Fanfic: Peça-me O Que Quiser Que Te Darei | Tema: Vondy
A limusine chega imediatamente e nós entramos. Fazemos todo o trajeto até o hotel sem falar nada. Ucker não me dirige o olhar. Apenas olha pela janela do carro e vejo que está tenso. Acalorada e ao mesmo tempo irritada pelo que aconteceu, não sei o que pensar. Não sei o que dizer. Estive a ponto de fazer algo que nunca havia passado pela
minha cabeça e agora me sinto frustrada por não ter podido ir adiante.
Quando chegamos ao hotel, Ucker me acompanha até minha suíte. Quero convidá-lo a entrar. Quero que ele faça comigo o que ficou dizendo a noite toda que faria. Preciso disso. Mas ele nem se aproxima de mim. Assim que entro no quarto, ele me olha sem ultrapassar o limite da porta e diz antes de fechá-la:
— Boa noite, Dul. Durma bem.
Fecha a porta. Vai embora e eu fico ali plantada como uma idiota, excitada, frustrada e irritada.
Quando meu despertador toca, sinto vontade de morrer.
Estou cansada. Passei a noite em claro pensando no que ocorreu naquele bar. As palavras de Ucker, seu olhar e o modo como aqueles homens me desejavam — tudo isso não me deixou dormir. No fim das contas, por volta das quatro da manhã, tirei o vibrador da mala e, após brincar um pouco com ele, consegui apagar meu fogo interno.
Assim como ontem, Amanda, Ucker e eu saímos do hotel e o motorista nos levou até os escritórios para continuarmos a reunião. Hoje eu vim de calça. Não quero que aconteça a mesma coisa que ontem. Logo que me vê, Ucker me olha de cima a baixo e, embora só tenha me dado bom-dia, pelo tom de sua voz eu percebo que ele já não está irritado.
Durante horas, enquanto escuto atenta a reunião, meu olhar e o de Ucker se encontram várias vezes. Hoje ele não me manda nenhum e-mail, nem interrompe a reunião. Que alívio! Quero ser profissional no meu trabalho.
Às sete da noite, quando chegamos ao hotel, me despeço dele e de Amanda e subo para meu quarto. Estou morrendo de calor. Alguém toca a campainha. Abro e não me surpreendo quando vejo Ucker. Me olha com determinação. Entra e fecha a porta, tira o paletó e o joga no chão, desfaz o nó da gravata e depois me toma em seus braços e
caminha até a cama com os olhos cheios de desejo.
— Ah, pequena... Estou morrendo de t/esão por você.
Não precisa dizer mais nada. O desejo é mútuo, e a noite, longa e perfeita.
Quando acordo, às seis da manhã, Ucker não está a meu lado. Foi embora, mas estou tão exausta por nossa maratona de sexo que volto a dormir.
Por volta das dez, o toque do meu celular me desperta. Corro para atender e leio uma mensagem de Ucker: “Acorda.”
Pulo da cama e tomo uma chuveirada. É sábado. Hoje não temos nenhuma reunião e quero passar a maior parte do tempo com ele. Quando saio do banho, enrolada na toalha, alguém toca a campainha. Abro e encontro o maravilhoso Ucker de jeans com cintura baixa e uma camisa branca aberta. Sua aparência é sedutora e selvagem. Ele está absurdamente gostoso.
Uau, que delícia que ele está!
— Bom dia, pequena.
— Oi!
Olho para ele como se eu fosse uma colegial.
— Quer passar o dia comigo? — diz.
Sua pergunta me surpreende. Pela primeira vez, não está considerando nada garantido.
— Claro que quero!
— Ótimo! Vou te levar para almoçar num lugar delicioso. Põe o biquíni.
Sorrio concordando e ele entra na suíte.
— Se veste ou então meu almoço vai ser você — murmura com voz rouca.
Divertindo-me com suas palavras, corro para o quarto. Quando entro, ouço no rádio uma música que adoro, e, enquanto me visto, eu cantarolo:
Muero por tus besos, por tu ingrata sonrisa.
Por tus bellas caricias, eres tú mi alegría.
Pido que no me falles, que nunca te me vayas
Y que nunca te olvides, que soy yo quien te ama.
Que soy yo quien te espera, que soy yo quien te llora,
Que soy yo quien te anhela los minutos y horas...
Me muero por besarte, dormirme en tu boca
Me muero por decirte que el mundo se equivoca...
Quando me viro, Ucker está apoiado no batente da porta, me observando.
