Fanfics Brasil - Capitulo 65 - Penultimo Capitulo - 2ª Temporada Always be Together - 1ª e 2ª Temporada Terminadas

Fanfic: Always be Together - 1ª e 2ª Temporada Terminadas | Tema: Vondy - ( Romance e hot )


Capítulo: Capitulo 65 - Penultimo Capitulo - 2ª Temporada

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Capitulo 65 - Penultimo Capitulo


2ª Temporada


— Christopher - Anahi entrou desesperada pela sala de espera do hospital Central, ela usava uma roupa casual e carregava uma bolsa grande preta no ombro.


— Any, que bom que chegou - Lhe abracei com muita força, eu estava precisando daquilo. Todas minhas peças de roupas estavam molhadas e grudadas no meu corpo, meus cabelos estavam totalmente bagunçado e meu rosto inchado demais devido aos choros.


— Como esta Melissa? E Cadê a Dulce? - ela olhou envolta da sala vazia.


— Melissa esta com os médicos - passei a mão no rosto, preocupado - Dulce...ela ficou nervosa demais com tudo que estava acontecendo, a pressão dela baixou e ela desmaiou - lhe expliquei e ela ficou de boca aberta.


— Mas está tudo bem com ela né? - ela tocou meu ombro.


— Eu creio que sim - suspirei - faz horas que estou aqui e ninguém vem me dar noticias - mordi os lábios - eu prefiro acreditar que tudo isso é uma pesadelo e que eu vou acordar logo - falei um pouco baixo, um bolo foi formando em minha garganta e meus olhos se encheram de lagrimas. Anahi me puxou e me abraçou forte, eu chorava e soluçava em seu ombro. Tudo havia acontecido tão rápido, derrepente num piscar de olhos toda felicidade havia se formado em preocupação.


— Christopher, olhe para mim - ela segurou meu rosto, seus olhos brilhavam devido algumas lagrimas - Você é mais forte que isso e eu sei disso, vai ficar tudo bem - ela limpou minhas lagrimas - Poncho já está a caminho - ela se afastou e passou as mãos nos olhos, limpando suas proprias lagrimas - Eu trouxe roupas para você, ficar com essa roupa molhada só vai lhe fazer mal - ela me entregou a bolsa preta.


— Não Any, não, eu não quero sair daqui...eu não vou sair daqui enquanto eu não tiver noticas da minha filha ou da minha mulher - falei teimoso.


— Chris...por favor - ela segurou minha mão - Juro se o médico der alguma noticia vou correndo te avisar - ela falou doce.


— Tudo bem - peguei a bolsa. Caminhei até um corredor iluminado, para ir até o banheiro, parei de caminhar e me virei. Naquele momento Anahi mexia no celular - Anahi - lhe chamei e ela me olhou, seus olhos diziam "diga, estou aqui para lhe escutar" - muito obrigada - falei sincero.


— Amigo são para essas coisas, certo? - ela cruzou os braços, lhe dei um sorriso sem vida e continuei a caminhar.


Haviam muitas portas naquele imenso corredor e eu procurava apenas por um banheiro masculino, até que o encontrei abri a enorme porta de madeira e entrei. Tranquei a porta e logo em seguida comecei a me despir tirando todas aquelas peças de roupas molhas, as mesmas me faziam lembrar cada momento de tensão e agonia que eu havia passado naquele rio tentando salvar a minha filha que agora estava numa sala de cirurgia e eu não tinha noticias nem do que estava acontecendo. Eu me sentia tão revoltado, arrasado.... um lixo eu poderia ter impedido tudo isso, desde aquele momento que deixei Melissa na porta daquele shopping eu deveria ter parado para vê-la entrar ou ter certeza de que ela ficaria bem, minha obrigação sempre foi protege-la, eu prometi a mim mesmo dar minha vida pela dela a 15 anos atrás quando eu e Dulce decidimos adota-la e agora uma desgraça dessa acontece...ela quase morre.


Levado pela raiva daquele momento, lagrimas dominava meu rosto. Perdi a noção de tudo e quando me dei conta, havia acabado de dar um murro no espelho da parede, fazendo o mesmo quebrar em pedacinhos, minha mão sangrava um pouco.


