Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

Ele fechou os olhos. Antes que seu cérebro lento pudesse reagir, ela estava ao lado dele no sofá, abraçando-o. O calor dela o rodeava como um cobertor. Poncho não se lembrava da última vez em que se sentira tão bem. Seu corpo inteiro ficou tenso, a sensação atingindo sua pele e o antigo desejo queimando brilhante em seu coração. Então, ele se rendeu com um suspiro de surpresa e puro prazer.

— É isso, querido. Relaxe. Deixe o remédio agir. — A voz dela era um sussurro calmante em seu ouvido

Poncho se lembrou de outros tempos quando os sussurros dela eram roucos e exigentes. Essa era uma faceta de Anahi que ela nunca revelara. Talvez não soubesse que tinha essas qualidades naquela época. Ou, por suas próprias razões, não quisera mostrar a ele.

Os dedos dela faziam preguiçosos círculos nas têmporas dele, retirando a dor, e então desceram por seu cabelo até a base de sua cabeça, aliviando a tensão.

— Esse perfume...

— Não estou usando nada. A menos que seja a espuma para banho que usei mais cedo.

O banho que ela tomou mais cedo pensou Poncho vagamente enquanto ela cravava seus dedos profundamente em seu pescoço. Oh, sim. Gemeu. Bem aí. Ele se levantou minimamente do sofá, em êxtase.

— Calma — disse ela, uma pitada de diversão na voz doce. — Isto é estritamente profissional.

— Você pode ser profissional comigo a qualquer hora que desejar.

O que poderia ser uma onda de riso era nada além de um sussurro contra sua testa, mas foi poderoso o bastante para sugar o ar de seus pulmões e distraí-lo do latejar constante em seu cérebro para outro latejar ainda mais insistente em sua virilha.

O que somente o deixou mais ciente de que nada além de uma faixa de cetim separava sua cabeça da carne macia e feminina da barriga dela.

— Anahi...

Os dedos dela tocaram seus lábios.

— Durma.

— Não. Eu preciso lhe dizer... — Tentou se levantar, mas foi contido pela mão firme. — Se eu soubesse que você queria falar comigo naquela época eu...

— Não pense mais nisso, Poncho. Surpreso pela profunda emoção na voz dela, ele se forçou a abrir os olhos, inclinou a cabeça para trás e ficou perturbado ao ler aquela mesma intensidade nos olhos dela.

— O que tivemos foi tão bom. Eu...

O sono e o torpor o venceram, finalmente.