Fanfics Brasil - 2 Keep Calm and You`re a Wizard

Fanfic: Keep Calm and You`re a Wizard | Tema: Harry Potter e One Direction


Capítulo: 2

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Seis anos depois...


  Bem, cá estou eu no meu sétimo e último ano em Hogwarts. Durante todo esse tempo que estive aqui, descobri coisas sobre mim e minha família que, bem, me agradaram mas ao mesmo tempo não.


  Uma delas é por causa do meu sobrenome. Fiquei sabendo que a tia de Draco – Belatrix – tem o mesmo sobrenome que eu. Ela foi presa em Askaban, conseguiu sair de lá e se juntou ao Lorde das Trevas. Lembro-me que, quando fui a primeira vez no Gringotes, eu tinha um cofre lá cheio de dinheiro, e não sabia porque. Lá vai a resposta: sou parente distante – muuuito distante – do fundador da minha Casa, Salazar Slytherin. Por causa disso, os seus herdeiros foram guardando ali joias, galeões e tudo o que mais tinham de precioso, valioso. Quando fiquei sabendo, não fiquei lá muito animada, apenas levemente feliz. Porém, tem outra coisa: meus pais são trouxas, então, como tenho sangue bruxo? Esse “dom” não passa de geração para geração, nem pula uma geração e vai para outra... Se ele quiser, ele pode esperar até um século para entrar na pessoa, e eu adquiri isso do meu pai, pelo sobrenome. Agora, vem a parte mais emocionante: garotos!


  No segundo ou terceiro ano aqui – não me lembro ao certo – comecei a gostar do Potter. Tentei várias aproximações mais íntimas, mais conversas, mas, nunca rolou nada e nunca conseguimos conversar direito; ele sempre tinha que fazer alguma coisa por causa de Voldemort. No quarto ano, descobri que ele gostava e até ficou com a Cho, e, depois, começou a ter uma quedinha pela Gina. Depois disso, vi que não tinha chance com ele realmente, e outra, nunca conseguimos ter um diálogo maior do que cinco minutos. Então, me foquei em outro Harry, o Harry Styles, o que me ajudou com a bagagem no primeiro dia na escola.


  Sempre, SEMPRE, o achei bonito, mas, não tinha aquela atração que sentia pelo Potter. Porém, depois que desisti do segundo Harry, resolvi ficar com o primeiro. Sabe, Styles sempre estava comigo, conversando, me fazendo rir, levantando minha auto estima quando estava triste; tanto ele quanto os meninos faziam isso. Então, já dá para resumir que amigos mesmo, apenas os cinco, porque nenhuma garota da minha Casa gostava de mim. Porque? Porque, segundo elas, eu tinha os cinco deuses gregos da Casa aos meus pés, satisfazendo os meus desejos a qualquer hora, e eu não fazia nada em relação aquilo. As meninas só vinham atrás de mim quando queriam que eu ajeitasse algum deles para elas, SÓ!


  Agora, em compensação nas outras Casas, todos gostam de mim. É só da Sonserina que me excluem, fazem piadinhas e tudo o mais. Não suporto dormir no meu dormitório, por mim, eu dormiria até mesmo com os garotos – eles tem um quarto só deles, pois são em cinco.


  Agora, cá estou eu indo para a primeira aula de Poções do dia, depois de um ótimo café da manhã na mesa da Grifinória – já que na mesa da Sonserina não sou bem vinda, faço minhas refeições na mesa das outras Casas; mas, não pense que vou de incherida, o pessoal que me convida. Quem não gosta disso são os meninos, pois, dizem que as refeições deles não são as mesmas sem mim. Praticamente, fazemos tudo junto.


  Entrando na sala do Profº Snape – o ilustríssimo diretor da minha casa... #sarcasmo – notei que era para se fazer um trabalho em dupla – não que nunca sentávamos em dois ou três, mas, sei lá, estava diferente. Então, sento em uma carteira e espero os meninos decidirem quem irá fazer o trabalho comigo – isso sempre leva uns cinco minutos, mas, hoje, não durou um segundo – até que Styles senta ao meu lado e me agrada com aquele seu sorriso esplendoroso. “Hum, ótimo jeito de começar o dia!”


  - Bom dia Harry! Foram rápido na decisão hoje. O que aconteceu? – perguntei.


  - Nada demais, apenas pedi para fazer o trabalho com você pois gostaria de ter uma conversinha com a senhorita.


  - Hum... E do que se trata?


  - Bom, como sei, hoje você tem um tempo livre depois do almoço. Segundo o que estavam fofocando, não teremos o tempo de Herbologia hoje, então, temos dois tempos livres. Vamos fazer alguma coisa?


  - Harry, nós temos que estudar, os exames estão quase chegando e...


  - Ah, por favor, vamos sair da rotina um pouco! Eu sei que você irá se dar bem nos exames, pelo tanto que se esforçou, esforça e se esforçará! Por favor? – disse ele, fazendo beicinho.


  - É, você tem razão, sair da rotina faz bem. Não ando a toa pelos jardins daqui a um tempão, e outra: é a entrada da primavera agora! Minha estação favorita. Então, o que iremos fazer?


  Quando Harry ia abrir a boca para dizer, Snape chegou. “Ah, ótima hora de chegar Snape. Quando eu iria saber o que um gatinho desses queria comigo, você chega...” Na hora, a sala ficou um silêncio mortal.


  - Bom, como devem ter percebido, terão uma poção nova para fazer hoje – quando virou o quadro, vimos a receita da Poção do Amor. Snape, ao ler o nome da receita, fez uma careta de azedume que só vendo. – Essa poção deve ser feita com muito cuidado, para não causar nenhum tipo de dano. Podem começar a trabalhar.


  Sempre que faço alguma poção, feitiço, ou... melhor, qualquer coisa que eu faça, coloco a minha máxima concentração nela, principalmente em poções. Adoro essa matéria, dou-me super bem com ela, e sempre recebi elogios do Snape – e olha que, para você receber um elogio dele, tem que fazer a coisa muito bem feita. Com o canto do olho, pude ver que Harry estava aturdido, desconcentrado. Cortava as coisas de qualquer jeito, amassava sem contar o número certo de vezes, ou seja, estava desligado. Quando deu o tempo, coloquei minha poção em um frasquinho e coloquei em cima da mesa, para que começasse toda aquela chatice de “Análise de poções”.


  Quando chegou na minha, Snape olhou atentamente o frasco, tirou a rolha, cheirou o líquido e pude ver, numa fração mínima, que o seu rosto ficou com uma expressão de felicidade. Mas, logo fez a sua típica cara de sempre e disse:


  - Sua poção é a única até agora que está correta. Superou até mesmo a Senhorita Granger!


  Sim, nossa aula era com a Grifinória e Hermione adoraria, naquele momento, enfiar sua cabeça debaixo da terra e nunca mais sair de lá.


  - Então Granger, quer dizer que até mesmo a Hariel conseguiu superar você? Ela, ela, superou você. É a mesma coisa se o Longbottom a superasse, não é? Bem, até que você se saiu melhor do que eu esperava para uma sangue ruim Hariel – disse Malfoy.


  - Draco, por favor, não quero brigar com você, não fale nunca mais desse jeito com Hermione e não me chame de sangue ruim. Ah, na verdade, EU SOU MAIS SANGUE PURO QUE VOCÊ! AFINAL, QUEM É DESCENDENTE LEGÍTIMA DE SLYTHERIN? QUEM? EU, SOMENTE EU! ENQUANDO VOCÊ É UM PALERMA QUE NÃO TEM MAIS NADA O QUE FAZER DA VIDA A NÃO SER ATORMENTAR OS OUTROS, AO INVÉS DE BOTAR ESSE SEU NARIZ EM UM LIVRO E ESTUDAR, FAZER ALGO DIGNO. EMBORA EU SEJA DESCENDENTE DO FUNDADOR DESSA CASA, NÃO FUI PARA O LADO DAS TREVAS, ASSIM COMO TODA A SUA FAMÍLIA. PARA VOCÊ TER NOÇÃO, NÃO GOSTO NEM UM POUQUINHO DESSA LIGAÇÃO QUE TEMOS, PORQUE VOCÊ É UM NOJENTO!


  Sempre que me exaltava, coisas estranhas aconteciam. Conforme ia despejando tudo aquilo da minha garganta, um monte de coisas aconteceram: as cortinas de fecharam, as chamas da velas ficaram enormes, quase botando fogo na sala, os vidros começaram a trincar, os caldeirões começaram a ferver... Isso acontece porque tenho muita magia guardada em mim, e, quando me exalto, não tenho controle sobre ela.


  - Hariel, se acalma, se não vai ser pior – escutei Styles falando – vem, o sinal já tocou, vamos embora.


  Com um aceno de varinha, minhas coisas se organizaram e chegaram até a minha mão. Saí da sala com os meninos, enquanto os outros ficavam perplexos, com cara de idiotas, me olhando. 


  - Porque você fez aquilo? – perguntou Liam.


  - Porque eu já estou cansada de ver o que o Malfoy faz com os outros e ninguém toma partido, fica quieto, ninguém o afronta.


  - Você deveria ter ficado quieta...


  - Liam, você não sabe o que é ser filho de trouxas, e muito menos ser chamado de sangue ruim, portanto, cala essa boca.


  Quando vi o que falei, já era tarde demais. Ele ficou muito ressentido comigo, mas, ah, tenha dó viu! Estou com a cabeça explodindo e o outro quer que eu mantenha a calma!


  Tinha mais dois períodos de feitiço agora, e depois mais dois de aritmancia... Ta de boa!


  Quando FINALMENTE acabaram essas quatro aulas e fomos almoçar, a escola inteira estava sabendo da minha briga com o Malfoy. E, para ajudar, minha cara não estava muito melhor.


  Sentei respirando o mais profundamente que podia na mesa da minha Casa. Harry estava do meu lado, sem dizer nada, apenas fazendo carinho no meu braço. Até que escuto uma conversa:


  - Tio Harry, ela está dormindo? – perguntou uma voz conhecida.


  - Creio que não, digamos que ela não teve um bom dia até agora, está um pouco estressada.


  - Ah ta, é que trouxemos algumas coisinhas pra ela, para animá-la! – “Ah, reconheci! Henry!”


  - E o que vocês tem pra mim? – levantei a cabeça, olhando para eles sorrindo. Estavam lá Henry, Lilly, Julie e Benedict.


  - Fomos até a cozinha e pedimos seus doces favoritos! – disse Lilly.


  - Ah, obrigada meninos! Cadê?


  Benedict mostrou uma cesta cheia de guloseimas... Tinha uns vinte tipos de doces lá! Uns até que nunca tinha visto na vida...


  - Mais tarde chamarei vocês para comerem comigo, mas só depois do jantar, porque tenho um compromisso depois do almoço. Tudo bem?


  - Uhum – concordaram os quatro, e foram se sentar nos seus devidos lugares de novo.


  Sempre que entrava meninada nova na nossa Casa, eles ficavam tristes porque sentiam saudades da família deles, alguns principalmente das mães. Eu sempre dava um jeitinho de chegar perto e cuidar deles. Daí, sempre que me veem tristes, ou magoada, ou qualquer coisa, eles retribuem o amor que dou para eles. Esses quatro são os que mais se apegaram a mim. Bom, pensando melhor, eu tenho pessoas da minha casa que gostam de mim. Só depois do meu quinto ano em diante é que comecei a fazer isso...


