Fanfic: Always be Together - 1ª e 2ª Temporada Terminadas | Tema: Vondy - ( Romance e hot )

Capitulo 4 - Cassino.

2ª Temporada

Acordei com um gritaria vindo do andar de baixo, conhecia aquela voz doce de Melissa de longe e aquelas risadas escandalosas só podia ser de Christopher. Olhei a hora no celular e já passava das 7 da noite.

Nossa dormi demais. Tinha tirado apenas um cochilo durante a tarde e acordei agora.

Fui no banheiro para lavar o rosto e tirar a cara amassada de sono que eu estava, depois calcei os chinelos e fui até o andar de baixo.

Vi a cena mais linda e engraçada da minha vida. Christopher deitado no chão e Melissa em cima da barriga dele, eles bricavam de lutinha, ou algo parecido e como sempre Uckermann voltava a ter 10 anos de idade. Melissa dava gargalhadas enquanto batia no pai.

— Pai, da esse controle, vai começar a minha série preferida - ela já estava quase desistindo de tanto implorar - por favor - ela choramingou.

— HAHA, não - ele falou brincalhão e tirou a menina de cima dele - voce ta pesada em Lisa, vai ficar gorda igual a sua mãe - ele falou zoando.

— Eu estou aqui viu Christopher - falei um pouco alto.

— Amor? - ele olha para mim com aquela cara de zé ninguém e com os cabelos todos bagunçados.

— Mãe - Melissa gritou e correu até mim -, o pai é um bruto, me mordeu toda - ela mostra as marcas nos braços para mim - esse chato! - ela mostrou a lingua para ele.

— Christopher voce é retardado? - pergunto vendo os braços da Mel.

— Ela também me bateu essa piveta - ele levantou do chão arrumando a roupa, ele estava toda arrumado - Fofoqueira - ele apertou as bochechas dela. Coitada Chris judiava muito da pobre Melissa.

— Sai daqui - ela falou emburrada e empurrou ele. E voltou para o sofá, para assistir a tal série.

— Papai também ama viu filha - ele fala um pouco alto e eu dou risada.

— Não to falando com voce - ela tacou uma almofada em Chris e depois passou a prestar atenção na Tv.

— Olha como essa menina me trata - Christopher fala indignado.

— Também, voce é muito chato - falo rindo - Agora pode me diz, para onde o senhor vai todo arrumado? - ajeito a gola da blusa dele.

— Me ligaram e eu tenho uma reunião e já estou atrasado - ele olha no religio dourado de pulso.

— Mais logo hoje? só porque eu estava pesando em fazer algumas coisas com você - faço um biquinho.

— Que tipo de coisa? - com o seu jeito safado ele segura minha cintura.

— Voce sabe - falo no ouvido dele.

— Para de provocar amor - ele fala com a boca proxima, me chicoteando com seu halito quente - eu adoraria, mais não posso - ele me beija com pressa.

— To vendo essa zoeira ai - Melissa diz alto.

— Ei Melissa - a repreendi.

— Como hoje eu fui trocada por um reunião - cuspo as palavras na cara dele - vou ficar com a minha filha - dou um sorriso falso.

— Ah Dulce, para de graça, vou fazer o possivel para chegar rapido em casa - ele fala sedutor e meu corpo se arrepia - Te amo - ele se afasta e pega sua pasta em cima - Tchau chata - ele da um beijo em Melissa e sai pela porta.

— É filha, acho que essa noite é apenas eu e voce - solto um suspiro e vou até ela.

— Eu, voce e mais uma panela de brigadeiro que voce vai fazer agora - ela olha para mim com um sorriso nos labios.

— Folgada, então vamos na cozinha comigo e me ajudar a fazer - puxo ela do sofá e vamos até a cozinha.

— Com morangos ou sem morangos? - ela me abraça de lado.

— O que você quiser filha - dou um beijo em seus cabelos lisos e cheirosos.

POV Christopher.

— Acho que é aqui - falei sozinho, parando o carro em um beco deserto. Mais não vi nenhum Cassino, deveria ser em alguma daquelas casas no final do beco.

Odiava mentir para Dulce, mais eu não ia falar que estava vindo para cá, ela não precisava saber de nada disso, pelo menos, não agora.

Sai do carro trancando as portas, no endereço que me deram o numero da casa era 403. Ouvi um barulho vindo da ultima casa, me aproximei e era o nº 403. Me aproximei e abri o portão que não estava trancados por chaves. Ao longe pudia escutar uma musica mais não consegui desifrar o que era, o corredor era longo e escuro e para isso usei a luz do celular para clarear aos poucos o local ia sendo iluminado e eu estava chegando ao final do corredor, ele tinha uma saida para um patio enorme cercado de homens de todos os tipos de idade, havia muitas mesas com homens jogando pocker, no canto muitas maquinas de slots e no final uma mesa enorme e envolta caras mais velhos jogando blackjack. Nos fundo tinha um bar com balcão. E a unica coisa que me chama a atenção era muito dinheiro em cima das mesas.

Com tantas pessoas ali, ninguém me viu entrando, mais logo notaram que eu era um tipo "estranho"

— Ei, vai começar uma nova partida de pocker, se quiser pode entrar - um homem moreno alto falou para mim.

Olhei para ele com a testa franzida.

— Não obrigada, estou tranquilo - recusei.

O cara deu os ombros e saiu andando, mais eu o chamei novamente. Minha investigação começaria por ele.

— Ei - falei um pouco alto.

— Fala - ele cruzou os braços. Ele tinha cara de arrogante.

