Fanfic: Peça-me O Que Quiser Que Te Darei | Tema: Vondy

Sorrimos e, de repente, eu sinto sua mão debaixo da minha saia longa e com calor pergunto:
– O que você está fazendo?

Ucker... Meu Ucker sorri perigosamente e com a voz baixa acrescento:
– Aqui?

Confirma e vejo que está brincalhão. E eu fico com mais calor.
Quer me masturbar aqui?
As pessoas ao nosso redor sorriem, se divertem e bebem Margaritas, enquanto ouvem o som das ondas e a música que toca. Estou olhando ao redor o tempo todo, sentada no puff em frente ao meu amor, sentindo que sua mão chega em minha coxa. Desenha círculos e em seguida chega à minha tanga.
– Ucker...
– Shiii

Histérica e nervosa, sorrio.
Ai, meu Deus...
Disfarçando, eu olho para ambos os lados. As pessoas estão na delas, quando Ucker, chegando mais perto de mim, sussurra brincalhão:
–Pequena, ninguém está olhando.
– Ucker...
– Fica tranquila...

Remove o tecido fino da minha calcinha e rapidamente um dos seus dedos brinca com meu clitóris. Eu fecho meus olhos e minha respiração fica mais profunda.
Oh, Deus... Eu amo o que faz.
A sensação do proibido me excita. Me excita muito e quando Ucker mete um dos seus dedos no meu interior eu suspiro e ao abrir meus olhos me encontro com seu magnífico sorriso.
– Gosta?

Como uma marionete, confirmo enquanto o meu estômago se decompõe em mil pedaços.
Eu não quero que pare!
Ele sorri enquanto seu dedo brinca dentro de mim e as pessoas ficam alheias se divertindo ao redor do nosso jogo quente.
Que sem vergonha!
Mas eu gosto... Eu gosto e eu gosto e me movimento em busca de mais profundidade e prazer através da sua mão.
Minha expressão excitada o faz bufar.
Sim...
Eu o deixo louco.
Sim...
E trazendo sua boca na minha sussurra tremendamente excitado:
– Não se mova se não quer que percebam.

Deus... Deus... Deussssssssssss, que tortura...
Estou quase g/ozando!
Mas como eu não vou me mover?
Sua maneira de tocar-me leva-me a querer mais e mais e quando meu rosto revela o que eu penso, Ucker puxa a mão da minha umidade e da minha saia, levanta-se, pega a minha mão e diz:
– Vamos.

Excitada... Nervosa... E disposta eu o sigo. Sigo-o até o fim do mundo!

Continuação da ultima parte da 2ª temporada...

A campainha toca novamente. É ele. Eu não quero abrir.
Eu não quero vê-lo, mesmo que morra para fazê-lo. Mas, de repente ouça uma voz. Essa é Simona? Abro a porta boquiaberta, vejo Nobert junto a sua esposa. O homem diz:
– Senhorita, desde que você saiu de casa, nada é igual. Se voltar, prometo que vou ajudá-la a colocar sua mota pronta sempre que você quiser.

Eu levanto as minhas sobrancelhas, e Simona, depois de abraçar-me, me beija o rosto.
– E eu prometo te chamar de Dulce. O Senhor me deu permissão. – E levantando minhas mãos, sussurra: – Dulce, eu sinto falta de você, e se você não voltar, o Sr. nos martirizará o resto dos nossos dias. Você quer isso para nós? – nego com a cabeça, e insiste: – Além disso, ver a novela "Louca Esmeralda" sozinha não tem a graça que tinha quando víamos juntas. Certamente, Luis Alfredo Quiñones pediu outro dia Esmeralda Mendoza em casamento. Eu tenho gravado para vermos nós duas.
– Oh, Simona...! – Suspiro e levo as mãos sobre a boca.

De repente Susto e Calamar entram na casa e começam a latir.
– Susto! – Grito ao vê-lo.

O cachorro salta e abraço-o.
– Tenho tantas saudades tuas...