  - Eles gostam mesmo de você! – disse Louis.


  - Sim, não sei como conseguem ser tão apegados a mim...


  - Você é muito carinhosa, dedicada, gosta de cuidar deles... – disse Zayn.


  - Hariel!?


  - Oi Hermione, tudo bem?


  - Sim, e você, está melhor?


  - Sim sim, estou... Vamos para a sua mesa? Aqui não somos bem-vindas.


  Chegando na mesa da Grifinória, logo acharam um lugar para mim. Potter sentou ao meu lado direito, Hermione do lado esquerdo e Rony ao lado dela. Estava azulando de fome, então tudo que conseguia roubava do prato do Potter, e, amém senhor, tínhamos o mesmo gosto para comida.


  - Será que dá para parar de roubar comida do meu prato? – questionou ele.


  - Sinto muito, estou com fome, e não quero comer na minha mesa.


  - Hariel, gostaria de te agradecer pelo que fez hoje... – começou Hermione.


  - Não precisa, certas pessoas estavam precisando de alguém que o enfrentasse faz tempo.


  Ela não disse nada, apenas sorriu. Bom, o almoço foi cheio de brincadeiras, sorrisos... Quando acabei, fui até os meninos e logo voltamos para a Sala Comunal.


  - Harry, vou só tomar um banho e já volto!


  - Ok!


  Bom, agora é o problema: não sei o que vamos fazer e, embora a primavera esteja chegando, ainda está frio...


  Depois de tomar banho, me enrolei na toalha e coloquei uma nos cabelos. Peguei uma blusa polo branca, com o brasão da Casa – bordado por mim mesma -, uma saia preta, longa, frio não passo, pelo seu tecido ser bem quentinho, meia calça preta, uma sapatilha também preta e, por fim, a capa da escola.


  Meu cabelo estava longo, passava do meio da cintura. Usando um feitiço, o sequei, mas, ele estava sem brilho, feio, nada que uns toques de varinha não resolvessem... Ele ficou assim:


  


  


Para finalizar, passei um batom vermelho escarlate, rímel e lápis pretos... Arrumei a bagunça e desci.


  Quando cheguei na Sala Comunal, tipo, todo mundo parou... Ficou todo mundo O_o


  - Como você está linda! – falou Harry.


  - Fiu fiu hein! – falou Zayn.


  - Vamos Harry? – perguntei, sorrindo.


  - Claro!


  Quando saímos dos portões que davam acesso aos jardins da escola, perguntei:


  - Onde vamos?


  - Não sei, queria um lugar tranquilo, para conversarmos...


  - Ah, atrás da escola tem um lugar ótimo.


  Em cinco minutos, chegamos no devido lugar.


  - Eu nunca vim aqui... – disse ele.


  - Sério?


  - Sim...


  - Hum... sobre o que quer conversar?


  - Não sei...


  - Ué, você me chama para conversar e nã...


  “Meu Deus, o que é isso? Um furacão?”


  Ele me beijou... SIM, O MENINO QUE EU SEMPRE ACHEI LINDO ME BEIJOU... Cara, que sensação inexplicável. Parece que eu não tinha mais chão, estava nas nuvens flutuando. Suas mãos são grandes, fortes, quentes. Abraçam a minha cintura como quem tem medo de perder algo. Agarrei seus cabelos com as minhas mãos e entrei no seu ritmo... Um ritmo quente, ora acelerado, ora lento, ora picante, ora congelante...


  Meu coração estava acelerado, não tinha palavras...


 - Eu te chamei aqui para isso – disse ele.


 - Para me dar a melhor sensação de toda a minha vida?


 - Bom, se é assim que você diz... Sim!


 Ele cochichava coisas lindas no meu ouvido... Sua voz estava uma delícia, uma tentação. Ficamos o tempo todo conversando, dando selinhos... Acho que a melhor palavra seria namorando, mesmo nós não tendo nada. 



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Autor(a): mister_styles

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