— O que você está cantando?
— Você não conhece essa música?
— Não. Quem canta?
Termino de abotoar a calça jeans e respondo:
— Um grupo chamado La Quinta Estación. E a música se chama Me muero.
Ucker se aproxima. Visto um top lilás e, sem conseguir deixar de sorrir, já imagino suas intenções. Me pega pela cintura.
— A música diz algo como “estou louco para te beijar”, não?
Faço que sim como uma boba. É impressionante como fico idiota ao lado dele...
— Pois é exatamente isso que está me passando pela cabeça agora mesmo, pequena.
Me toma entre seus braços. Me enlaça e me beija. Devora meus lábios com tamanho ímpeto que já quero que tire minha roupa e continue me devorando. A música continua tocando, enquanto me beija... me beija... me beija. Mas de repente para, me solta e me dá um tapinha divertido na b/unda.
— Termine de se vestir ou eu não respondo por mim.
Dou uma risada e entro rapidamente no banheiro para prender o cabelo num rabo alto. Quando saio, Ucker está apoiado no aparador e olhando para fora. Seu perfil é incrível. Sexy. Quando me vê, sorri.
— O que você faz para ficar cada dia mais linda?
Feliz com esse elogio, abro um sorriso. Ele se aproxima de mim, segura meu pescoço e me beija. Uau! Depois se afasta e me olha nos olhos.
— Vamos logo antes que eu arranque sua roupa, pequena — murmura.
Em meio a risadas, chegamos à recepção do hotel. Ele não volta a me tocar nem se aproximar de mim mais que o necessário. Um jovem recepcionista, ao nos ver, chega mais perto e entrega umas chaves a Ucker. Quando se afasta, olho para o chaveiro, movida pela curiosidade.
— Lotus?
Ucker faz que sim com a cabeça e indica a porta do hotel, onde vejo estacionado um maravilhoso esportivo laranja.
— Uau! Um Lotus Elise 1600!
Ucker se surpreende.
— Senhorita Saviñon, além de entender de futebol, a senhorita também entende de carros?
— Meu pai tem uma oficina mecânica em Jerez — respondo orgulhosa.
— Gosta desse carro?
— Mas como não iria gostar? É um Lotus! — respondo. — Você vai me deixar dirigir, né? — digo, sem me aproximar dele, apesar da vontade que sinto.
Sem sorrir, Ucker me olha... me olha... me olha e, por fim, joga as chaves para o alto e eu pego.
— Todo seu, pequena.
Autor(a): dricapentas
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Quero me atirar no seu pescoço e beijá-lo, mas me controlo. Ao fundo, vejo Amandanos olhando com curiosidade e não quero que ela saiba de nada, embora eu tenha consciência de que ela já está tirando suas próprias conclusões. Que se dane! Sua cara diz tudo, e dá para sacar que ela está muito... mui ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1087
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aM.Dour Postado em 28/07/2023 - 22:39:12
Você podia finalizar esse daqui né
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luanaklen Postado em 27/12/2021 - 20:48:20
Volta logooooo
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thainagabriella2 Postado em 17/09/2021 - 15:25:48
Abandonou, né? :(
dricapentas Postado em 02/12/2021 - 22:05:18
Não minha querida. Leia a minha última nota pfv
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rafaelaa Postado em 10/04/2021 - 00:44:02
Fico feliz que tenha voltado, espero que possa continuar postando a história
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aM.Dourado Postado em 26/02/2021 - 19:04:16
Nem tô acreditando que você voltou eu esperei tanto, espero que não de nenhum problema é que vc consiga finalizar a história. Obrigada por continuar!
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aucker Postado em 27/01/2021 - 23:55:07
Continua...
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amodycaya Postado em 26/01/2021 - 23:12:05
Oh que maravilha que você voltou!Estou muito contente!
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aucker Postado em 26/01/2021 - 05:12:36
Na metade da terceira temporada <3
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aucker Postado em 18/01/2021 - 11:44:38
Eu li uma boa parte da Fic, mas tinha parado pq pensava que não haveria um final. Mas se vc voltar a postar com certeza voltarei a ler e comentar.
dulamaucker95 Postado em 18/01/2021 - 11:53:20
Sim postarei... prometo não vos deixar na mão.
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brun Postado em 17/07/2018 - 23:46:37
cade tu mulheeeeeeeeeeee , voltaaaaaaaa plissssssssssss
dulamaucker95 Postado em 18/01/2021 - 11:35:46
de volta :D