Fanfic: Amor sem Fim (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

• iza2500: Realmnte a Any tem que aprender a confiar mais no Poncho, pq ele vai tentar de tudo pra agradar ela... 


• franmarmentini:Poncho vai ser uma bom marido pra Any!!...... ENTÃO FRAN ONTEM EU ENTREI NO TWITTERE COMECEI A VER UM MONTE DE CMENTARIOS COM RELAÇÃO AO PONCHO E A PERLA, AO QUE PARECE O PONCHO NÃO SEGUE MAIS A PERLA NO TWITTER E NEM ELA SEGUE ELE E TBM QUE NÃO SÃO MAIS AMIGOS NO FACE!! ( e sim é verdade que não estão mais se seguinte no tt, pois hj entrei no tt da Perla e não apareceu que o Poncho seguindo ela, pois como eu sigo o Poncho no tt antes quando eu entrava no tt dela aparecia que ele seguia ela, mas agora não aparece nada) ENFIM VAMOS VER NO QUE ISSO AI DAR, ATÉ AGORA O PONCHO NÃO COMENTOU NADA SOBRE O ASSUNTO!! 

Anahi lançou um olhar irônico para ele.
— Prefiro nem fazer um comentário óbvio sobre essa sua atitude.
— Theos mou... está me chamando de hipócrita?
— Suponho que não tenha importância. Tudo indi­ca que esse casamento não vai sair mesmo. Afinal, parece que nenhum dos dois vai assinar o contrato pré-nupcial.
O silêncio tenso invadiu o recinto e Alfonso soltou um suspiro cansado. Os traços morenos e belos esta­vam melancólicos. Observava-a com uma intensida­de extraordinária. Não iria se render. Nunca se ren­dia.
Sem dizer mais nada, saiu do quarto. Desceu as es­cadas e pediu que a limusine o fosse buscar. Enquan­to esperava, serviu-se de um copo de conhaque. Esta­va tão furioso que andava de um lado para o outro, como um tigre preso em uma jaula. Quando a limusi­ne chegou, ficou em dúvida se deveria partir ou não. Tinha vindo para passar a noite, e ficaria. Era ela quem estava acostumada a fugir dos problemas, não ele. Franziu a testa. Reconhecia que a tinha pressio­nado demais, o que acabou afetando a capacidade de Anahi de confiar nele.
Talvez não fosse justo culpá-la por isso. Mas já não tinha mais amante, considerou, tomando mais uma dose de conhaque, irritado. Os advogados ti­nham lhe aconselhado a formular a tal cláusula que lhe dava o direito da guarda das crianças em qualquer circunstância. Obviamente, Anahi não entendia que o contrato era, principalmente, para resguardar a for­tuna Herrera. Não entendia porque não era ganan­ciosa. Havia sido a única mulher que tinha ignorado o tamanho da riqueza dele e tratado Alfonso como um homem comum.
Provavelmente, refletiu ele, ela também não fazia idéia de que os casamentos na família Herrera ti­nham, quase sempre, uma história longa e infeliz. Di­vórcios amargos, batalhas nos tribunais pela guarda das crianças e escândalos explosivos haviam atingido todas as gerações. Com exceção do casamento dos bisavós, que tinham sido o último casal feliz da fa­mília.
Rodas Herrera havia se casado com o amor da in­fância, Dorkas, apesar de toda a oposição de ambas as famílias. Não houve contrato pré-nupcial e, apesar das brigas e dos altos e baixos da relação, o casal per­manecia unido com amor e respeito. Ao longo de todo o processo, haviam aprendido a ceder, a com­partilhar e ouvir. Advogados nunca precisaram inter­mediar qualquer crise. Talvez, ponderou, não esti­vesse sendo sábio ao deixar desconhecidos se meterem em sua vida privada. De fato, o acordo e aquela conversa deveriam ter deixado Anahi insegura e in­timidada.
Alguém bateu na porta e Anahi se sentou na cama.
— Sim?
Alfonso entrou, sem o terno e sem a gravata. A ca­misa azul estava aberta, deixando à vista o peito es­belto e definido.
Anahi piscou, surpreendida. Havia escutado a li-musine partindo e estava certa que Alfonso tinha ido embora.
— Ainda está aqui? Alfonso fez que sim.
— Tenho um vôo muito cedo amanhã. Não faz sentido sair daqui. Até eu preciso dormir.
Anahi lembrou que os olhos estavam vermelhos e inchados, porque havia chorado, mas, para sua sor­te, ele não a olhou diretamente. Em vez disso, estava com a atenção no detalhe da cama com adornos talha­dos em madeira.
— O que você tem? — perguntou, preocupada.
A cabeça sempre ereta e exibindo confiança estava cabisbaixa. Ergueu-a ao ouvir a pergunta.