Eu queria gritar, eu queria bater, eu queria fazer qualquer coisas para tirar aquela dor do meu peito, eu vi aquele espelho como uma ótima forma....mas a dor continuava latejando dentro de mim.


Ouvi três batidas na porta.


— Christopher, sou eu - era a voz de Anahi - está tudo bem? - sua voz estava distante.


Respirei fundo e respondi:


— Está sim, eu.....já vou sair - peguei uma tolha branca que estava na bolsa e sequei meu corpo e cabelo.


— O Dr. Henrique está na sala de espera, quer falar com você - ela falou um pouco rapido - Comecei a me vestir rapidamente, coloquei uma blusa de mangas compridas branca e um shorts jeans.


— Poncho já chegou, vamos comprar café e já voltamos - ela avisou.


— Tudo bem - lhe respondi depois não ouvi mais sua voz, só os passos do salto alto se distanciando. 


Coloquei a roupa molhada em uma sacola e enfie na bolsa de qualquer jeito. Sai do banheiro praticamente correndo.


De longe avistei um senhor com cabelos grisalhos e um pouco acima do peso. Ele vestia um jaleco branco e em suas mãos ele segurava uma prancheta.


— Sr. Christopher Uckermann, responsavel por Dulce Maria? - ele me perguntou olhando pelos oculos redondos que estavam na ponta do nariz.


— Sou eu Dr. Henrique. Como ela está? - coloquei a bolsa em uma cadeira qualquer. Eu estava totalmente preocupado.


— Ela está bem Uckermann - ele deu um sorriso médio, ele sabia que eu estava preocupado - Ela e o bebê - ele sorriu. Espera ai, eu não havia escutado muito bem, depois de ouvir aquilo me veio até um refluxo, mas desceu na mesma hora.


— O que? Como assim? - posei as mãos na cintura. Aquilo não era possível.


— O Senhor será pai, ela está de quase um mês - ele sorriu.


— Doutor eu sou estéril - me aproximei do seu ouvido e lhe falei baixo e entre dentes.


— Filho - ele tocou meu ombro - vá até a minha sala e fazemos uma consulta rápida, apenas para tirar algumas conclusões - ele falou tranquilo.


— Tudo bem - confirmei com a cabeça, mas eu ainda estava tentando digerir tudo aquilo - me diga doutor, como está minha filha? - Perguntei.


— Senhor, Melissa Uckermann acabou de sair de uma cirurgia delicada. Ela está no pós operatorio e sob aparelhos - ele falou calmo demais, mas eu não estava nada calmo, eu queria era socar a cara daquele velho - Porque não me acompanha até minha sala e depois vá ver sua esposa ela está descansando mas pode receber visitas - não respondi nada, apenas lhe segui.


...


Havia acabado de sair da sala do Dr. Henrique, ficamos algumas horas conversando. Ele me explicou que eu fiquei estéril por muito tempo e isso se deu a alguma pancada no orgão quando eu era criança ou algum medicamento que eu havia tomado, por isso fiquei um longo tempo sem produzir espermatozoides para poder engravidar Dulce, na realidade eu produzia espermatozoides mas nunca o suficiente para minha mulher poder engravidar, mas agora tudo isso havia acabado segundo os exames que o Dr. Henrique havia feito.


Eu estava tão feliz naquele momento, feliz por mim e principalmente por Dulce, o sonho dela sempre foi engravidar e agora ela estava. Eu caminhava pelos corredores tentando achar o quarto de Dulce eu estava formando palavras certas em minha mente para poder lhe dizer aquilo. Mas parecia que aquela noticia tão boa do momento foi apenas para aliviar a pressão sobre mim, era uma mensagem de Deus aquilo.


Dei mais alguns passos e encontrei a janela de vidro, lá dentro vi aquele rostinho palido e labios secos. Minha Mulher. Por algum motivo meu coração começou a acelerar. Os cabelos da ruiva estava um pouco bagunçados, um lençol branco cobria seu corpo até os seios, seus olhos estavam fechados. Caminhei até a porta branca e abri a mesma, sem fazer muito barulho fui até ela e me sentei na poltrona preta que havia ao lado da cama. Segurei sua mão macia e beijei a mesma.


— Ei ruivinha - passei a mão em seu rosto - Sou eu - levantei meu corpo da cadeira e selei seus labios que estavam secos - Se você acordasse agora eu ficaria feliz, tenho uma coisa para lhe contar - falava enquanto passava as mãos em seu cabelo, arrumando o mesmo.


Naquele exato momento senti ela apertar minha mão com força em seguida ela abriu os olhos devagar. De primeiro momento ela não falou nada, apenas observou o lugar e depois olhou no fundo dos meus olhos e deu um leve sorriso.


— Como está Melissa? - ela perguntou com uma voz fraca. Dulce era uma mãe que qualquer um gostaria de ter, ela estava ali deitada na cama mas sua unica prioridade era Melissa.


— Ela vai ficar bem, se Deus quiser - deslizei minha mão em seu rosto.


— Eu quero ve-la - ela tentou levantar mas eu a impedi.


— Ei, ei amor, calma - falei tranquilo - Vocês precisam descansar - lhe dei um sorriso leve.


— Eu preciso olhar para ela Christopher - ela falou indiferente e se sentou na cama, encostando as costas na cabeceira - Espera ai - ela me olhou - Você disse, vocês? O quê? - ela me olhou sem entender.


— Você está gravida meu amor - lhe disse e na mesma hora um sorriso cobriu seu rosto e seus olhos começaram a brilhar.


— Como assim Christopher? Você ... - eu a interrompi.


— Acabou. Acabou Dulce - lhe abracei e senti ela chorar em meu ombro. Ela me olhou e eu segurei seu rosto - Agora - toquei sua barriga - posso te dar todos os filhos que você quiser.


— Obrigada Chris - ela limpou as lagrimas - Meu Deus, não estou acreditando - ela passou a mão na barriga. 


— Acredite - dei uma leve apertada em sua bochecha. 


— Me diga sobre Melissa - ela voltou a ficar preocupada.


— O doutor disse que ela teve alguns problemas na cirurgia da coluna por falta de oxigenio, agora ela está no pós operatorio em um quadro estavel - falei com calma, para não assusta-la - Ela não pode receber visitas, os remédios são muito fortes. Não se sabe quando ela irá acordar - abaixei a cabeça.


— Oh meu Deus, peço que apenas proteja minha menina - Ouvi Dulce dizer baixinho - Christopher eu sei o que está passando nessa sua cabeça, eu te conheço - ela me fez lhe olhar.


— Do que você está falando? - mordi os labios.


— Está se culpando por tudo o que está acontecendo. Mas acontece que nada disso é culpa sua, você é o heroi disso tudo - ela me conhecia muito bem - eu te amo muito por isso - ela acariciou meu rosto - Susan é a culpada disso tudo.


— A gente sempre acha que deveria ter feito melhor - lhe disse.


— Mas você fez mais que o melhor meu amor - ela falou carinhosa - Melissa é a garota mais forte que eu conheço, eu tenho certeza que ela irá ficar bem - ela falou esperançosa.


— Ela vai ficar sim - molhei os labios com a lingua.


— Como está Susan? - ela perguntou depois de alguns minutos de silencio.


— Eu não sei, não me deram noticias dela. Frederico não está no hospital - lhe respondi.


— E o que aconteceu com a sua mão? - Ela segurou a minha mão direita, a mesma tinha machucados e estava um pouco avermelhada, devido que ao murro que eu dei no espelho a algumas horas atrás.


— Isso não foi nada - tirei a mão de cima da dela.


— Tudo bem - ela falou um pouco desconfiada - pode pegar um pouco de água para mim? - ela pediu doce.


— Claro - me levantei e fui até uma mesinha, a mesa tinha algumas garrafinhas de água.


— Quando vou receber alta? - ela perguntou. Peguei uma garrafinha de água e lhe entreguei.


— Amanhã cedinho - lhe respondi.


POV Dulce Maria


Já era manhã e eu havia recebido alta, eu está ótima, fisicamente é claro, porque piscologicamente eu estava acabada. Melissa não havia acordado ainda, nem sequer movido um dedinho sequer, eu não queria perder a fé e nem a esperança, mas estava dificil. A unica coisa que me animava mais era saber que eu iria ser mãe, eu estava gravida e isso me dava forças.


Assim que recebi alta fui para casa tomar um banho para tirar um pouco de toda a tensão e nesse tempo que fiquei fora Christopher ficou com Melissa, quando voltei ele que foi para casa trocar de roupa e tomar um banho, ele não queria mas ele estava acabado, sem dormir e cansado. Anahi e Poncho haviam ficado o tempo todos conosco, Demi e Joe deram um passada rápida pois os pais de Joe estavam na cidade, mas é muito bom saber que tinhamos o apoio de nossos amigos.


A comoda do quarto estava cheia de ursinhos e chocolates que todos haviam trago para Melissa. Um balão de coração estava preso na cama, Chad que trouxe o mesmo, o garoto estava muito arrasado com tudo que estava acontecendo, na parede da cama haviam muitas fotografias grudadas, haviam fotos minhas, milhares de Melissa e algumas de Christopher.


— Ei meu amor - segurei sua mão - Chad estava aqui agora pouco - mordi os lábios tentando não chorar - todos vieram lhe ver - beijei sua bochecha - Eu quero que saiba que a mamãe não vai sair daqui, eu não vou te deixar - lagrimas quentes rolavam em meu rosto, meu coração estava apertado em ve-la naquele estado cheia de aparelhos e de olhos fechados, eu sabia que ela estava me ouvindo, eu sentia isso - A mamãe só gostaria de pedir um coisa, apenas uma - comecei a acariciar seu seus cabelos loiros - Abra esses olhos - eu dizia entre soluços - Abra esse olhos azuis, esse perfeitos olhos que todos amam, por favor....por favor - beijei sua mão - Ok - respirei fundo - vamos fazer assim. Se você estive me ouvindo, mexa a mão - lhe pedi carinhosa - pelo menos isso...por favor - ela não moveu nada - por favor minha princesa - funguei o nariz; 


Desabei naquela hora, abraçando seu corpo, fiz aquilo sem soltar sua mão direita. Enquanto lhe abraçava senti ela movimentar os dedos com dificuldade, me soltei de seu corpo e olhei para os seus dedos, ela apertou minha mão.


— Florzinha, Lisa, você mexeu as mãos - comecei a rir sozinha, agradecendo a Deus por aquilo - Melissa meu amor - toquei seu rosto - Por que não abre os olhos, eu estou aqui - pedi carinhosa - Por favor - beijei sua testa.


— Mã-mãe - ela falou com muita dificuldade, quando ouvi sua voz doce e rouca meu coração acelerou. Olhei em seu rosto branquinho, sem nenhum defeito e seus olhos claros estavam abertos, meus olhos se encheram de lagrimas novamente.


— Obrigada Deus, Obrigada - lhe abracei novamente - Meu bebê - beijei seu rosto.


— E-eu quero água, por favor - ela parecia meia zonza e cansada.


— Tudo bem, está tudo bem. Eu vou chamar os médicos - me levantei da poltrona - Mamãe já volta - lhe dei um beijo na testa, ela queria fechar os olhos, suas palpebras estavam cansadas - não feche os olhos, por favor - lhe pedi. Corri até a porta e chamei os médicos eles vieram rapidamente.


Quatro Dias Depois...


Quatro dias haviam se passado e Melissa havia sido tranferida para o quarto, o que era bom, ela se recuperava aos poucos e eu Christopher estavamos animados, ainda não havia saido os exames finais entãoo não sabiamos o que seria, segundo os médicos o caso de Melissa era complicado, o que me deixava preocupada, mas eu tinha fé de que tudo iria ficar bem.


Melissa estava deitada naquela cama, com roupa de hospital azul e coberta com um lençol branco, seus rosto estava limpo, sem maquiagem e sem nada, seu olhar estava abatido e sua aparencia cansada.


— Cade a garota mais linda desse hospital? - Christopher entrou animado, usando uma camisa de botões branca e um jeans escuro, ele segurava dois copos de café do Starbucks. Ele queria transmitir animação para Melissa, mas acontece que ele estava tão acabado quanto eu - Café cremoso com duas gotas de adosante para você - ele me entregou o copo branco com tampa, bebi um gole do café, a unica coisa que me sustentava durante esses dias era café - Para mim cappuccino de chocolate - ele bebeu um gole - e para Mel, a enfermeira já vai trazer o seu café da manhã, meu amor - ele beijou Melissa na testa.


— Eu não aguento mais ficar deitada aqui, sem saber o que está acontecendo comigo, meu corpo doi e minha garganta seca de 5 em 5 minutos - Melissa explodiu.


— Meu amor, você precisa ter calma, as coisas vão melhorar, eu prometo - Christopher falou carinhoso. Melissa ficava irritada as vezes, o doutor dizia que era os efeitos de muitos remédios.


— Eu tenho medo - o queixo da loirinha tremeu, ela mordeu os lábios e começou a chorar.


Olhei para Christopher, ele me olhou de volta e estava preocupado.


— Filha...não precisa ter medo, eu e seu pai estamos aqui - tentei lhe acalmar.


— Eu sei, mas - ela ainda chorava - eu não consigo movimentar quase nenhuma parte do meu corpo.


— Melissa não é bem assim, são os efeitos dos rémedio, já já você melhora - Christopher tentou anima-la.


— Eu e seu pai temos uma noticia para você, irá te animar - comentei, mudando de assunto, aquela conversa toda só estava fazendo mal para ela.


— Sua mãe está grávida - Christopher falou e se sentou na beirada da cama.


— Oi? - ela limpou as lagrimas.


— Você vai ter uma irmãzinha Melissa - falei animada.


— Ou um irmãozinho - Christopher interrompeu.


— Ai mãe, que felicidade - ela sorriu e aquilo me deixou feliz, era o primeiro sorriso desde que ela havia chegado no hospital - Parabéns - ela esticou o braço para me abraçar - Parabéns pai - ela abraçou Christopher - Mas como aconteceu? - ela perguntou confusa.


— Eu fiz alguns exames e não estou mais com aquele problema - Christopher lhe respondeu.


— Que bom, eu estou tão feliz por isso - ela sorriu e Christopher se sentou na poltrona ao lado da minha - Vou ter um irmãzinho - ela sorriu. 


— Nós estamos - eu e Christopher tocamos a mão dela.


— Desculpe interromper esse momento familia - Dr. Henrique entrou no quarto segurando alguns papéis - mas tenhos as ultimas noticias sobre o quadro de Melissa - ele não tinha uma cara muito boa.


— Pode dizer doutor, o que os ultimos exames dizem? - Christopher perguntou. Ele segurou minha mão e eu segurei a mão se Melissa.


— Bom - ele deu algumas tossidas - Minha equipe de profissionais fizemos o que podemos, a cirurgia foi ótima e Melissa reagiu bem ao medicamentos, mas não tão bem quantos imaginavamos. Provavelmente no dia do aciedente o impacto da batida causou uma lesão grave na coluna de Melissa e isso deixara sequelas - Dr. Henrique falou sério e Melissa já enchia os olhos de lágrimas - mas não por toda a vida, Melissa ficará sem o movimentos das pernas, usara cadeiras de rodas momentaneamente - Ele olhou para o pepel - Ela precisará de muita fisioterapia e paciencia, mas o pior já passou, Melissa é a garota mais forte que já cuidei, sobreviveu a um ataque cardiaco no meio da cirurgia, engoliu muita água quando se afogou e agora....agora ela está bem - Ele falou por fim.


Melissa chorava, aquilo tinha sido um impacto para ela.


— Por quanto tempo isso? - Christopher perguntou. Eu estava paralisada naquela poltrona tentando absorver tudo o que o doutor disse.


— Depende...depende de muitas coisas, depende se o organismo de Melissa irá reagir bem aos remédios, depende dos procedimentos na fiseoterapia, vai depender dela e do apoio de vocês. Mas não será para sempre, de três a quatro meses ela já vai estar andando, com a ajuda de muletas, é claro, mas depois...ela estara novinha em folha - ele falou calmo e logo em seguida se retirou.


— Por que isso...por que, porque comigo - Melissa se encolheu na cama e começou a chorar. Eu olhei para Christopher sem saber o que fazer.


— Melissa, vai ficar tudo bem, vai ser só por um tempo, você vai conseguir - falei com os olhos cheios de lagrimas e lhe abracei.


— Não importa o que vai acontecer, o que você precisa fazer é aceitar isso e lutar. Vamos estar com você nisso - Christopher passou a mão em seu braço.


Melissa não falava nada, apenas chorava quieta na cama, os soluços foram se acalmando e logo depois ela caiu no sono, depois de tanto chorar. Christopher ficou horar e horas deitado com ela, fazendo carinho em seu cabelo e ele acabou dormindo também, coitado, ele estava tão cansado e exausto, que não aguentou e acabou dormindo. Meus dois anjos. Aproveitei aquele momento e fui até a igreja ao lado, rezar por tudo. 


