Fanfic: Always be Together - 1ª e 2ª Temporada Terminadas | Tema: Vondy - ( Romance e hot )

Capitulo 63 - Sequestro

2ª Temporada

Pov Susan

Acordei completamente atordoada, não encontrei meu Noel no berço. Olhei o guarda-roupa de Frederico e só tinha poucas peças dele, fui no quarto do bebê para ver se tinha coisas dele, os armarios estavam vazios. Na como havia um pequeno bilhete e eu reconhecia aquela letra de longe, o papel meio amassado dizia. 

Você perdeu 

- F 

— Ele não fez isso - senti um aperto no coração na mesma hora. Amassei o papel e joguei no chão.

Frederico guardava uma grande quantia de dinheiro em casa, dentro de um envelope que ficava no bolso de uma jaqueta que ele nunca usava. Corri até o guarda roupa, não tinha nem dinheiro e nem jaqueta.

DROGA, FILHO DA PU/TA

Ele não tinha direito de roubar meu filho, não mesmo. Peguei o celular para ligar para ele mas caiu na caixa postal. Demorei um tempo para processar o que estava acontecendo, uma noite eu tinha um homem e um filho e agora eu não tinha mais ninguém, meu mundo havia caido, só tinha....Melissa.

A campainha tocou e eu corri para atender, na esperança de ser Frederico e todo aquele meu pesadelo acabar.

Mas não, o pesadelo estava apenas começando.

— Margarida? - Me assustei ao ver minha assistente ali, parada na minha frente, ela lembrava muito aquela atriz Cobie Smulders - O que faz aqui? - dei espaço para ela poder entrar.

— Eu não poderia ficar lá sozinha, eles estavam me ameaçando de morte - ela falou assustada.

— Como é que é? - Perguntei um pouco alterada.

— Eles vão vir atrás de você, eles estão te caçando de porta em porta em Nova Yorque, eles tem contatos vão te encontrar - ela falou tudo muito rapido.

— Como assim? você falou que estou aqui? - perguntei brava.

— Não, claro que não!

— Ok - respirei fundo e encarei o chão tentanto pensar em algo, e tive um ideia - Você vai me ajudar - olhei no fundo do seus olhos.

— Ajudar em que? claro que não, já to envolvida demais nisso - ela falou nervosa.

— Então é assim eu te dou emprego e você me agradece assim? Quem estava com você quando aquele namoradinho de merda terminou com você e levou todas suas coisas? - falei séria, andando de um lado para o outro - Ah, foi o que eu pensei. Eu que ajudei - dei um sorriso falso.

Ela ficou alguns minutos em silencio.

— Tudo bem, eu ajudo - ela falou em um tom suave.

— Eu sabia, agora eu preciso que de um jeito de arrumar 3 passaportes para podermos sair do pais essa semana mesmo - falei grossa - e vamos fugir daqui, se eles estiverem mesmo vindo para cá...quando eles chegarem já vamos estar longe - me sentei no sofá.

— Acho que posso fazer isso - ela parecia meia incomodada.

— É claro que pode. Temos que sequestrar Melissa e eu preciso da sua ajuda - eu já tinha tudo em mente.

— Sequestrar, tá doida? - ela falou assutada.

— Qual foi? você acha que eu vou pedir permissão para tirar a minha filha do pais? Claro que não Margarida - falei um pouco alterada - Eu grampeie o celular da garota, só preciso saber onde ela vai estar e vamos dar o bote - cruzei os braços e dei um olhar diabolico para Margarida - Agora vai, dá um jeito de arrumar uns documentos falsos para gente e para Melissa, preciso desses passaportes até amanhã, no maximo - sai da sala deixando a mesma sozinha. Precisava me arrumar e achar Frederico, ele acha que é assim, ele sai com meu filho nos braços e eu não to nem ai. Ele estava bem enganado, eu já havia perdido uma filha uma vez e isso não aconteceria novamente.

Na manhã bem cedo do dia seguinte...

— Então, conseguiu as identidades? - Perguntei assim que Margarida entrou pela porta da frente, ela segurava uma pasta marrom nas mãos.

— Demorei, mas consegui, aqui estão - ela me entregou a pasta. Abri rapidamente.

— Ora, Ora, eu sou Valentina Mariana, você Victoria Miranda e Melissa Amanda Paz. Não tinha uns nomes piores não querida? - meu tom de voz era de desgosto.

— Esses foram os disponiveis para o momento, é o melhor que tá tendo, não temos muito tempo - ela falou grossa e eu não gostei daquilo, mas também não questionei.

— Ótimo - fechei os olhos por alguns minutos, pensando em tudo o que estava acontecendo naquele momento.

— E o Frederico, novidades dele? - ele me perguntou.

— Não, procurei ontem o dia todo, eu ligo no celular dele e diz que não existe - Peguei uma fotografia de Noel, a mesma estava em cima da mesa de centro de vidro fume, deixei um par de lágrimas cair sobre a foto.

