Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

Uma voz em especial ecoou em seus ouvidos, e um par de olhos doces e famintos capturou o olhar dela. Seu sorriso permaneceu intacto, mas seu coração estava disparado. Acostume-se a ele. Você o verá em seu apartamento. Não é grande coisa. Ele é amigo de Christian.

— Vocês estão bem servidos, rapazes? Pizza e salgadinhos, Christian? — perguntou ela para o amigo. — Só isso?

— Bem, Any, se tivéssemos calda quente para o sorvete que comprei...

— E café — completou Brian, um dos convidados.

Vencida, Any deu risada.

— E eu pensando que iria jantar uma sopa de legumes. Vou fazer a calda para vocês.

Ela se retirou para a cozinha enquanto Christian e seus amigos a aplaudiam.

Cinco minutos depois, Anahi tinha os ingredientes para a calda perfilados a sua frente, mas sua mente não estava na tarefa.

— Faça uma pasta com cacau e água quente — disse em voz alta, tentando se concentrar. — Adicione manteiga...

Ela soube o momento exato em que Poncho parou à porta da cozinha.

— Entre, é seguro.

Ela não se virou, não conseguia pensar. Pelo amor de Deus.

— O que vem depois?

— O açúcar e o xarope de bordo.

Bem junto de seu ouvido, a voz dele soava tão rica e doce como as palavras, e para seu espanto, ela desejou sugar a doçura dos lábios dele do modo como costumava fazer. Em vez disso, despejou e mexeu os ingredientes.

— Christian me mandou buscar cerveja — disse ele afastando-se e abrindo a geladeira. — Acho que ele está me jogando para cima de você.

— Mesmo?

— Sim De quem você acha que foi a ideia de me fazer participar do leilão? Ele sabia que você seria a anfitriã do jantar romântico e sabia que eu não levaria ninguém comigo.

Ela se virou. Os olhos dele estavam sorrindo de um modo não ameaçador, e Any sorriu de volta como se a tensão que sentia houvesse sido aliviada.

— Suspeito que esteja certo. Você pode pegar o sorvete enquanto está aí? Isto está quase pronto.

Ele lhe entregou o pote de sorvete e depois enfiou uma colher na tigela e provou a calda.

— Nada mal para quem não sabe cozinhar, Any. Aqui — disse ele enchendo novamente a colher e aproximando-a do rosto dela. — Prove.

Os olhos de Poncho deslizaram até os lábios dela e voltaram. Ele soprou suavemente a colher e fez com que ela engolisse a calda.

Oh. Meu. Deus. Quente e doce. Delicioso.

— Bom — Ela quase engasgou.

De repente, Christian colocou a cabeça pela porta da cozinha.

— Quando for conveniente, Poncho. Alguma hora antes da meia-noite seria agradável beber um pouco mais de cerveja. Você sabe — disse ele, bem- humorado.

— Já vou, já vou — respondeu Poncho afastando-se dela e deixando a cozinha com as cervejas, sem dizer mais nada.

Any montou a bandeja com o sorvete, a calda e as taças e colheres, e foi para a sala também.

— Ah, Any... — disse Christian quando a viu. — Vamos nos reunir sexta-feira à noite no Park para brindar oficialmente a volta de Poncho à cidade. Você vem?

— Oh...

— Marie e Sophie estarão lá.

Ela sabia que Christian a estava provocando e obrigando-a a tomar uma posição. Marie era uma boa amiga, mas também era um ímã para homens.

— Tentarei ir — disse ela.

Pouco depois, inventando uma desculpa e balbuciando um “até logo” para os rapazes, ela se retirou da sala. Dormiu embalada pelas vozes altas e risadas.