Fanfic: Hasta Que Llegaste Tu aya 1 e 2 temporada | Tema: rbd

Capitulo 10


(Any desligou a televisão achando mais uma vez o jornal apresentado pelos amigo, hilário. O único problema era que dessa vez ela não conseguiu se quer dar um meio sorriso, gargalhadas então nem pensar. Foi a cozinha, preparou uma xícara de chocolate quente e estava indo pro quarto quando a campainha tocou.)
Any: (abrindo a porta) Mai!
Mai: (disse no mesmo tom calmo da amiga) Any! (As duas ficaram se olhando por vários instantes, ali na porta do apartamento, Any querendo expressar tudo o que sentia naquele momento, mas não conseguia, e Mai querendo dar ajuda a amiga tão orgulhosa que tinha a sua frente.)
Any: (abraçou Mai) Como você ficou sabendo?
Mai: (alisou os cabelos da amiga) Um representante dos advogados do tio Daniel foi á academia hoje pela manhã me comunicar.(Elas se sentaram no sofá) Eu realmente não sei o que dizer Any, a hora que eu li aquele papel, a única coisa que vinha a minha mente era você e sua reação.
Any: Pois é, e eu não consigo parar de pensar no por que o padrinho fez isso. A primeira parte do testamento eu até entendi, lutei muito contra, mas consegui compreender, mas isso... Isso é impossível de se entender. (Any sentia nós apertarem sua garganta um calafrio percorre-lhe todo o corpo, mas não, ela não conseguiria chorar. Se arrependia amargamente pela promessa que havia feito anos atrás, se sentia sufocada, fria, por não conseguir expressar-se através das lágrimas!.)
Mai: (abraçou Any) Não fica assim Any...
Any: Como não vou ficar assim Mai? Se fosse qualquer outro homem da família, eu realmente não ia ligar de viver junto, mas ele... Ele...
Mai: Any, admita vc ainda gosta dele.
Any: E eu me odeio por isso! me diz, eu tenho cara de masoquista?
Mai: A questão não é ser masoquista Any, é vc perdoar as pessoas. Poxa, o que ele fez com vc na um foi legal, eu tava lá, eu vi e ouvi tudo que ele disse. Mas eu tbm to aqui agora vendo ele babar por vc, eu nunca vi ele assim por ngm.Não parece nem ele mesmo quando ta falando de vc. Ele mudou, será que só vc não consegue ver isso?
Any: Mudou tanto que insinuou que eu tinha um caso com o pai dele. (Mai ficou em silêncio) Ta vendo, olha só como ele mudou, e vc ainda querendo me jogar pra cima dele.
Mai: (deu um suspiro cansado) Ok Any, e então, o que vc vai fazer?

Capitulo 11


(Silêncio, era o que havia na sala de Any naquele momento. Mai não se surpreendera com a decisão que havia tomado, sua situação era alarmante. Era tudo ou nada. Na noite anterior só conseguiu dormir depois que tomou 2 comprimidos calmantes e mesmo assim, tivera pesadelos terríveis. Acordou e foi para sua já tradicional corrida. Manteve-se ocupada durante todo o dia, tentando distrair a cabeça tratando de não pensar em tudo que teria que encarar daqui pra frente. O telefone não havia parado de tocar, primeiro Dul: 55minutos certeiros contados pelo cronometro do celular, a orelha de Any ficou quente de tanto ouvir Dul berrar na outra linha querendo saber o porque dela não ir mais viajar e depois berrou ainda mais quando contou da segunda parte do testamento. Depois foi  a vez da família: Sara ligou, discreta como sempre e disse que já estava sabendo da segunda parte do testamento e que estava com ela seja qual fosse a decisão tomada. Logo em seguida tia Aurora chamou pelo telefone convidando para passar o fim de semana na mansão dos Herrera, não tocou na palavra testamento ou algo do gênero, apenas conversamos sobre assuntos corriqueiros. Sem falar em Poncho que a ligou trocistas vezes e ela fez questão de não atender ao telefone. Ficou a tarde toda com o som ligado nas alturas pra caso ele resolve se aparecer pessoalmente, ela teria a desculpa de não ter ouvido a campainha tocar. Desfez e refez as malas que iria levar pra Austrália, iria deixar algumas roupas no apartamento e fez outra mala com objetos que levaria de volta para seu quarto n apartamento com Poncho. Já era noite quando terminou de arrumar tudo. Não tava com a mínima contade de ver ou enfrentar Poncho tão cedo. Deixou no sofá e ficou vendo televisão.
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(Poncho não conseguiu se concentrar no escritório, mandou cancelar todos os compromisso que tinha naquele dia e foi embora. Any não havia aparecido na noite anterior como pensou que apareceria. Ele queria tê-la por perto outra vez. Droga, ele queria mais do que isso, queria tocá-la, sentir aquele perfume doce que o enlouquecia. Queria que ela fosse dele, uma e outra vez e mesmo assim não seria o suficiente. Dessa vez não a deixaria escapar, jogaria pesado para conquistar-la, custasse o que cortar. Faria a maior aposta de sua vida, se perdesse, perderia tudo o que dava valor e se ganhasse... Seria o homem mais feliz do mundo. Já era quase meia noite e ela não havia aparecido, ligou inúmeras vezes para o celular de Any e ela não o atendera, não a foi procurar pessoalmente por insegurança. Estava na sala vendo T.V. quando ouviu o barulho de chaves na porta e a maçanetas girar.