— Eu tenho certeza que eles estão bem, porque não focamos em como pegar a menina, eu acho que isso é mais importante, agora - Margarida parecia mais fria.

— O que aconteceu com você? - limpei os olhos.

— Olha Susan, eu tenho pai e tenho mãe, meu pai esta doente, eu não posso deixa-los sozinhos e agora é o seguinte, se ficar o bicho pega se correr o bicho come, mas nesse caso é melhor arriscar correr - Ela falou seca e não tinha sentimento em sua voz.

— Porque veio até mim? - perguntei.

— Você já fez muito por mim eu lhe devo muitos favores. Minha mãe sempre disse que a pior coisa é dever favor, por que isso não se paga com dinheiro - ela molhou os labios com a lingua - Vou ficar de tocaia na casa dos Uckermann`s, vou ver o que posso fazer, qualquer coisa eu te ligo - ela tocou meu ombro e saiu pela porta.

19:02 - Noite do mesmo dia. 

— Pai e mãe, já estou indo - Melissa apareceu na sala de tv onde eu e Chris assistiamos ao um filme de ação, cujo o nome eu não me lembrava muito bem, por que eu nem estava prestando atenção, o brigadeiro estava mais interessante. Agora Chris, bom ele estava amando o filme, tanto que estava dormindo com a cabeça no meu colo.

— Tudo bem filha, você esta linda - lhe dei um sorriso. Melissa vestia um blazer rosa combinando com a blusa preta e o short destroyed.

— Obrigada - ela sorriu contente.

— Onde você esta indo mocinha? - Christopher abriu os olhos e se sentou rapidamente. Eu levei até um susto, seu cabelo estava todo bagunçado e sua cara estava toda amassada.

— No shopping - ela olhou o visor do celular.

— Quer que eu te levo? - ele perguntou quase caindo de sono.

— Pode ser, vou ligar para Sofia e dizer que não precisa mais passar aqui - ela falou sem olhar para nos, preocupada demais olhando para o celular.

— Viu minhas chaves? - Christopher perguntou meio sonolento. Seus shortes tactel estava caindo, mostrando metade da sua cueca boce preta.

— Esta no escritorio - lhe respondi.

— Vou esperar no jardim pai - Melissa lhe disse, enquanto Christopher caminhava até o escritorio.

— Tchau mãe - ela veio até mim e passou o dedo no prato de brigadeiro, enfiando uma grande quantidade na boca - Te amo - ele falou com a boca cheia.

— Tchau, divirta-se e tome cuidado - lhe dei um beijo no rosto - qualquer coisa me liga, para poder te pegar.

— Pode deixar - ela mandou um beijo pelo ar e saiu pela porta de madeira.

...

Pov Christopher

— Está entregue - parei o carro no estacionamento cheio do shooping central.

— Obrigada pai - Melissa abriu a porta.

— E meu beijo? - falei brincalhão.

— Ah claro - ela me deu um beijo rosto - Tchau pai - ela sorriu.

— Tchau filha, tome cuidado e te amo - passei a mão em seu rosto macio.

— Tomarei, mas eu acho que nada de grave pode acontece em um shopping - ela bricou, Melissa saiu do carro e bateu a porta e eu sai dali no mesmo estante.

Pov Susan.

— Ela está parada na entrada - Margarida destravou o sinto.

— Já sabe o que fazer, nada de grosseria com a minha filha. Aproveita a troca de seguranças e vai - lhe disse séria.

— Pode deixar - ela saiu do carro e foi ao encontro de Melissa. Eu via tudo de dentro da land rover freelander azul. Eu estava nervosa, nada poderia dar errado, eu pegaria Melissa e partiriamos rapidamente para o aeroporto. Mas comecei a ficar preocupada quando alguns pingos de chuva começou a tomar conta do parabrisa.

Droga, chuva não - Bati as mãos no voltante.

Margarida pegou Melissa por trás e tapou a boca dela com a mão. Margarida deveria ter falado alguma coisa no ouvido da garota, Melissa concordou com a cabeça e Margarida tirou a mão da boca dela e segurou seu braço, cada vez mais se aproximando do carro.

A porta de trás se abriu e Melissa entrou, Margarida abriu a porta do passageiro e entrou.

— Quem são vocês? O que vocês querem? - ela começou a gritar, tentando tirar a fita que Margarida enrolou em seus braços - Vocês sabem quem são meus pais? 

— Calma filha, vai dar tudo certo - me virei para ela e sorri.

— Susan - ela me olhou assustada - Porque isso? Onde você esta me levando? - ela falou mais calma - Pensei que fossemos amigas - ela mordeu os labios, parecia nervosa, seu olhar derrepente não tinha mais brilho.