Em seguida, toco em Calamar e sussurro:
– Como você cresceu, anão.

Os animais saltam animados ao meu redor. Lembram de mim. Não se esqueceram de mim. Ucker, encostado na parede, está olhando para mim quando Alexandra entra com um sorriso encantador e me beija.
– Minha querida, como você não veio até nós, Ucker trouxe-nos até você, é que você é tão teimosa quanto ele. Este meu filho te ama, te ama, te ama, ele me confessou.

Estou olhando para ela, surpresa quando meu pai entra.
– Sim, ruivinha, esse menino te ama muito e te disse que voltaria para você! E aqui você o tem. Ele é seu guerreiro e você é a guerreira dele. Vamos, meu tesouro... Eu conheço você, e se não gostasse desse homem, já teria retomado sua vida e não teria essas olheiras.
– Pai... – Soluço levando a mão à boca.

Meu pai me beija e sussurra:
– Seja feliz, meu amor. Aproveite a vida por mim. Não me faça ser um pai preocupado o resto dos meus dias.

Duas lágrimas deslizam pelo meu rosto quando ouço:
– Maluquinhaaaa! – Minha irmã soluça, emocionada. – Aiiiss, que lindo Ucker fez. Reunir todos para pedir seu perdão. Que romântico! Que maravilhosa forma de mostrar seu amor! Um homem assim é o que eu preciso, não um brutamontes. E, por favor, perdoe-o, porque não contar-lhe sobre minha separação. Eu ameaçei machucá-lo se o fizesse.

Eu olho para Ucker. Segue apoiado fora da minha casa e não tira os olhos de mim. Neste momento, entra Anahi e piscando para mim, sussurra:
– Como diz não ao teimoso do meu irmão, eu juro que vou trago todos de Guantanamera para te convencer enquanto bebemos chupitos e gritamos: "açúcar". – Dou uma risada – Pense no que foi para lhe pedir ajuda a todos. Esse cara abriu mundo por você, e isso tem que compensar de alguma forma. Vamos, você o ama tanto quanto ele te ama.

Eu rio. Ucker também ri, e minha sobrinha grita:
– Titiaaaaaaaaaaaaa! O tio Ucker prometeu que neste verão eu vou com vocês nos três meses de férias para a sua piscina, e quanto ao meni... a Flyn, é muito legal. Muito legal! Não sabe como joga Mario Cars. Que esperto! É otimo.

Este parece ser o metrô na hora do rush. A sala está cheia de pessoas, enquanto Ucker olha para mim com seus lindos grandes olhos esverdeados, sem entrar em minha casa. De repente, chega Flyn. Ao me ver, se atira em meu pescoço. Ele me abraça e me beija. Adoro seus beijos, e, quando se solta, sai pela porta e dou risada quando vejo-o arrastar a árvore de Natal vermelha.
– Você trouxe a árvore vermelha dos desejos?

Isso me faz rir. Eu olho para Ucker, e ele encolhe os ombros.
– Tia Dul – diz Flyn – ainda não lemos os desejos que fizemos no Natal. – Isso me emociona, ele murmura: – Eu mudei meus desejos. O que escrevi no Natal não eram muito agradáveis. Alem disso, confessei ao tio Ucker que eu escondia segredos. Eu lhe disse que fui eu quem balançou a coca-cola para explodir em seu rosto e por minha culpa você caiu na neve e aconteceu o feio machucado no queixo.
– Por que você contou?
– Tinha que dizer a ele. Você sempre foi boa para mim, e ele tinha que saber.
– Oh, a proposito, querida – indica Alexandra – a partir deste ano, comemoraremos o Natal juntos. Acabou a celebração separadamente.
– Boa, vovó. – Flyn salta, eu sorrio.
– E nós estaremos também. – pontua meu emocionado pai.
– Bem, feito! – Aplaude Clara, e Ucker ri com as mãos nos bolsos.

Eu olho para ele. Ele olha para mim. Nossos olhos se encontram, e quando eu acredito que não possa chegar mais pessoas, entram Christian, May e Will com o pequeno Glen. Os dois homens não dizem nada. Só me olham, me abraçem e sorriem. E Maite, abraçando-me também, sussurra em meu ouvido:
– Castigue-o quando você perdoá-lo. Ele merece.

Nós duas rimos, e eu coloquei as mãos no rosto. Eu não posso acreditar. Minha casa está cheia de pessoas que me amam, e todos foram mobilizados por Ucker. Todos me olham esperando que eu diga alguma coisa. Estou emocionada. Muito emocionada. Ucker é o único que ainda está fora. Eu o proibi de entrar. Com determinação, ele se aproxima de minha porta.
– Eu te amo, pequena. – declara. – Eu digo a você sozinho, para nossas familias e para quem precisar. Você estava certa. Depois de Hannah estava fechado com um caracol, isso não me favorecia nem a minha familia. Eu estava errado, especialmente com Flyn. Mas você entrou na minha vida, em nossas vidas, e tudo mudou para melhor. Acredite em mim, amor, você é o centro da minha existência.

Um "OHHHH" escapa da garganta de minha irmã, e eu sorrio quando Ucker acrescenta:
– Eu sei que não fiz a coisa certa. Eu tenho um temperamento ruim, sou frio em algumas ocasiões, chato e intratável. Tento corrigí-lo. Eu não prometo, porque não quero falhar, mas eu vou tentar. Se você concordar em me dar outra chance, voltaremos para Munique com sua mota e prometo que vou ser quem mais te aplaude e grita quando competir no motocross. Inclusive, se você quiser, te acompanharei com a moto de Hannah pelos campos perto de casa. – E fixando os olhos nos meus, sussurra: – Por favor, pequena, me dê outra chance.

Todo mundo olha para nós.
Não se ouve uma mosca.
Ninguém diz nada. Meu coração bombeia em um ritmo frenetico.
Ucker fez isso de novo!
Eu o quero... eu quero ele e adoro-o. Esse é o Ucker romantico que me deixa louca.
Vou para a porta, saio da minha casa, me aproximo de Ucker e, colocando-me na ponta dos pés, aproximo minha boca da dele, chupo seu lábio superior, depois o inferior e, depois de dar uma mordiscada, revelo:
– Você não é chato. Eu gosto do seu temperamento e sua cara brava, e não vou permitir que você mude.
– De acordo, querida. – concorda com um grande sorriso.

Nos olhamos. Nos devoramos com os olhos. Sorrimos.
– Eu te amo Iceman. – digo finalmente.

Ucker fecha os olhos e me abraça. Me pressiona contra seu corpo, e todos aplaudem.
Ucker me beija. Eu o beijo e derreto em seus braços, não disposta a deixá-lo nunca mais.
Ficamos assim por alguns minutos, até que ele se separa de mim. Todos se calam.
– Pequena, você me devolveu o anel duas vezes, e espero que na terceira vez se dê por vencida.

Sorrio e me surpreendendo mais uma vez, ajoelha-se e colocando o anel de diamante diante de mim, diz, me deixando desconcertada:
– Eu sei que foi você impulsivamente quem me pediu para casar da outra vez, mas desta vez quero que seja meu impulso, e, especialmente, que seja oficial e perante nossas familias. – E, deixando-me sem palavras, ele continua: – Senhorita Saviñón, você quer casar comigo?

Meu pescoço pinica. As brotoejas!
Me coço. Casamento? Meus nervos!
Ucker olha para mim e sorri. Sabe o que eu acho. Ele se levanta, coloca sua boca em meu pescoço e sopra suavemente. Neste instante, aceito que ele é meu guerreiro, e eu, sua guerreira, e agarrando seu rosto, olho diretamente nos seus olhos e respondo:
– Sim, senhor Uckermann, eu quero me casar com você.

Dentro da minha casa todos pulam de alegria.
Casamento à vista!