Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

Calor. Em todos os lugares, calor. Do topo de sua cabeça, onde o rosto dele descansava, até a as solas de seu sapato de cinco centímetros de salto. Levou um momento para Anahi registrar que a música não tinha desaparecido. Tinha parado. E eles ainda estavam unidos na pista de dança, joelho com joelho, seios com peito, enquanto casais passavam por eles, em redemoinhos, voltando para suas mesas.

Ela recuou, afastando-se do toque suave do tecido da roupa dele, o modo íntimo como ele deslizava seus dedos sobre sua nuca, por baixo de seus cabelos.

A intensidade escaldante nos olhos dele quando ele correu a ponta de seu dedo pela testa dela e disse:

— Você não está com dor de cabeça, está?

— Por quê?

— Porque neste momento quero uma desculpa para tirá-la daqui.

Por um instante, Anahi não conseguiu respirar. Não era sua cabeça que estava doendo. Quis dizer a ele que não precisavam de uma desculpa, até que se lembrou:

— Você não é o convidado de honra aqui esta noite?

— Falarei com Christian. Estamos indo de bar em bar e bebendo desde as 17h, ficará tudo bem Direi a ele que algo aconteceu... — Seus olhos brilharam com um humor diabólico.

— Estou com Carrie, Poncho. Não posso deixá-la aqui.

— Ela não está sozinha, e estou certo de que não se importará. Nós temos mesmo que sair daqui, Any. É sério.

Nós. Como um casal. A pulsação dela acelerou um pouco quando se separaram, Poncho para falar com Christian, Anahi de volta à sua mesa, onde Carissa estava sentada com uma água mineral equilibrada em sua barriga, e

Marie, irritada, sugava algo colorido em um copo alto. Sophie se mantinha absorta em uma conversa com um dos rapazes da mesa ao lado.

— Carrie, Poncho e eu...

Antes que ela pudesse terminar a frase, Carissa disse:

— Vá em frente... Se é isso que você quer.

Anahi se virou e viu Poncho atravessando o bar, puxando sua jaqueta de couro enquanto andava seus olhos fixos nela.

O corpo de Any ansiava pelo toque dele. Isso não era sábio, não era esperto, mas ela queria. Sorrindo para a irmã,

Anahi apanhou sua bolsa e deixou o bar com Poncho Herrera.

A caminho do carro, ele disse:

— Espere.

A mão dele sobre sua carne. O tecido fino da blusa de Anahi não impediu que ela sentisse o calor que ele emanava.

— Você se esqueceu disso. — Ele colocou sobre os ombros dela o casaco esquecido no bar.

— Obrigada.

Poncho fez com que ela se virasse e a encarou com os olhos em chamas. As luzes azuis do estacionamento lançavam sombras sobre o rosto dele, mas não escondiam seu desejo.

Any esperou que ele fizesse o primeiro movimento, saboreando a excitação que a antecipação produzia nela. Ele apoiou as mãos em seus quadris e emitiu um som gutural, não uma pergunta, quase um chamado. Ela então se inclinou naquele sussurro de espaço entre eles e colocou seus lábios sobre os dele. Quentes. Firmes. Lábios de mil promessas. Ela se afastou para sussurrar:

— Você pode colocar suas mãos em mim agora. — E então aprofundou seu beijo.