— E somos meu amor, mas me chame de Valentina e seu nome é Amanda, apartir de agora - falei calma.

— COMO É QUE É? - Ela voltou a gritar.

— Vamos sair do país, você é minha filha - Coloquei o sinto e dei partida do carro.

— Eu não quero ir com você, me tira daqui agora - ela tentada se soltar do sinto de segurança - Minha mãe sempre soube que você era uma PIRA/NHA - ela gritou.

— Sua mãe sou eu, esquece a Dulce ela é passado. Vamos recomeçar - Sai do estacionamento cantando pneu.

— Você é louca, VA/DIA - Ela gritou.

— Que modos em, Dulce não te ensinou a ter educação não? Portanto eu te ensino - olhei pelo retrovisor interno - Margarida, poe a fita na boca dela - pedi. Margarida destravou o sinto, pegou a fita, arrancou um pedaço e colocou na boca de Melissa e a mesmo começou a gritar para dentro.

— Quando você aprender a falar direito comigo a mamãe tira tá? - dei um risadinha.

A chuva estava aumentando e eu havia acabado de pegar a rodovia, dirigia a toda velocidade, ultrapassando todos os carros. Melissa estava calada agora, olhando para trás rapidamente, seus olhos estava avermelhados e seu rosto cheio de lágrimas.

Pov Dulce Maria.

— Chegou antes da tempestade - fui até Christopher assim que ele entrou pela porta dos fundos da cozinha - Ainda bem - lhe dei um selinho - Gloria ja colocou o jantar - lhe avisei.

— Graças, estou faminto - ele abriu a geladeira e pegou uma garrafa de água com gás.

O barulho de um trovão lá fora me assustou, as janelas faziam barulho devido ao vento e eu corri para fecha-las. As luzes começaram a falhar.

— Acho que a força irá acabar - Christopher comentou.

— Vou pegar umas velas na despensa - Falei. Quando ia começar a andar senti uma tontura tomar conta do meu corpo, me apoei na pia - Chris - lhe chamei entre um suspiro.

— Tá tudo bem? - ele largou a garrafa e veio até mim. Segurando o meu corpo.

— Tá, tá tudo bem - falei cansada - foi só um tontura - levantei a cabeça.

— Senta aqui, vou pegar um remedio - ele me fez sentar na cadeira da pequena mesa redonda. Naquele momento eu me senti tão cansada.

Alguns minutos depois ele voltou com um comprimido branco na mão e um copo de água.

— Toma isso, vai se sentir melhor - Tomei o comprimido

Agradeci com um olhar. 

— Essa tontura não é normal - Ele se ajoelhou na minha frente - Você comeu alguma coisa pela tarde? - ele perguntou preocupado.

— Comi uma salada de frutas, eu estava sem fome - respondi suavemente.

— Dulce - ele me repreendeu.

— Deita lá no sofá - ele me ajudou a levantar - Pedi para Glória fazer seu prato - ele falou carinhoso e me deu um beijo na testa.

— Chris eu to bem - Dei uma risadinha e ele segurou meu braço.

— Sei - ele falou ironico - Vem, eu te ajudo - ele me ajudou caminhar até a sala e me fez deitar no sofá.

Assim que deitei no sofá a campainha tocou, logo em seguida todas as luzes da casa se apagaram e raios e trovões faziam barulho lá fora.

— Droga - Christopher comentou e ligou a lanterna do celular.

— Tem alguém lá fora, vai atender - Pedi para ele.

— Tudo bem - Gloria apareceu na sala segurando um lanterna e uma bandeja.

— Deixa eu te ajudar Glória - Chris foi até ela e pegou a bandeja, colocando a mesma na mesa de centro.

Alguém bateu na porta.

— Vou atender, volto já - Chris pegou a lanterna e foi em direção a porta.

Pov Christopher.

Estava precupado com Dulce, mas com certeza era algo passageiro. Abri a porta e até me assustei com o que vi.

— Frederico - Falei assustado. O marido de Susan estava parado na minha frente todo ensopado e segurando o seu filho nos braços, o garoto estava calado e enrolado em uma manta.

— Christopher - ele parecia desesperado - Eu preciso falar com você e Dulce, é importante - ele estava sem folego, seu peito subia e descia rapidamente.

— Entre por favor - dei espaço para ele.

Oi pessoal, reta final da fic, vcs não perdem por esperar. Quero desejar desde já um feliz ano novo para todas vocês que acompanham a fic, um 2015 cheio de graça e saúde a todas vocês e suas familias. Não sei se vou passar por aqui antes do dia 31 então já desejo desde já. Beijos, amo vocês!! 

vondyfforever: obrigada amor, eu acho que deve vir um baby logo logo hein hahah 

raypereiragomes: Nossa, fico tão feliz que goste da fic, muito obrigada. Vou te adiantar algo, ela não será presa. 

anapaulamaito2gmail.com: Postado (: