Fanfic: Peça-me O Que Quiser Que Te Darei | Tema: Vondy

Durante vinte minutos, observo como jogam. Ambos são muito bons, mas me dou conta de que sei movimentos que eles desconhecem. E não estou disposta a revelar.

Cansada de olhar a tela e de estar de fora da brincadeira desses dois machõezinhos em potencial, começo a andar pela sala enorme. Vou até a grande lareira e olho as fotos que estão expostas.
Nelas se vê Ucker com duas garotas. Uma é Anahi. A outra, suponho, é Hannah, a mãe de Flyn. Eles sorriem, e me dou conta de como Ucker e Hannah se pareciam: cabelos claros, olhos esverdeados e sorriso idêntico. Sem perceber, sorrio.
Há mais fotos. Alexandra com seus filhos. Flyn nos braços de sua mãe: bebê, com um macacãozinho que imita uma abóbora do dia das bruxas. Anahi e Ucker abraçados. Me surpreende uma foto de Ucker, muito mais jovem e com os cabelos longos. Uau, que sexy meu Iceman!
— Oi, Dulce!

Ao ouvir meu nome, me viro e topo com o sorriso simpático de Anahi. Com o barulho do jogo não a ouvi chegar. Nos abraçamos, e ela diz, tomando-me pela mão:
— Vejo que esses dois guerreiros trocaram você pelo jogo.

Respondo na gozação:
— Segundo alguém, nós, meninas, não sabemos jogar.

Anahi sorri, suspira:
— Meu sobrinho é um pequeno monstro em potencial. Com certeza foi ele que te disse isso, não? — concordo, e ela suspira de novo. — Vamos à cozinha tomar alguma coisa.

Sair da sala é, para mim, e especialmente para meus ouvidos, um alívio.
Quando chegamos à cozinha, vejo uma mulher cozinhando. Ela nos cumprimenta.
Anahi apresenta-a a mim como Cristel e, quando esta volta aos seus afazeres, pergunta:
— Que quer tomar?
— Coca-Cola.

Anahi pega duas latinhas na geladeira. Depois me faz um movimento com a cabeça para que a siga até uma bela sala de jantar ao lado da cozinha. Nos sentamos à mesa e, pela porta de vidro, observo que Alexandra, agasalhada, está fora da casa, falando ao telefone. Ao nos ver, sorri, e Anahi murmura:
— Mamãe e seus namorados.

Isso me surpreende. Alexandra não é casada com o pai de Anahi?
E quando quase não aguento mais de curiosidade, Anahi toma um gole da Coca-Cola e me explica:
— Meu pai e ela se divorciaram quando eu tinha 8 anos. E, mesmo que eu ame meu pai, sei muito bem que é um homem muito chato. Mamãe é tão cheia de vitalidade que precisa de outro tipo de vida, uma vida mais agitada. — Concordo como uma boba; e ela, divertida, cochicha: — Olha pra ela, parece uma garota de 15 anos telefonando pro namoradinho.

Presto atenção em Alexandra e percebo o que Anahi disse. Nesse momento, Alexandra desliga o celular e dá um saltinho de emoção. Depois, abre a porta e, ao entrar e ver que estamos sozinhas, nos comunica enquanto tira o casaco:
— Garotas... acabam de me convidar para ir à Suíça. Disse que sim e vou amanhã.

Sua alegria me faz sorrir.
— Com quem, mamãe? — pergunta Anahi.

Sonia se senta com a gente e, com ares confidenciais, murmura:
— Com o gostosão do Trevor Gerver.
— Trevor Gerver?! — gesticula Anahi.
— Ele mesmo, filhinha! — confirma Alexandra.
— Puxa, mamãe! Trevor é um gato.

Ajeitando os cabelos, Alexandra nos explica:
— Olha, filha, já te falei, esse homem olha para as minhas pernas mais do que o normal, lá no curso. Mais, no dia em que saltei com ele de paraquedas, notei que...
— Saltou de paraquedas? — pergunto espantada.

Mãe e filha me mandam ficar quieta com um gesto e, por fim, Anahi me avisa:
— Nenhuma palavra disso com meu irmão, ok? Ou vai ser um deus nos acuda.

Admirada, concordo com a cabeça. Ucker não deve achar a menor graça nesse esporte radical.
— Se meu filho sabe que nós duas fazemos esse curso, não haverá quem o aguente — me informa Alexandra. — É muito rigoroso com a segurança desde que aconteceu o acidente fatal com minha querida Hannah.
— Eu sei, eu sei... Eu faço motocross. No dia em que me viu, quase...
— Faz motocross? — pergunta Anahi, surpresa.

Digo que sim, e Anahi aplaude.
— Puxa vida! — intervém Alexandra. — Era isso que minha filha fazia com Jurgen, seu primo. E meu filho não virou uma fera quando ficou sabendo?
— Sim — respondo, sorrindo —, mas já ficou claro que o motocross é parte de minha vida e ele não pode fazer nada.

Marta e sua mãe sorriem.
— Ainda tenho a moto de Hannah na garagem — comenta Alexandra. — Quando quiser pode levar. Pelo menos você a usa.
— Mamãe! — protesta Anahi. — Quer provocar Ucker?

Alexandra suspira e, olhando para sua filha, responde:
— Ucker se chateia só de olharem pra ele, querida.
— Isso é verdade, mãe — zomba Anahi.
— Embora se empenhe em nos fazer viver numa redoma de vidro, para que nada nos aconteça — prossegue Alexandra —, tem de entender que a vida está aí pra ser vivida e que não é por andar de moto ou saltar de paraquedas que vai te acontecer algo horrível. Se Hannah estivesse viva, diria a mesma coisa. Portanto, querida — insiste, me olhando —, se você quiser a moto, já é sua.
— Obrigada. Vou pensar no caso — sorrio, encantada.

Por fim, nós três rimos. Está claro que Ucker nunca ficará tranquilo com a gente por perto.

Oi nenas.. tudo bem??

O que acharam desse reencontro com Flyn?? Ui esse baixinho resmungão!

http://fanfics.com.br/fanfic/32231/en-el-septimo-cielo-de-christopher-vondy passem na minha outra fic, Besos

dudaalves: serei eternamente grata por tudo, amor :) Ahah está mesmo mudando as taticas do jogo. Beijo S2

malu_vieira:  É mesmo, Dul deveria aproveitar! Mas qual que fica fazendo a durona. Veremos daqui para a frente. beijoo

maianamr: Oiii, seja mt bem vinda aqui.. e desfrute muito, espero que goste, beijão!

rebecalopes123: Promete mesmo! :P

joyce_ribeiro: Ferrou mesmo kkk

candy_wilt: obrigada por ler a outra fic :P Nem ela mesmo sabe como é possivel aguentar tanto

myasmin: Agora que conheceu Flyn o que ta achando do baixinho? Existe rsrs. Pode enloquecer baby <3

layliinha_4: Quero seu S2 batendo! Aqui está, bs :*

s2madus2_vondyforever1: Muitooo BEM VINDA linda. Fico imensamente feliz que goste da minha fic. :D

masoqdudan: aqui estáá :P