Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

A pista de dança estava cheia, e Anahi queria desaparecer. Poncho a tomou em seus braços enquanto a banda tocava uma balada lenta e romântica. Ela tentou manter uma distância respeitável entre os corpos dos dois, mas Poncho a trouxe mais para perto.

— Sua amiga é uma ameaça para a humanidade — murmurou ele contra seu ouvido.

— É por isso que você se apressou para dançar comigo? Você é um covarde, Poncho Herrera?

— Queria uma desculpa para colocar minhas mãos em você.

O coração dela disparou. Tentou afastar o peito dele alguns centímetros com as palmas das mãos, mas ele não se moveu um milímetro sequer.

— Você é uma covarde, Any? — perguntou ele zombando dela.

Ela sentiu o hálito dele, o toque de seus lábios e a voz meio embriagada contra seu ouvido, e tremeu, mas se inclinou para trás, e assim que pôde ver o rosto dele empinou o queixo.

— Estou dançando com você, não estou?

Ele sorriu, puxou-a de volta para ele e perguntou:

— Como foi sua semana?

— Ocupada. Como foi a sua?

— O mesmo. Comprei um apartamento. Vista maravilhosa, perto do centro. Área de lazer, garagem, vários quartos. — A voz dele ficou profunda. — Uma suíte principal com vista para o porto.

— Não pensei que fincaria raízes na cidade, Poncho.

— O que lhe deu essa ideia?

— Christian disse... Você tem um emprego aqui, então?

— Ainda não. — As luzes coloridas brincavam em seu rosto, um caleidoscópio de rosa, verde e dourado, mas seus olhos a desafiavam a dançar outro tipo de ritmo, correr outro tipo de risco. — Coloque seus braços direito ao meu redor, mulher, não tenha medo.

Any suspirou e deslizou seus braços ao redor das costas dele.

— Assim?

— Exatamente — murmurou ele contra sua pele.

Sim. Exatamente. Ela desistiu de tentar fingir para si mesma que poderia resistir. Seu nariz tocou o ombro dele, bem naquele espacinho familiar abaixo do pescoço. Onde o ar se misturava com o cheiro de amaciante do tecido e a pele quente e máscula. A música desapareceu ao fundo, enquanto as mãos dele cruzavam suas costas e corriam sobre seus quadris, aumentando a pressão, até que seus seios estivessem contra o peito dele, suas coxas pressionadas intimamente às dele.