Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

Ola Pessoal!!! desculpe pelo sumiço, mas é pq tinha ido viajar , fiquei uma semana fora então não tinha como postar! Mas agoera ja estou de volta ;D

• featanahi: hahaha ele é sim........ hummm sera que vai rolar flasback???? quem sabe!!!


• butbrev: awnt que bom que gostou, continuando querida *--*

Esfregando os braços para acalmar a crueza de emoções recentemente relembradas, Any olhou a porta se fechar atrás dele. Até que o assovio de Christian, entre os dentes, a fez estremecer.

— Houve uma tempestade elétrica aqui ou o quê? Eu pude literalmente ver as faíscas entre vocês. Lamento se passei dos limites com a cama. Não achei que você estaria de volta tão cedo.- Os olhos dele se estreitaram, e ela lutou contra o impulso de desviar o olhar. — E também não esperava que você estivesse tão... tensa, se é que essa é a palavra certa. Você está bem?

Any se serviu de outro café.

— Estou bem, e de qualquer forma, o estrago já está feito.

— Que estrago?

Ela revirou os olhos.

— Os lençóis, Christian.

— Os lençóis? — Ele passou a mão pelo cabelo arrepiado pelo sono. — Eu ia me certificar de que a cama ficasse arrumadinha, para que você não percebesse.

— Você achou que eu não iria perceber que um homem tinha dormido na minha cama?

— Para ser honesto, sim, foi o que achei. — Um sorriso ergueu o canto da boca de Christian. — Poncho é legal, Any. — Christian se espalhou no sofá e enfiou uma colher na comida chinesa da noite anterior. — E ele fez uma fortuna no exterior. — Apontou a colher na direção dela. — A maioria das mulheres acharia isso um ponto a favor.

No exterior? E quanto ao emprego em Queensland? Ela queria perguntar, mas, claro, não podia. Não sem entrar nos detalhes sórdidos da história dos dois, e realmente Anahi não poderia lidar com isso naquele momento. Era mais fácil fingir que nunca o vira.

— Fazendo... O quê? — perguntou, mantendo o tom casual.

— Ele é um engenheiro geólogo — disse Christian, entre colheradas. — Trabalha com engenheiros civis, projetando pontes e coisas desse tipo. Esteve envolvido em um empreendimento enorme em Dubai. — Um brilho travesso piscou em seus olhos. — Ah, sim, acaba de me ocorrer, aquele leilão que vocês, garotas, estão planejando...

Hã? O leilão silencioso, onde ofereciam-se passeios doados por membros da diretoria do hospital, no qual as enfermeiras atuavam como anfitriãs?

— Não! — respondeu ela entendendo aonde Christian queria chegar. Com a sorte que tinha, Anahi certamente ia acabar tendo que entreter Poncho de alguma forma. Ah, não. De jeito nenhum.

— Ponho a mão no fogo por ele, Any. Ele é solteiro, não oferece perigo e é boa companhia. O cara bem que merece alguma companhia feminina enquanto estiver por aqui. O leilão é para caridade, e ele tem dinheiro para torrar.

Enquanto ele estiver aqui? A presença dele na cidade era temporária, então. Graças a Deus. Ela deu de ombros, fingindo desinteresse.

— Olha, ele pode até parecer... — a fantasia de toda mulher, pensou ela, antes de continuar: — ...um sujeito legal, mas, e estou falando sob uma perspectiva feminina, ele precisa de mais do que um corpo bonito e de um sorriso sensual.

Porém, o hospital precisava do dinheiro, a verdade era essa. A ala infantil vivia de doações. Então por que se opunha de maneira tão feroz à ideia de Christian? Porque não queria ter que se encontrar socialmente com Poncho de forma alguma, mas também não suportava a ideia de vê-lo às voltas com alguma de suas colegas. Mesmo depois de tanto tempo, não sabia se conseguiria lidar com a situação.

— Tarde demais — disse ela, esfregando os braços com o frio que repentinamente começara a sentir. — Os lances foram encerrados ontem