Fanfic: Always be Together - 1ª e 2ª Temporada Terminadas | Tema: Vondy - ( Romance e hot )

Capitulo 56 - Quero te ver bem.

2ª Temporada

No dia seguinte.

Acordei com um vento forte e frio invadindo o quarto. Tentei me virar para o lado, mas o peso do braço de Christopher estava envolta da minha cintura, me apertando com um pouco de força, Chris tinha esse pequeno defeito de só conseguir dormir me agarrando. Sua respiração fazia consquinhas nas minhas costas e eu estava ficando agoniada, apesar de ser super conchegante estar em seus braços.

Depois de muita luta, consegui tirar os braços dele de mim. Ainda dormindo ele resmungava.

— Shhhi - selei os lábios dele e me levantei da cama. Olhei para o lado e a porta de vidro da varanda estava aberta, as cortinas de ceda da cor-preta voavam ao vento. Provavelmente Christopher havia deixado aberto. Fui até a porta a fechei a mesma, o vento estava forte e chovia bastante.

Procurei pelos chinelos e vesti. Peguei o robe azul marinho e vesti, enquanto caminhava até o banheiro tropecei em algum sapato que eu não vi de quem era, pois o quarto estava escuro e se eu acendesse a luz Christopher surtaria. Fiz minhas higienes matinais, quando sai olhei a hora no relogio dourado de pulso de Chris que estava na comoda e já eram 10 horas e 44 minutos do domingo.

Sai do quarto caminhando pelo enorme corredor de piso de porcelanato. Haviam várias portas de quartos de hospedes, banheiros e salas aleatórias. Eu achava aquela casa muito grande, apenas para mim, Chris e Mel, mas Christopher não queria se mudar, então o que eu poderia fazer? Isso mesmo, nada.

As paredes eram lisas de cores branca com quadros da familia, a pedido de Christopher. Haviam quadros de varios tamanhos, jeitos e cores, um quadro médio com bordas de ouro, que estava na parede esquerda havia uma fotografia na qual eu não me agradava muito, era uma foto minha e de Christopher abraçados quando eramos crianças, eu tinha nove anos e ele onze, estavamos no gramado da chácara de seus avós, eu usava óculos de grau, daqueles bem ridiculos arredondados e faltava alguns dentes na boca, eu estava bem gordinha e a blusa de florzinha estava bem apertada no meu corpo. Christopher estava melhor que eu, cabelos arrumadinhos, dentes certinho e sorriso encantador, eu mesma já havia tirado essa foto mais Christopher fez questão de coloca-la no corredor novamente, só porque ele estava melhor que eu. Mais teve volta, no quadro ao lado eu mesma fiz questão de colocar uma foto dele de quando tinha cinco anos peladinho no quintal da sua antiga casa, ele odiava aquela foto porque ele era magrinho e seu pai Vitor havia mandado raspar todo o seu cabelo. Mais a frente tinha um quadro grande de Melissa, a foto era de um book que ela fez ano passado, usava um vestido curto preto e fazia uma cara bem sexy, estava bem bonita, mas segundo Christopher estava vulgar demais e mandaria processar a fotografa. Dramático! Quanto mais eu andava mais fotos eu via e mais lembraças me apareciam na mente. Um quadro arrancou risos de mim, a foto mostrava eu, Chris e Mel na praia de Cancun, ela tinha apenas 4 aninhos, era a coisa mais fofa e doce do mundo, na foto eu e Chris sorriamos, mas Melissa chorava e saiu com uma cara mega brava, era a primeira vez que ela havia ido na praia, e Chris a fez a acreditar que a água era doce e a pobrezinha acreditou.

Por fim cheguei a quarto de Melissa. A porta estava destrancada então abri e entrei. Pelo visto Melissa havia acabado de acordar, ela estava sentada na cama, coçando os olhos, seus cabelos estava bagunçados e seu rosto estava amassado, estava fofa.

— Bom dia filha - falei em um tom suave e me aproximei de sua cama - que bom encontrar você acordada - me sente ao seu lado.

— Bom dia - ela falou cansada.

— Será que podemos conversar, você me parecia bem....estranha ontem a noite - falei calma.

— Está tudo bem mãe - ela me olhou,

— Não quer conversar? - perguntei sincera.

— Me de um minuto - ela se levantou e foi até o banheiro. Caminhei seu andar com o olhar, até ouvir a porta se fechar.

