Fanfic: Eterno enquanto Dure. (Vondy Ponny) | Tema: Rebelde, RBD, Vondy, Ponny, Chaverroni

babar_slon:  Nada flor (: Obrigada por comentar ! Beijos.

isa11: que bom que está gostando (: obg por comentar. Bjs. 

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   Acordei zonza e com uma forte enxaqueca. O que?! Havia bebido na noite passada? Olhei a minha volta e identifiquei meu quarto, olhei de baixo das cobertas e estava ainda com as roupas de ontem. Como vim parar aqui? Se meu pai me visse bêbada provavelmente não estaria viva.

     Despertei dos meus pensamentos com o celular que não parava de tocar.

-Alô?!

-Estava dormindo?

-Não. Quem é?

-Anahí! Não olha o identificador?

-Eu estou morrendo de dor Annie, nem pensei nisso.

-Tudo bem. Não vai vim aqui?

-Onde?

-Estamos na casa da Zora.

-Ah sim, claro. – disse. Como não imaginar?! Quase todo domingo aproveitávamos indo na piscina de Zoraida enquanto seus pais dormiam no escritório.

-Estou te esperando, beijos.

-Beijos.

   Desliguei o telefone e separei uma pequena muda de roupas, incluindo o uniforme, quase sempre íamos direto para o colégio às segundas-feiras e depois minha mãe mandava alguma mala com a roupa da semana, já que era interno e as sextas a roupa era livre.

   Quando cheguei Annie, Zoraida, Poncho, Christopher, Christian e para variar... Pablo, estavam me esperando frente à casa. Típico da Zoraida, já que Pablo e ela são grandes amigos.

    Entramos e me sentei na cadeira ali perto tentando me esconder do sol.

-O que você está fazendo? – perguntou, fazendo com que levantasse a cabeça.

-Não é da sua conta. – revirei os olhos, bufando de raiva.

-Eu quero pedir desculpas. – disse sentando-se ao meu lado.

-Pelo quê? – apenas perguntava friamente.

-Pelo que eu fiz ontem, não me lembro completamente, mas além dos flashbacks ainda me contaram e eu...

-Olha não me deve desculpas, ok? Se sua personalidade mudou, se seu sentimento mudou ou você mudou não é da minha conta.

-Você mudou. – disse enquanto olhava para baixo e soltando um leve suspiro.

-(suspirei) Tem razão. Eu mudei. Você mudou. Meu sentimento mudou. Nós mudamos... Não sinto nada.

-Eu ainda sinto.

-Continua sentindo o quê? Pena ou talvez piedade, Pablo?

-Pena de quê? Eu gosto de você.

-Pena de mim, ninguém gosta de mim.

-Eu gosto. – disse se aproximando.

-Não, não gosta. Gostar é diferente de simpatizar.

-Eu sinto que gosto. – tocou minhas bochechas.

   Olhei fundo nos seus olhos e pude ver que não sentia nada, apenas... Vazio?!  Quem sabe...

   Recuei.

-Sinto muito, eu não...

-Eu sei.

-Sabe? – arqueei levemente a sobrancelha

-Sei. Não gosta de mim.

   Suspirei, não podia dizer mais nada, era a verdade apesar de duvidar um pouco do que eu sinto.

-Eu vou te reconquistar. Você vai ver.

-Pra me machucar de novo?

-Não, vou te reconquistar porque eu te amo.

-Eu te amava.

-Amava?

-Amava, até que descobri que você estava com outra. – disse ressentida. Ele revirou os olhos pensativos e depois os voltou a mim, como se lembrasse.

-Eu...

-(o interrompi) Não diga nada. Tudo que eu sinto desde aquele dia é que eu te odeio.

-Ódio é uma palavra forte não acha?

-Amor também, mas as pessoas dizem como se fossem vazias. – cuspi antes de me retirar.