Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

franmarmentini: hahahahhahaha sim realmente foi muito bom hahahha

Any não soube dizer se a Terra realmente tremeu ou se foi apenas uma impressão, mas quando as mãos dele percorreram suas costas e nádegas, ela achou que não fosse conseguir se equilibrar. As mãos dele alcançaram a parte da frente de sua blusa, e Anahi ofegou de prazer enquanto ele tomava seus seios nas mãos. De repente, um grupo de clientes do bar invadiu o estacionamento, suas risadas estridentes cortando o silêncio.

— Nem pense em se afastar — avisou ela, sentindo Poncho prestes a recuar. Agarrou as mãos dele e as pressionou contra si novamente.

Queria sentir as mãos dele debaixo do tecido. Queria sentir seus lábios em seus seios, bagunçar seu cabelo enquanto ele os beijava e os mordia.

— Estive pensando sobre sua sugestão — disse ela, sem fôlego.

— Eu também. — A respiração dele estalou no ar frio da noite. — Assumo que você tomou uma decisão?

Ela sorriu.

— Vamos sair daqui, Poncho. — Any agarrou a mão dele.

Afastaram-se do estacionamento, e entraram no jardim de um prédio comercial. Encontraram um lugar gramado, discreto, escondido por uma fileira de álamos desfolhados, fantasmas finos na escuridão. O ar era verde e fresco ali, distante do estacionamento escorregadio de óleo. A lua semeava orvalho e prata, sombras molhadas sob os arbustos.

Ao lado de Anahi, Poncho correu os dedos pelo perfil dela, olhando para a grama com uma expressão dúbia. Ela se virou para ele e perguntou:

— Você está pensando no que eu estou pensando?

— Ei, sua maluquinha — disse ele, agradavelmente surpreso com a ousadia dela -, não está um pouco frio?

— Eu manterei você aquecido, querido... — ela tocou o rosto dele sentindo sua pele áspera com a barba por fazer — ...aqui... — sentindo o cheiro de couro e lã, arrastou as mãos para dentro da jaqueta, deslizando os dedos pelo peito dele — ...e... — Any ouviu a rouquidão do desejo em sua própria voz quando alcançou as coxas dele — ... aqui.

A excitação dele era uma declaração do quão pronto Poncho estava para ela.

— Vou cuidar de você, eu prometo — ela murmurou, correndo seus dedos pelo membro dele.

Poncho respirou fundo enquanto ela se afastava apenas para ajeitar seu casaco na grama. Em seguida, voltou a se aproximar dele, e observou a confusão de emoções no rosto de Poncho, puxando-o para si. Ela o queria tanto, tanto. Ele a seguiu para o chão com um gemido, e sua expressão era de total encantamento.

— Você ainda é a mulher mais bonita que já vi — murmurou ele, abrindo a blusa de Any, botão por botão.

Ela gemeu baixinho quando os lábios a as mãos dele percorreram cada centímetro de sua pele. Poncho se demorou beijando-a, para depois mordiscá-la de leve quando encontraram seus mamilos, rosados à luz do luar.

As mãos dela percorriam o peito dele por baixo do agasalho para sentir a carne quente e máscula e a batida descompassada de seu coração. Com um pequeno encorajamento da parte dela, Poncho deslizou a mão mais para baixo, seguindo uma trilha em suas coxas, subindo a barra da saia dela.

— Any... — Seu peito arfava, sua respiração afiada soava como um trem de carga. — Você ainda está tomando pílula?

— Não — respondeu ela sem fôlego, e sua resposta foi engolida pelos lábios ávidos dele.

— Tudo bem — Ele puxou algo de seu bolso e se atrapalhou com sua calça.

Any segurou a respiração. A qualquer momento ele estaria deslizando para dentro dela. Ele a levaria para aquele lugar mágico que só ele poderia.

Eles iriam fazer amor.

O momento foi abalado com o entendimento — e a implicação que se infiltrou em sua mente -, e a mão dela pressionou o peito dele.

A realidade invadiu o interlúdio romântico. A dor que ela trazia em seu peito, aquela dor secreta, fez pesar o ar entre eles onde, momentos antes, uma promessa brilhante florescera.

Anahi empurrou Poncho para longe de si, sentindo que lágrimas brotavam em seus olhos.

Da última vez em que estiveram juntos, tantos anos atrás, tinham feito mais do que amor.

Tinham feito um bebê.