O celular de Melissa vibrava freneticamente a cada 30 segundos em cima da mesa de madeira planejada que ela usava para fazer trabalhos, mexer no nootebook e outras coisas. Fui até lá e peguei o celular haviam 15 chamadas perdidas de Chad desde a noite passada. Tinha alguma coisa ai, oh se tinha.

A porta do banheiro se abriu e ela saiu com um cara melhorzinha, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo cheio de tufos e sua blusa vermelha do pijama tinha gotas de água.

— Ok, você pode escolher, podemos conversar sobre Susan ou sobre as 15 chamadas perdidas de Chad - olhe para ela.

— Ai droga - ela pegou o celular da minha mão e bufou - ele não se cansa - ela virou os olhos nervosa. O celular vibrou novamente em sua mão, ela me olhou e depois olhou para o aparelho.

— Atende filha - falei.

— Não, até parece - ela falou nervosa e jogou o celular na cama - se ele tá achando que eu vou correr atrás dele como sempre. Ele esta muito enganado - ela falou irritada, andando pelo quarto. Aposto que seria mais uma briguinha boba, eles viviam nessa puta/ria de ficar sem se falar um dia e voltar no outro.

— O que aconteceu?- olhei para ela desconfiada.

— O QUE ACONTECEU? VOCÊ ESTÁ ME PERGUNTANDO O QUE ACONTECEU? - ela gritou descontrolada e se tacou na cama, mordendo o travesseiro.

— É, estou perguntando isso mesmo - falei calma. Ela era mais drámatica que Christopher, pelo amor de Deus. Eu deveria ganhar um premio por aturar esse dois.

— Primeiro esse veado fica dando mole para va/dia de quinta da aula de economia e depois ele me troca pelos garotos suados do time de futebol. Quer mais algum motivo para mim não atender ele ou esses está bom? - ela perguntou irritada e se sentou na cama.

— Ok, será que eu tenho que preparar uma panela de brigadeiro? - perguntei, querendo rir de tudo aquilo.

— Não, não precisa - ela se levantou determinada e respirou fundo - se ele ta achando que eu vou me acabar com chocolates, refrigerantes e cheetos como das outras vezes... - ela fez uma cara de choro - ele ta certo - ela grito estérica - preciso de algum doce - ela abriu a gaveta da mesa e pegou um saquinho de alcaçuz e colocou varios na boca - desgraçado - ela falou com a boca cheia de doces.

— Ok querida, vá com calma nesses doces- tirei o saqui de sua mão e coloque na pequena lixeira do quarto - Respira - ela respirou fundo - agora grite - ela me olhou sem entender e gritou - está tudo bem agora - sorri para ela e Melissa virou os olhos Essa tecnica de respirar e depois gritar me ajudava muito quando brigava com Christopher e passavamos semanas sem se falar - Sente-se por favor - pedi e ela se sentou na poltrona branca - Me conte como foi ontem.

— Ah - ela repirou fundo - para falar a verdade mãe, é tanta coisa acontecendo que eu sinto que estou prestes a ficar louca - ela suspirou.

— Você não irá ficar louca, pode ter certeza - lhe respondi.

— Tudo foi diferente do que eu imaginava que seria. Não sei...desculpa falar mãe eu senti algo diferente quando estava com ela. Ela me contou tudo o que aconteceu, disse a mesma coisa que você me falou a alguns meses atrás quando descobriu que ela estava de volta - ela falou sincera.

— Claro que sentiu algo diferente, ela é sua mãe, eu querendo ou não - tinha um nó se formando na minha garganta.

— Não, você é minha mãe, só você - ela falou sincera.

— O que mais conversaram? - desviei o olhar daquele olhos claros.

— Ela me levou para conhecer sua loja se sapatos. Me contou que tem uma rede de lojas em Nova Yorque, mas queria começar um novo negocio aqui - ela parecia destraida - Bom... - ela se levantou - Conversamos sobre muitas coisas, ela me tratou muito bem, se é tanto o que você queria saber - ela deu soltou um riso e se sentou no meu colo - mãe, eu estou tentando aceitar as coisas da melhor forma, pode acreditar - ela beijou meu rosto.

— Eu só quero te ver bem - sorri para ela e lhe abracei.

— Eu sei que quer - ela ela falou doce.