Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

CAPÍTULO DEZ

No instante em que seus pais saíram de seu apartamento, Poncho apanhou o telefone e digitou o número de Any. Uma ligação rápida, para que ela soubesse que ele estava pensando nela.
Passara a maior parte do dia ocupado. Encontrara seus pais na casa deles e, depois de uma xícara de café, mostrara a eles seu novo apartamento.
Ele e o pai haviam falado sobre negócios e discutido alguns pontos importantes. A mãe contara sobre a viagem e as coisas que haviam feito enquanto estiveram fora. Ambos adoraram o apartamento novo. Depois disso, já era hora do almoço, e ele levou os pais para comer no restaurante do clube que frequentavam fazia muitos anos.
Entre a refeição e o encontro com amigos de longa data, a tarde passou voando. A mãe nem tentava disfarçar que estava procurando uma namorada para ele, anunciando para as amigas o bom partido que o filho era. O pai fizera duas ou três insinuações sobre a tristeza de não ter para quem deixar os negócios da família. E, ao contrário de ocasiões anteriores, nada daquilo irritou Poncho. Ele sorria e pensava em Any. A pele dela, seus cabelos, as mãos enlaçadas nas suas enquanto faziam amor. Ele a queria de novo e de novo.
Digitou o número dela e esperou. Ouviu diversos toques até que a secretária eletrônica finalmente atendeu. Ele sabia que Any ainda estava de folga. Bem, ela ficara desapontada por não poderem passar o dia juntos. Ele lera nos olhos dela. E também lamentara. Talvez ela não quisesse falar com ele.
— É Poncho, Anahi. Espero que você esteja acordada quando eu chegar aí, estou indo — disse ele, e desligou.
Ouvir a voz dela na gravação fez o coração dele ratear. Desejou vê-la. Cheirá-la, tocá-la, falar com ela... meu Deus. Droga. Correu as mãos pelo cabelo e olhou pela janela. O que estava acontecendo com ele? Uma noite de sexo quente e... ele estava naquele estado? Sexo. Era isso que eles tinham. Só isso. Não era? Sexo com uma mulher da qual não conseguira se esquecer por cinco anos.
Pouco tempo depois, Poncho tocou a campainha do apartamento dela com uma das mãos. Na outra, trazia um buquê de lírios e narcisos lindos, que julgara serem muito românticos e que comprara em um impulso.
A campainha ecoou dentro do apartamento, mas não havia sons de movimento. Christian não estava em casa, Poncho já tinha checado no estacionamento, mas o novo carro de Anahi se achava estacionado em sua vaga da garagem
— Sei que você está aí, Anahi. — Levantou a voz. — Abra ou eu serei forçado a usar a chave que Christian me deu.
Era uma mentira deslavada, mas que teve o efeito desejado. Ele ouviu uma porta bater, ouviu passos delicados e alguém dando um profundo suspiro antes de a porta se mover. Anahi.