Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

— Quer uma bebida quente? — murmurou Poncho contra seus lábios. — Ou prefere ir direto para a cama?

Seu coração disparou. O quê?

Mas ele balançou sua cabeça.

— Quero dizer sozinha, Any. Você parece morta.

— Chá de camomila — disse ela quando se afastou. — Tomei muitos cafés hoje. Você pode mesmo me preparar um chá?

— Claro que sim Christian está entretido com o filme, não vai se importar com minha ausência.

Assentindo, ela agradeceu e entrou em seu quarto, onde tirou a roupa e se dirigiu para o banheiro. Um banho quente, pelo amor de Deus. Abriu as torneiras da banheira e prendeu o cabelo. Pouco depois, fechando a água, deixou-se deslizar para aquela imensidão morna, cheia de sais de banho. Deitou a cabeça na borda da banheira protegida por uma toalha e fechou os olhos.

— Any? Any! — A voz de Poncho parecia vir de algum lugar distante.

— Hum? — Ela abriu os olhos de repente. Endireitando-se, percebeu que a água tinha perdido a maior parte de seu calor. — O quê...? — Fez uma tentativa descoordenada para se sentar, espirrando água na camiseta branca dele, então desistiu e se recostou.

— Você tem o hábito de cair no sono na banheira? Isso é um perigo. — O tom dele era de preocupação.

— Eu não dormi! — Então ela percebeu que as bolhas já tinham desaparecido, deixando-a nua, molhada e completamente exposta. Por Deus. — Bem... talvez eu tenha dormido um pouquinho.

— Fiquei lá no quarto esperando por você, e resolvi vir checar sua demora. Acredite em mim, querida, você estava dormindo. Aqui. Pegue — murmurou ele estendendo uma toalha.

Delicadamente, ele se virou, o que deu a Any oportunidade para se levantar e se enrolar na toalha. Ao ouvi-la sair da banheira, Poncho se virou. Ele sabia que deveria se despedir e sair dali, mas ao vê-la tão linda, macia e indefesa, não pôde se controlar; estendendo os braços, puxou-a contra seu peito.

— Venha. Vou ajudá-la a se secar.

Poncho começou a esfregar suas costas com a toalha. Ela quase ronronou como um gato enquanto os dedos dele trabalhavam em sua coluna. Ele a afastou um pouco e puxou a toalha, deixando-a mais uma vez nua.

Devagar, uma suave tortura, Poncho esfregou a toalha sobre o corpo dela, massageando sua barriga e seus seios, misturando carinho aos gestos eficientes, e finalmente ajoelhando-se na frente dela. Ela gemeu baixinho ao sentir a respiração dele em sua barriga, enquanto ele secava suas pernas e suas coxas, ao mesmo tempo que beijava seus quadris, seu ventre     achatado, e acariciava suas pernas. Ela acariciava os cabelos dele. Esperara cinco anos por ele. Poncho. O homem com o qual ela comparava todos os outros. Sua gentileza, sua preocupação. Sua paciência.

As mãos dele à acariciavam, doces, exigentes, até que a encontraram em toda sua feminilidade. Anahi não ousava se mexer, mal respirava. Os dedos dele queimavam sua pele e ele procurava por seu ponto mais sensível, que latejava.

— Poncho, eu... — Mas foi tudo que ela conseguiu dizer antes que ele a tocasse exatamente como queria ser tocada.

A boca de Poncho a encontrou, e ela choramingou sob seus lábios, de olhos fechados, sentindo-se viva depois de tanto tempo.

— Não... — Any ainda tentou protestar, sem nenhum sucesso.

A boca dele enviava ondas de prazer para todos os cantos de seu corpo, tomando-a completamente. Ele a explorou, primeiro suave, depois exigente, tornando-a ofegante, conduzindo-a com mestria de um estado de êxtase a outro. De repente, o corpo de Any foi tomado por espasmos, e ela puxou os cabelos dele, soluçando de prazer e êxtase, descontrolada, gemendo e dizendo o nome dele baixinho, até que não suportando mais a tensão acumulada ela foi invadida pelo clímax. Quando abriu os olhos, mal sabia como conseguira, se manter em pé.

Ela sorriu.

— Você está bem? — perguntou ele com a voz rouca, sem tirar as mãos da pele dela.

— Sim.

Ele se levantou e a tomou nos braços, erguendo-a do chão.

— Vamos para sua cama, querida. Você precisa dormir. — Sem acender a luz, ele a colocou no leito.

Ela estremeceu. Os lençóis pareciam gelo contra seu corpo superaquecido.

— Frio — murmurou.

— Certo.

Poncho mergulhou na cama completamente vestido. Ele a puxou para si, e seus corpos se encaixaram, as costas dela instantaneamente aquecidas contra a camiseta dele, suas pernas nuas contra o tecido grosso da calça dele, suas nádegas contra o grosso, duro e inconfundível cume de sua ereção.

A letargia invadiu seu corpo como um ladrão, roubando dela a chance de se virar e puxar o zíper que o separava dela. Pela primeira vez em cinco anos, Any não se sentia tão sozinha no mundo. Quando percebeu que ia cair no sono, um pensamento sombrio cruzou sua mente. Aquilo poderia ser perigoso. Ela poderia se acostumar a essa sensação.