Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

Ainda que ela saísse atrás dele agora, não poderia alcançá-lo. Não estava familiarizada com o carro ou com o bairro do novo apartamento dele. Apanhando o chaveiro, Anahi voltou para casa. Precisava se vestir direito e, Deus, tomar um café.
Tomou seu café enquanto escolhia uma roupa. Vestiu uma camisa bonita e calça de alfaiataria, sapatos fechados bem femininos e, prendendo os cabelos, apanhou sua bolsa.
Deslizou para trás do volante e respirou fundo. Nada no mundo tinha o cheiro de um carro novo. Ela sabia que era apenas o cheiro dos bancos de couro e os produtos usados no painel, mas queria acreditar que podia sentir alguma coisa mais naquele aroma. Liberdade. Carinho. Cuidado com ela.
Deveria mandar a ele uma mensagem de texto para dizer que estava a caminho? Não. Poncho sabia que ela iria até ele.
Quarenta e cinco minutos depois, Any estacionou quase em frente ao prédio dele.
O vento frio com um leve cheiro de maresia a atingiu quando ela deixou a segurança de seu carro.
Era um prédio fantástico. Exclusivo. Caríssimo. Ela não sabia se aquele era seu lugar.
Inspirando uma lufada de ar frio, forçou-se a se concentrar no agora. Agora ela estava subindo aqueles degraus e identificando-se para o porteiro.

Poncho passou uma toalha por seu rosto e observou Anahi da janela de seu quarto. Lá estava ela, o objeto de sua frustração, andando na direção da portaria. Meu Deus, ele a queria. Que mulher linda, doce, surpreendente. Parada no início de sua escada, examinando o prédio com algo perto de desgosto em seu rosto, ela parecia prestes a fugir a qualquer momento, mas, ainda assim, mantinha seu queixo levantado. Any era surpreendente.
Pegando sua calça jeans, ele a vestiu e alcançou a porta de entrada quando a campainha tocou.
Poncho a abriu, e então recuou abruptamente, não desejando sentir o cheiro de baunilha e rosas que sabia que ela exalava. Não desejava o lembrete de quão macia e suave era a pele dela sob suas mãos. Contra sua ereção dolorida. Bem, pelo menos não agora. Teriam tempo.
Anahi permaneceu parada ali na porta dele, parecendo assustada, sem fazer nenhuma menção de entrar. Ele viu quando os olhos dela se desviaram para seu peito nu e ela engoliu em seco. Era bom saber que ele também a afetava. Muito bom, na verdade.
— Venha querida, entre.
— Eu quero pedir desculpas, Poncho. Tenho sido rude com você. E não posso aceitar seu presente — continuou ela, retirando uma caixa de papelão marrom de sua bolsa enorme e a empurrando para ele.
— Concordo que você tem sido malvada comigo e discordo sobre o presente. O que é isto? — perguntou ele, virando a caixa em suas mãos.
— Um presente para sua casa nova. Comprei no caminho para cá.
— Será aceito apenas se você aceitar o meu.
— Existe uma enorme diferença entre algo comprado em uma loja de artigos para o lar e um carro, Poncho, e você sabe disso muito bem Estou acostumada a estar por minha própria conta e tomar minhas próprias decisões. — Respirando
fundo, ela pediu: — Posso entrar?
Com um aceno, Poncho se afastou para permitir que ela entrasse.
O aroma da pele dela o afetou, como ele sabia que aconteceria. Poncho lutou bravamente contra sua urgência de colocá-la contra a porta e penetrá-la, tornando-a sua.
— Venha — disse Poncho respirando fundo. — Entre, a casa é sua. Os sofás chegarão amanhã. Ainda estou me acomodando.
Ele a levou até a cozinha.
— Sei que você já tomou café, então vou fazer um suco para você.
— Abra seu presente — disse ela, sentando-se à mesa.
Ele abriu a caixa de papelão marrom. Dentro estavam duas taças de champanhe e um saca-rolha de madeira.
— Obrigado, Any.
— Imagino que você tenha um estoque de taças. Mas essas são um tanto antigas, do começo do século XX — disse ela.
— São lindas.
— Bem, na verdade eu vim raptá-lo.
— O quê? — Ele estava adorando aquilo.
— Pensei em levá-lo para Luna Park Pipoca, algodão-doce, um passeio...
Poncho sorriu. Mulher surpreendente.