Fanfic: Hasta Que Llegaste Tu aya 1 e 2 temporada | Tema: rbd

Capitulo 76

Poncho: (a segurava com carinho pelos ombros) Eu... eu.. Any, um filho? meu e seu? (ela viu uma lágrima saltar-lhe da face e ela secou-a delicadamente, ele sorriu e beijou a palma da mão dela.) Sera que estou ficando louco por tanta felicidade? Any: (acariciou o rosto de Poncho) Se ficar louco, por favor, me leve junto com você. (Any beijou, o beijou como nunca o havia beijado, seu coração estava aberto e livre,livre para amar a Poncho, livre para recomeçar e finalmente encontrar sua tão almejada paz interior. Naquela noite, não houve horários, preocupações, rancores, mágoas, tudo fora deixado para trás. Eles estavam começanod do zero, era como se o tempo tivesse voltado 8 anos antes, e eles estivessem juntos, se amando, sem reservas da maneira correta.) ( O sol preguiçoso, começava a soltar seus primeiros raios naquela manhã tranquila, quando Any despertou. Não havia como explicar: paz, amor, ternura, emoção, todos esses sentimentos a assaltavam naquele instante. Ela encontrou-se finalmente, achou sua essência, o lugar ao qual pertencia, que deveria ficar. Ele dormia profundamente, como um semi-deus, guerreiro da mitologia grega como o sono abençoado pelos deuses do olimpo, seria uma imagem que levaria na memória pelo resto de seus dias.) ( Vestiu um short e uma camiseta e decidiu andar pela areia da praia, andaria em frente a varanda do quarto, caso Poncho acordasse a encontraria facilmente para se juntar á ela.) ( O vento e a merisia tocavam-lhe a face dando-a uma sensação de ternura e serenidade que não sentia em anos. Anos.. os anos se passaram e mágoas se acumularam em seu coração, sentimentos e emoções que nunca foram expressos nesses 8 anos, nos 8 anos em que se transformara em uma aberração, incapaz de chorar. Tudo voltava em sua mente, em flashs, a ordem cronológica de todo o seu sofrimento, mas não traziam dor alguma, eram como se fosse apenas uma necessidade, a necessidade de reviver seus traumas, suas dores, uma última vez para que um ciclo de sua vida terminasse definitivamente, para se iniciar outro, outro muito melhor, um mais calmo, mais forte, mais feliz, E tudo de sua vida, tudo que ficara resignado em seu coração, tudo tomava sentido naquele instante. A morte de seus pais, a traição de Poncho, e logo em seguida a forma como ele foi embora, a revolta dentro de si, sua mudança como mulher, a vida que levou tentando esquecê-lo, a sua fragilidade emocional... a morte de seu padrinho... aquela recordação impulsionou-la, a deu um choque de adrenalina, e a fez chutar a areia, mas logo em seguida veio os 9 meses de testamento... 9 meses, a criação de uma nova vida, uma vida que levava em seu interior agora... pensar no ser frágil e dependente aconchegado dentro de si, foi o estupín para dar margens as emoções que lhe restavam á flor-da-pele.)