Fanfic: Amor sem Fim (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

• larixinhah: ahh obrigada querida, mas essa web não foi eu que escrevi ela foi adaptada de um livro.


• franmarmentini: Coisa mais fofa do mundo *-----------*

Alfonso se levantou e deu de ombros.
— Namoros me entediavam. Não estava disposto a dar nada mais a uma mulher a não ser dinheiro e po­sição, e Perla estava satisfeita com isso. Na minha cabeça aquele era um acordo de conveniência bastan­te sensato.
Anahi imaginou que Alfonso devia ter estado ter­rivelmente solitário, procurando por algo mais pro­fundo que apenas casos passageiros, e desejando que a estabilidade do casamento com Perla fosse, de al­guma forma, preencher o vazio que sentia.
— Quando você desapareceu, quase enlouqueci — admitiu ele, constrangido. — Mas era porque tinha me acostumado a você.
Anahi ficou com pena de perguntar a ele como conseguia ficar tão dependente de alguém depois de apenas 36 horas de convivência no Marrocos.
— Sei que deveria ter sido honesto sobre Perla. Fui arrogante e sei que me comportei pessimamente. Mas quando você me contou que eu tinha sido seu he­rói quando era adolescente, isso doeu. Aquelas pala­vras de decepção não me deixavam em paz — conti­nuou ele. — Estava envergonhado, mas ainda teimo­so demais para dizer o que devia ter dito.
— Por que está me contando tudo isso agora? — perguntou Anahi totalmente fascinada. — Você nunca falou desse jeito comigo.
— Você não foi a única a ver Perla sendo entre­vistada ao vivo na televisão, ontem à noite. Entrei em pânico, ágape mou. Sabia que por não ter sido mais sincero com você antes, seria difícil convencê-la de que Perla estava mentindo. Tive medo de que nunca mais fosse acreditar em mim. Me senti impotente, pois não sabia o que fazer para reverter essa situação. Estava a ponto de arrastar Pirro de volta para a Grécia para limpar o meu nome. Passei a noite toda sem con­seguir dormir...
— Eu também. Não podia nem imaginar perder você.
— Fui um tolo! Todas essas semanas em Libos es­távamos tão felizes, e mesmo assim não consegui di­zer o quanto você é vital na minha vida.
Mas durante aquele tempo ele havia provado de várias formas que a amava, refletiu Anahi. Infelizmente, Anahi ficara frágil e insegura com a aparen­te perfeição de Perla para perceber que Alfonso esta­va atencioso, carinhoso e dedicado e que a única ex­plicação plausível era porque havia se apaixonado por ela.
— Está me dizendo agora — respondeu Anahi radiante. — Pois eu descobri que estava apaixonada por você em Marrocos.
— Mas mesmo assim não quis nada comigo e foi embora! — protestou ele.
— Não era certo continuar lá, sabendo que estava comprometido com outra pessoa.
— Pena que assim que terminei o compromisso você desapareceu! — recordou-a com um tom sutilmente crítico. — Fiquei arrasado, e como não conse­guia encontrá-la, comecei a ter insônia. Às vezes, acordava no meio da noite e me perguntava se estaria com outro homem. Não quero passar por esse martí­rio nunca mais.
— Então, é bom se comportar — aconselhou-o Anahi, relaxando o suficiente para bancar a atrevi­da. — Já esqueceu que foi você quem afirmou que não tive nada a ver com o fim do seu noivado com Perla? — continuou provocando-o, com um sorriso matreiro nos lábios.
Alfonso resmungou e sorriu em seguida.
— Claro que teve tudo a ver, mas eu não estava preparado para admitir isso nem para mim mesmo.
— Você é tão misterioso!
— Era. Não sou mais. Você conseguiu fazer de mim um livro aberto — lamentou Alfonso em tom de brincadeira.
— Não é saudável ficar guardando as coisas — disse ela carinhosamente. — Quero que saiba que o amo.
— Há menos de dez minutos você me atirou a aliança de casamento!