo isso também - passei as mãos em seu cabelo macio arrumando-o.

— Vocês sabem que eu amo vocês, nada e ninguém vai substituir o amor que eu tenho por vocês - ela beijou meu rosto.

— Nós amamos você, e só queremos o seu bem - tinha um nó na mina garganta, mas eu não ria chorar, chega de choro - Agora vamos, é....Susan já está te esperando.

— Ok - ela respirou fundo - seja que Deus quiser.

— Qual quer coisa me liga - disse séria - q-u-a-l q-u-e-r c-o-i-s-a - repeti.

— Pode deixar - ela sorriu e pegou o seu Iphone dourado na comoda, o mesmo estava ao lado de um porta retrado onde tinha uma foto minha, de Chris e Melissa fazendo pose em uma praia de Ibiza. 

POV Susan.

Haviamos acabado de sair da casa dos Uckerman`s, eles haviam me tratado perfeitamente bem e até fiquei espantada e cheguei a desconfiar, mas depois me deixei levar e os tratei da melhor forma possível, com toda essa revira-volta em nossas vidas, é melhor começarmos a nos dar bem, se não nada podera pogredir.

Eu havia esperado muito tempo para chegar esse momento a sós com a minha filha. Eu estava nervosa, muito nervosa, qualquer um poderia perceber.

Melissa e Eu estavamos já dentro da minha mercedes, ambas caladas e aquilo estava sendo sufocante. Estava dirigindo para o meu apartamento para ela poder conhecer Noel e depois ela poderia escolher o que fazer, eu toparia qualquer coisa, contanto que ela estivesse ao meu lado para podermos conversar e nos conhecer melhor.

— Melissa... - parei no semafaro que havia ficado no vermelho - querida, eu quero começar esse encontro da melhor maneira possível mas se você não colaborar, será complicado - falei sincera. Toquei sua perna e a fiz me olhar ela respirou fundo e falou:

— Eu estou tentando, mas na minha cabeça só vem pensamentos ruins sobre você - ela pareceu bem sincera e aquilo doeu como uma facada no peito.

— Porque não tenta tira-los da sua cabeça e me enxergar como uma pessoa diferente - falei séria e dei a partida no carro quando o sinal abriu.

— Acho que não consigo - ela disse baixo, parecia desconfortavel no banco.

— Eu te ajudo - olhei rapidamente para ela e voltei minha atenção para enorme avenida movimentada - Está com fome? - mudei de assunto.

— Talvez - ela deu os ombros. É eu teria que ter muita paciencia.

— Vamos a algum lugar que você goste. Pode escolher qualquer cafeteria para tomar café - falei carinhosa.

Ela ficou em silencio.

— Vamos, diga - passei para outra faixa, quando a carro de trás deu seta.

— Eu gosto da cafeteria Starbucks, é a minha preferida - ela falou por fim.

— Que maravilha, é a minha preferida também. Vamos para lá, assim podemos conversar - fiquei feliz em saber disso.

Andamos mais 10 minutos, virei a direita entrando no estacionamento da cafetereria, o lugar não aparecia tão cheio. Descemos juntas do carro e caminhamos até a entrada e fizemos os pedidos. Quando disse que minha bebida favorita era frappuccino de frutas vermelhas com leite de soja, por incrivel que parece o seu favorito também era esse. Aquilo me deixou tão feliz, por termos algo em comum.

Pegamos os pedidos e sentamos na meda dupla do canto. O ambiente tinha cheiro de café forte e a luz era baixa, nos altos falantes tocava Sam Smith acustico e nas paredes tinham quadros de paisagens.

— Por que não me conta mais sobre você? - pedi educada, eu queria conversar.

Ela bebeu um pouco do seu frappuccino e me encarou, mordendo os lábios.

— Como é o colégio? - puxei assunto.

— É legal, eu gosto. As vezes eu fico muito sozinha em casa e quando estou no colégio é mais divertido. Mas agora que minha mãe não está mais trabalhando, eu prefiro ficar em casa - ela deu um sorriso pequeno quase impersebivel, mais meu coração acelerou.

— Que bacana filh... Melissa - suspirei. Aquilo era estranho para ela - Soube que você está namorando, como se chama o garoto? - perguntei interessada.

— Se chama Chad, ele é da mesma turma que eu - ela comeu um cookie de chocolate.

— Eu adoraria conhece-lo, deve ser um ótimo garoto, só pelo simples fato de ter te escolhido como namorada - toquei sua mão clara e ela seu rosto corou.

— Ele é maravilhoso - ela sorriu apaixonada.

— Aposto que é.

— Gostaria de conhecer seu filho. Minha mãe me disse que tinha um - ela comentou.

— Seu irmãozinho é maravilhoso e se chama Noel - falei feliz.

— Podemos ir ao meu apartamento para você vê-lo. Ele ficaria muito contente.

— Eu adoraria - ela deu um sorriso melhor que antes.

— Ele tem apenas um ano, e lembra muito você - bebi um pouco da minha bebida - Principalmente os olhos, são como uma piscina. 

Ficamos alguns minutos em silencio, ela mexia no celular e eu apena te admirava, como ela era bela, sua franja caia sobre os olhos e ela colocava atrás da orelha de cinto em cinco minutos.

— Melissa - ela me olhou - eu sei que tudo que está acontecendo é muito complicado para você. Derrepente eu apareço dizendo que sou sua mãe e dificil, eu sei. Você é totalmente acostumada com o seu lar e sua familia - falei com toda a sinceridade do mundo, meu coração estava apertado e em minha garganta se formava um bolo cada vez maior. Ela me olhava atenta, no inicio meia desconfiada mas depois pareceu acreditar - Eu só que que me de um chance de lhe mostrar que eu posso ser melhor. O tempo perdido eu não vou conseguir recuperar mais o seu amor, ainda é possivel. Todos merecem uma segunda chance - Segurei sua mão.

— Eu não sei o que falar - ela murmurou baixo e lagimas saiam do seu rosto - ta sendo muito complicado para mim. Eu não sei o que dizer, fazer e nem o que pensar - ela passou a mão no rosto.

— Não precisa dizer nada - apertei sua mão - faça o que o seu coração pede. Ele sempre diz a verdade - me aproximei e beijei sua testa.