Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

Anahi ergueu o queixo, olhou para ele e sorriu, aceitando aquele elogio enviesado com tanta graça quanto conseguiu reunir.
— Sim, é verdade.
— É melhor circularmos — disse Poncho.
— Mamãe pediu para nos misturarmos.
— Muito bom vê-la de novo, Anahi. Minette ficará triste por não ter visto você.
Any sorriu para seu antigo paciente.
— Diga-lhe, por favor, que eu mandei lembranças e que ligarei para ela em breve. — E se afastou com Poncho. — Não pensei que veria Gerry aqui. — Tomou um gole de sua bebida.
— Eu falei para você que seria uma festa boa, querida.
Mas Anahi não encontrou mais ninguém que conhecesse. Reconheceu alguns rostos das colunas sociais quando
Poncho a apresentou para um número aparentemente sem fim de pessoas.
Seus dedos estavam duros de apertarem sua taça, seu rosto doía de tanto sorrir, seus pés latejavam por estar havia tanto tempo em pé naqueles sapatos tão altos.
Conversavam com um grupo de mulheres mais velhas, quando Poncho se desculpou e pediu um tempo para falar com os empregados sobre o jantar. O cérebro de Any estava sobrecarregado com todos aqueles nomes, rostos e toda a fofoca da qual ela não estava a par, incluindo um desastre por conta de botox, dois romances e um divórcio.
Toda vez que olhava ao redor, esperando encontrar um vislumbre de Poncho voltando para resgatá-la, encontrava os olhos de Colin avaliando- a e, sem dúvida, achando-a deficiente e inadequada, e franzindo a testa para demonstrar sua enorme desaprovação.
Em dado momento, uma jovem loira recém-chegada, de beleza
impressionante e usando um vestido vermelho tomara que caia, acenou para Poncho, muito animada. Imediatamente, Colin chamou o fotógrafo da coluna social de uma revista de fofocas, e a moça se colocou ao lado de Poncho para uma foto. A mão de Poncho estava sobre o ombro nu dela. O flash os pegou quando a moça virou a cabeça para sorrir para Poncho. Ele disse algo a ela e sorriu também.
Hora de ir, pensou Any assistindo à cena. Pousando sua taça na superfície mais próxima, ela escapou pelo corredor. Com um rápido olhar para trás, rumou para a biblioteca.
— Olá? — meio que sussurrou quando empurrou a porta pesada.
Apenas o familiar e fraco cheiro de mofo de couro e livros antigos a saudou. Graças a Deus.
Soltando um suspiro reprimido, Any fechou a porta e deixou sua cabeça cair contra a madeira polida por alguns segundos enquanto seus olhos se ajustavam à pálida luz do luar entrando como prata através da janela.
Recomponha-se. Uma foto para uma revista não pode deixá-la abalada desta forma!
O problema era que, bom Deus, Anahi Portilla acabara de descobrir que era ciumenta. Nunca fora ciumenta em sua vida, mas reconhecia os sintomas. Estava com ciúme porque...
Oh, não. Não, não, não. Não posso estar apaixonada por Poncho Herrera.
Não de novo.
Um homem pelo qual ela faria qualquer coisa neste mundo, até vir a uma festa estúpida onde não se encaixava.
Ela não pertencia ao mundo dele.
Não, ela não estava “apaixonada”, não estava fazendo isso de novo.
— Any?