Na noite do dia seguinte.


"Mãe, mãe, acordar, por favor" Ouvi uma voz de longe me chamar, a voz ficava cada vez mais proxima, até que senti alguém tocar meu ombro. Acordei assustada e era Melissa me chamando. O quarto estava escuro, apenas a luz da lua iluminava o ambiente, Christopher dormia no sofá enrolado em uma manta verde e eu dormia na poltrona ao lado da cama de Melissa, eu estava enrolada em uma manta rosa. Olhei para Melissa e ela estava bem acordada, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo.


— Melissa, está tudo bem? - Passei as mãos nos olhos. Olhei no relogio e marcava 2:41.


— Esta sim mãe, se acalma por favor - Ela tentava se ajeitar na cama, com muita dificuldade, já que suas pernas não ajudavam muito.


— Então me diga, o que você quer? - perguntei carinhosa. Eu estava com tanto sono, fazia quase uma semana que eu não tinha uma noite de sono direito, apenas dormindo em uma poltrona de hospital e muitas vezes acordava no meia da noite para ver se Melissa estava bem.


— Eu ouvi você e o papai conversando sobre Susan hoje mais cedo, ela esta entre a vida e a morte, o médico disse que ela não tem tantos dias de vida - Ela falou preocupada - eu gostaria de me despedir, antes que ela partisse - Sua voz tinha tom de fraqueza e um pouco de culpa, ela falava com tanta clareza.


— Melissa, filha, eu não posso te tirar daqui, você ainda está sobre alguns aparelhos, recebendo soro na veia. O Dr. Henrique não permitiria - falei calma, mas ela fez uma cara de coitada, que meu coração doeu. Melissa tinha um coração tão bom, Susan que havia provocado tudo aquilo e agora....AH Susan de qualquer forma era mãe da Melissa, sempre foi e sempre será, eu tinha que aceitar e Melissa havia se acostumado com ela, de qualquer forma.


— Por favor mãe, eu conheci a verdadeira Susan por trás disso tudo, eu te peço - ela enxeu os olhos de lágrimas - Por mim - ela segurou minha mão.


Respirei fundo e me levantei, deixando a manta na poltrona.


— Ok Melissa, se você irá se sentir bem com isso... - tirei o lençol dela com cuidado. Ela usava aquele vestido azul de hospital - Não vamos fazer barulho para não acordar seu pai - lhe pedi.


— Obrigada mãe - ela deu um leve sorriso.


O que eu não faria por aquela garota?


Fui até a cadeira de rodas, a mesma estava ao lado da porta do banheiro. Levei a mesma perto da cama, para pode colocar Melissa sentada ali. Eu estava fazendo tudo aqui sim, mas com um sentido de culpa latejando na minha cabeça.


— Vem - ajudei ela a sentar, com a pernas fora da cama - Está tudo bem? Está doendo alguma coisa? Perguntei preocupada.


— Mãe, eu estou bem - ela falou sincera.


— Ok, vamo lá - peguei ela no colo, assim como fazia quando era criança. Claro ela era bem pesada, mas com muita dificuldade consegui coloca-la na cadeira. Puxei o carrinho do soro ao lado da cadeira - Consegue segurar? - me referi ao carrinho do soro, afinal, Melissa ainda estava muito fraca.


— Consigo sim - ela respondeu. Fui até a porta e os corredores estavam vazios, deixei a mesma aberta para poder sair com Melissa.


Por fim, saimos do quarto. Eu empurrava a cadeira de rodas com Melissa pelos corredos de piso de porcelanato do hospital extenso do hospital. O quarto de Susan era no andar de cima, então tinhamos que pegar o elevador, e assim fizemos logo estavamos enfrente ao quarto de Susan. Abri a porta com calma e entramos. Até me assustei com o que vi, o rosto de Susan estava todo machucado, uma faixa cobria sua cabeça, o braço direito dela estava engessado assim como sua perna esquera. Seu corpo estava conectado com muitos aparelhos, e a maquina que medias os batimentos fazia uma barulho lento.


