Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

franmarmentini: HAHAHAH que bom que gostou dos ultimos capitulos, o Poncho é mega fofo com a any!

CAPÍTULO DOZE

No sábado exatamente na hora marcada, o carro da família de Poncho pegou Any em sua casa e a levou até a casa dos pais dele.
Ela se decidira por um lindo vestido rendado, cor de ametista, com saia longa e esvoaçante, sapatos de salto pretos e bolsa de mão também preta. Prendera os cabelos em um coque sofisticado e aplicara maquiagem cuidadosamente.
— Aqui estamos, srta. Portilla — disse o motorista, saindo do carro e dando a volta para abrir a porta dela.
— Obrigada. — Anahi sorriu para ele quando saiu meio tentada a pedir que a levasse para casa de novo.
Ela o deixara esperando enquanto trocava três vezes de roupa, e o motorista fora um cavalheiro, paciente e gentil.
Respirando fundo e reunindo toda sua coragem, Any resolveu continuar, enquanto sua única chance de escapar partiu com um suave barulho de motor, deixando-a com nenhuma opção além de encarar o inevitável. Seus saltos pretos faziam barulho no pavimento quando caminhou para a porta de vidro lapidado em forma de rosas.
Estava apavorada. O que ela teria em comum com aquelas pessoas? Por que concordara em vir? Antes de poder pensar em mudar de ideia e chamar um táxi, a porta da frente se abriu e Poncho apareceu. Seu grande corpo iluminado pelo brilhante lustre do corredor.
Do começo da escada, ela acenou e observou com seu coração batendo muito rápido enquanto ele descia dois degraus para encontrá-la. Poncho usava calça escura e uma camisa creme que acentuava sua pele bronzeada e seu sorriso brilhante contra a escuridão.
Ele era o motivo de ela ter vindo. Era o único motivo.
Apertou o punho contra a dor que nascia em seu peito. Ele se aproximou dela, olhos brilhando, evidentemente feliz em vê-la.
— Oi. Graças a Deus você está aqui para me fazer companhia. — Ele a abraçou e a beijou com carinho. — Oh, querida, suas mãos estão congelando... venha para dentro. — E mantendo a mão dela na sua, ele guiou-a pelos degraus.
Anahi tremia ligeiramente.
Elizabeth Herrera veio encontrá-los na porta. Era uma linda mulher, loira, e usava uma elegante blusa de seda azul- clara e calça preta justa. Estava perfeitamente penteada e maquiada. Sorriu para Anahi, aberta e honestamente, quando apertou sua mão.
— Mãe, gostaria de lhe apresentar Anahi Portilla. Any, esta é minha mãe.
— Boa noite, sra. Herrera.
— Boa noite, Anahi, e me chame de Elizabeth. Estou tão feliz que você pôde vir.
— Não tão feliz como eu — disse Poncho dando outro aperto na mão de Anahi.
— É um prazer conhecê-la. Raramente conhecemos as namoradas de Poncho.
Namoradas. No plural. Anahi pensou no homem ao seu lado. Sim, Poncho tivera diversas namoradas. E lembrou a si mesma de que era isso que ela era. A namorada dele.
Compartilharam algo especial nas últimas semanas... pelo menos tinha sido especial para ela, mesmo que tentasse fingir que isso não importava muito.
— Você conhece Poncho há muito tempo?
— A pergunta da mãe dele a trouxe para o presente.
— Nós nos conhecemos há cinco anos, da última vez em que ele esteve em Sydney. Eu era filha de uma de suas arrumadeiras, senhora.
Poncho passou um braço ao redor de Anahi.
— Estamos nos reaproximando.
— Sua mãe era a sra. Portilla?
— Sim, senhora.
— Uma excelente mulher, querida. E me chame de você, pelo amor de Deus.
Anahi sorriu.
— Então, vocês ficaram em contato nos últimos cinco anos? — Elizabeth franziu a testa para o filho. — Que vergonha, Poncho, você nunca mencionou Anahi em nossa correspondência.
O coração de Anahi afundou. Claro que ele nunca a mencionara, ela fora apenas uma aventura.
— Não — disse ela, mantendo a voz suave -, não nos correspondemos. Nós nos encontramos novamente por acaso.
— Destino — afirmou Poncho, seu olhar obscuro caindo sobre ela, mas então com um “dê-me licença por um instante”, ele saiu quando um homem distinto acenou para ele.
Deixada sozinha com Elizabeth, Anahi deu um sorriso e forçou-se a conversar:
— Poncho tem estado ocupado, não é? Vocês devem estar muito orgulhosos.
— Oh, sim, estamos. — Elizabeth desviara o olhar para o filho, que conversava animadamente a alguns metros de distância delas. Suspirando, voltou-se para Anahi. — Receio que estas ocasiões não sejam muito do gosto dele, mas seu pai insistiu em fazer esta festa. Desde que ele encontrou seu próprio apartamento, não o temos visto tanto quanto gostaríamos. — Depois, estudou Anahi por um momento antes que Poncho viesse se juntar a elas novamente. — Tenho certeza de que você será capaz de mantê-lo ocupado esta noite.
— Tenho certeza de que ela irá — disse ele ouvindo o fim da frase da mãe.