Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

• lisaponny123: Calma gente tem que ter um pouquinho de suspense néh!! se eu contasse o que aconteceu logo de cara perderia a graça hahaha.... Mona eu tinha te passado o link do site que tem o livro por menssagem, não conseguiu encontrar o livro la?


• franmarmentini: calma, calma, daqui a pouco vcs descobrem sobre o bebe hahahaha....

CAPÍTULO OITO

— Any? — Poncho olhava para ela, e seu rosto revelava toda sua confusão. — Querida, o que aconteceu? Pensei que você quisesse isso. Entendi errado?

— Não, Poncho, você não entendeu errado. Mas eu não posso, perdão.

Eu quero, mas não posso. Ficar com você traz de volta memórias que pensei ter superado. Ela não poderia dizer aquilo em voz alta.

Suspirando com pesar, ele tocou o rosto dela suavemente.

— Tudo bem, Any. Isto foi um erro, este lugar. Eu deveria ter cuidado melhor de você.

Poncho colocou a blusa dela no lugar, cobrindo seus seios, que ainda ansiavam por ele. Depois, tomou sua mão, que tremia, e a ajudou a se levantar. Pegando o casaco de Any, ele o sacudiu uma vez, então o colocou em volta dos ombros dela. Any não podia olhar para ele e ver o calor em seus olhos esfriar, reconhecer a confusão que ela sabia que encontraria. Por isso, afastou-se dos braços de Poncho quando ele a puxou mais para perto. Agarrando-se a seu casaco contra o frio que subitamente começou a sentir, ela meio que correu meio que tropeçou pela grama. Distante da proximidade dele, de sua potência. Any sabia que tinha que colocar distância entre eles.

Poncho a deixou ir. Ele precisava de alguns minutos, de qualquer forma, para colocar seus hormônios em fúria sob algum tipo de controle. Se tivesse planejado melhor, não estaria ali com um incêndio em sua virilha, e a única mulher que poderia acabar com isso estava batendo seus saltos primeiro pela grama, depois pelo asfalto que cobria o estacionamento.

Ele deu outro longo suspiro que deixou no ar um rastro de vapor enquanto cruzava o estacionamento em direção a ela. Devagar. Calma.

Se eles fossem ter algum tipo de relacionamento, ele teria que agir com cuidado. Ela estava frágil e assustada, e ele precisava ter cuidado com ela.

— Ei — murmurou quando a alcançou.

— Eu... Eu lamento. — Any esfregou a umidade das mangas de seu casaco. — Foi uma ideia estúpida, esqueci que é inverno. Não estávamos confortáveis, não somos mais tão jovens quanto da última vez.

— Deveria ser eu a me desculpar, Any.

— Ele passou a mão pelo cabelo, odiando o fato de que algo tinha acabado com a espontaneidade vibrante que ela lhe mostrara há alguns momentos. O gosto dela permanecia quente e forte em sua língua; seu cheiro persistia em suas marinas. — Foi algo que fiz?

Ela balançou a cabeça e as profundezas sombrias de seus olhos cintilaram sob a luz forte lançada pelos postes de iluminação.

— É meu problema, eu lidarei com ele.

Preciso ir para casa.

— Eu a levarei. — E Poncho a conduziu em direção a um táxi na parte de fora do bar. — Vim sem carro porque sabia que iria beber.