— Pode me informar quem é Ricardo Williams? - queria a confirmação de que esse local era desse tal Ricardo.

O moreno solta uma risada e depois para de rir fechando a cara.

— Esse filho de pu/ta é o dono dessa merda aqui - ele disse rispido.

— Qual foi, não gosta dele? - tentei ganhar a confiança dele.

Ele se sentou em um banco ao lado do meu.

— Odeio esse cara - ele faz uma cara brava.

— Desculpa a pergunta, mais se voce não gosta dele o que faz aqui? - falo direto.

— Ah meu querido, devo uma grana pesada para ele, ai eu venho aqui para tentar a sorte e ver se ganho alguma coisa, mais sou muito viciado nisso tudo - ele diz sério - Nós eramos amigos, mais depois do que ele fez comigo eu só tenho raiva.

Sem medo, fiz mais perguntas.

— Eu também não vou nem um pouco co ma cara desse cara - minto - o que ele te fez?

— Antigamente faziamos muita merda juntos, quer dizer ele ainda faz muita merda e eu to de boa - ele solta um suspiro - Quando os tiras prenderam a gente por trafico de drogas e porte ilegal de armas, só EU fui em cana, por que o desgraçado fugil e passe 10 miseráveis anos na cadeia - ele falava cheio de odio.

Com eu já suspeitava, Ricardo (Fernando) havia feito muita merda. E para mim não era novidade, por que uma pessoa que sai de casa devido as drogas o minimo que ele estaria fazendo era essas merdas!

— Caramba - falei com os olhos arregalados.

— E tem mais, depois que ele conseguiu fugir ele ficou foragido da policia dos E.U.A, ele já rodou esse mundo todo e se os "caras" pegar ele, Fernando esta fudi/do - Pera, ele falou Fernando.

Sabia! Eu não estava louco, eu estava certo.

— FERNANDO? - falei um pouco alterado.

— Sim, Fernando Saviñón ele mudou o nome depois de tudo. Depois de envolvimentos com drogas, armas, foragido da policia e outra esse local aqui não tem autoridade nenhuma, se a policia pegar, TODO mundo se fo/de junto - ele falou sério - Só não acabo com ele porque virei seu capacho! - seus olhos se via apenas raiva! - Por que ficou assustado quando falei que ele se chamava Fernado? e outra por que está me fazendo essas peguntas? - ele levantou furioso - Voce é um tira - ele me colocou as mãos em mim, mais eu o empurrei.

— Tá louco? - dou um grito - eu não sou porra de tira não! - falei nervoso -, o mesmo odio que voce tem por esse cara eu tenho em dobro. Por motivos piores que o seu - aponto o dedo na cara dele -, pode ter certeza - digo rispido.

O homem era magrinho, se eu quizesse acabava com ele ali mesmo. Para largar a mão de ser estupido, mais se eu fizesse isso, estaria acabando com tudo.

— Desculpa, mais se Fenando descobre que falei alguma coisa para policia ele me enterra vivo - ele disse se cagando de medo.

— Olha aqui, eu só preciso saber de uma coisa, se o Fernando está aqui nesse momento e onde aquele merda mora. E voce vai me responder, caso contrario, chamo a polica e acabo com essa palhaçada - falei grosso e rispido, cuspindo as palavras na cara dele.

O moreno tremeu na base.

— Ele não está aqui, está em outro cassino da cidade e eu não posso passar o endereço dele - ele falou nervoso.

— Voce não pode, mais vai passar - peguei ele pela gola da camisa.

Eu já estava muito nervoso e a qualquer momento iria explodir de raiva.

— TUDO BEM, TUDO BEM - ele gritou e eu soltei ele - Eu passo, mais não me envolva em nunhuma merda, por favor - o cara era um verdadeira veado, isso sim!

Ele pegou uma cane e um papel que estava no bolso, anotou e me entrou.

— Gosto assim! - peguei o papel e dei um olhada. Pelo visto ele morava um pouco longe do centro, porem o bairro era bem sucedido - Toma isso aqui - tirei a carteira do bolso e tirei algumas notas grandes de dentro dali e joguei na cara dele - E se alguém perguntar, eu não apareci aqui - olhei sério para ele e na hora o mesmo gelou.

Nunca agi assim, acho que nunca fui tão grosso na minha vida. Mas se fosse para caçar aquele desgraçado eu faria coisa pior! Fernando foi um verdadeiro desgraçado na vida dele, acho que nunca vez algo para valer a pena, a unica coisa que ele fez foi esquecer a Dulce que até hoje sofre com isso e destruir a propria vida.

Eu tinha muito medo de contar tudo para Dulce, tinha medo da sua reação. Descubrir que o pai é um foragido da polica e fez tanta merda toda a vida, a minha Dulce não era obrigada a conviver com isso e nem Melissa, nunca viu o avô e saber que ele fez tudo isso ia aterrorizar ela.

Eu não queria esse ser na minha familia. Não mesmo.

A unica coisa que eu queria era jogar na cara dele tudo o que ele fez. Por que a pior coisa do mundo é se sentir culpado e nunca ser perdoado, ele iria sofrer muito. Por que conseguir o perdão da Dulce, isso ele não ganharia de brinde, ele teria que conquistar.

Dedicado há: 

gaelli: Obrigadooo amoor <333 

malu_vieira: A Mel é a pessoa mais doce do mundo, muito fofa. Os planos do Chris vão dar certo, só aguardar 

Proximo capitulo, 1º hot da 2ª Temporadaaaaa euheuhe

Buenas Noches