— Eu vou ficar lá fora, se precisar de mim é só chamar - falei um pouco baixo. Eu sabia que ela queria ficar sozinha.


— Tudo bem - ela me olhou e seus olhos demostravam preocupação.


POV Melissa.


Eu me lembrava de tudo exatamente de tudo que havia acontecido, desde o momento que aquela moça que eu nunca havia visto me pegar no shopping até o momento que meu pai me salvou, me tirando daquele carro. Nada apagava aquele momento da minha memoria, todo o sufoco, todo o desespero, tudo...absolutamente tudo ficaria guardado em mim, para o resto da minha vida.


As vezes quebramos a cara, quando confiamos muito em alguém, foi o que aconteceu comigo eu confiei em Susan, eu estava me dando bem com ela, eu queria conhece-la, apesar de tudo, mas derrepente....tudo muda. Como diz um velho pensador as pessoas não mudam. Só descobrem maneiras novas de mentir. Susan era assim. Mas apesar disso eu acreditava nela como uma boa mulher, pelo menos em poucos dias eu descobri uma Susan boa que existia em seu interior e eu gostei dessa Susan.


Ve-la daquele jeito, entre a vida e a morte, me dava pena, me dava muita pena.


Sequei um par de lagrimas que escorreu sobre minha face.


Eu tinha esperança de que ela mudasse, eu queria que ela mudasse, que ela mudasse por mim. Mas não Deu.


— Ei - segurei sua mão e seus dedos estava com aparelhos - sou eu - soltei um soluço - Não sei se vamos mas nos ver novamente, mas.... - suspirei - Eu vou ficar sem os movimentos das minhas pernas por um longo periodo - Eu estava ainda me acostumando com isso - por culpa sua - acariciei a palma da sua mão - Mas quer sabei - funguei o nariz - esta tudo bem - eu só queria que você soubesse...antes de partir, que eu te perdoo - fechei os olhos. Eu sabia que estava fazendo a coisa certa - E..e eu te amo também...apesar de tudo - Encostei minha cabeça em sua mão e comecei a chorar. Escutei um barulho da maquina de batimentos acelerar os barulhinhos de "PI,PI,PI" Olhei para pequena tela e os batimentos haviam zerado - MÃE - Chamei por minha mãe Dulce, ela entrou rapidamente na sala e me abraçou, me confortando.




Hey amores, fortes emoções nesse penultimo capitulo né? Mas relaxem toda história tem um final feliz. Beijinhos <3 


anapaulamaito2gmail.com: Postado 


vondyfforever: Calmaaaa, ela vai ficar bem 


marimari__: não precisa mais chorar amg <3 


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 223



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  • stellabarcelos Postado em 14/01/2016 - 22:28:38

    Essa fanfic é muito linda! Você escreve muito bem! Parabéns

  • vondyfforever Postado em 14/01/2015 - 18:50:20

    Omg! vc nao tem noçao de como amei e amo essa web por mim ia ate a 10 trmporada! Vou esperar sua nova web e sei q vai ser u suseso igual ou melhor que essa ! Vou sentir muita muita falta de Dul e ucker mel ate de Heloisa e Dan que quase nao apareceu ! Acho que vou chora volta logoo viiu *-*-*-*-*-*-**-*-*-*-*-*

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 14/01/2015 - 12:26:01

    ficou bom o final da web com a dul e o ucker juntos com seus filhos

  • vondy_eterno Postado em 14/01/2015 - 01:58:55

    chorei agora aii que lindo foi sua fic diva amei <3 voce vai escrever outra?

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 12/01/2015 - 11:51:27

    continua

  • marimari__ Postado em 09/01/2015 - 18:51:19

    nadei nas minhas lagrimas, posta logo :'(((((

  • marimari__ Postado em 09/01/2015 - 18:50:53

    Ain confesso q me emocionei com esse momento da Melissa e da Susan, mas não superou o momento da Dulce da Melissa qnd ela bem mal

  • vondy_eterno Postado em 09/01/2015 - 14:51:05

    Continuaaaa *o*

  • vondyfforever Postado em 09/01/2015 - 12:47:54

    Ansioosa mas triste por ser o utimo capitulo ;'( postaaaaa

  • marimari__ Postado em 06/01/2015 - 00:37:25

    to chorandoooo :'( a Mel tem que ficar bem


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