Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

Anahi quase tropeçou quando a porta se abriu e ela reconheceu a voz doce de Poncho.
— Estou aqui.
A voz dele tinha o poder de fazer seu coração acelerar. Naquela escuridão, tudo que ela podia ver era seu contorno familiar quando ele entrou no cômodo e fechou a porta.
Seus olhos cintilavam de preocupação.
— Peço desculpas pela insensibilidade de meu pai. Aquela moça é neta de um amigo dele. Não sabia sobre a fotografia.
Ignore essa dor em seu peito, a tentação de culpá-lo. Atenha-se aos fatos.
— Obviamente, ele pensa que vocês dois combinam bem Ela é muito atraente.
— Não percebi — disse ele, chegando mais próximo a ela, os dedos se curvando ao redor do pescoço dela, puxando mais para perto, fazendo-a esquecer-se de qualquer coisa que não fosse ele.
Anahi se inclinou para a frente, seus dedos ocupados em desabotoar os dois primeiros botões da camisa dele, assim poderia deslizar seus dedos dentro dela.
— Percebi que você saiu de perto. Você fugiu, Any. Por quê? — As mãos dele acariciaram os ombros dela, e depois desceram por suas costas, enquanto, gentilmente, ele a empurrava para trás até que seu traseiro batesse em uma mesa antiga.
— Mas eu não fugi... A festa... — Sua respiração parou no meio da frase quando ele a segurou e a ergueu, fazendo com que se sentasse sobre a mesa.
— Shhhh — disse ele. — Estamos aqui, agora. E eu senti tanta falta de abraçá-la assim.
— É mesmo? — perguntou ela. — Mas... você não perguntou a cor de minha calcinha, Poncho. Isso quer dizer que você não se importa?
Ele riu.
— Pelo amor de Deus, mulher, você quer me matar? — A respiração dele tornou-se mais ofegante, e ele correu o lábios pelo pescoço dela. — Eu pensei nisso a noite toda. — Com mãos firmes, ele abriu as pernas dela e se encaixou ali, erguendo a saia de Any lentamente.
— Hummm... meias pretas... — As pontas dos dedos dele arranhando o náilon das meias rendadas que iam até o meio das coxas de Any. — Renda — murmurou quando seus dedos finalmente encontraram carne.
Avançou mais, parou, com surpresa e diversão dançando em seus olhos. Seus dedos a encontraram úmida, pronta para ele.
— Você não está usando nada?
Ela estremeceu de desejo quando ele a tocou como ansiava ser tocada.
— Vim preparada.
— Posso ver isso — disse ele mergulhando a boca nos lábios de Any.
— Eu também vim preparado, amor. — Poncho tirou um preservativo do bolso com a mão livre e sorriu, enquanto seus longos e experientes dedos continuavam a deslizar na carne macia dela, até que ela gemesse. — Você é minha, querida. E eu vou ter você. Agora.
— Aqui? — Na biblioteca, com uma centena de convidados a apenas alguns metros de distância? Sua pulsação acelerou, e ela se arrepiou com a ideia.
— Agora — disse ele, possessivo, com a voz rouca de desejo, sem admitir nada além de tomá-la para si, de explodir dentro dela mais uma vez. Fazia tanto tempo.
Ele fez com que ela deslizasse para a borda da mesa.
— Você não vai trancar a porta, Poncho?
— Não — disse ele balançando a cabeça. — Onde está seu espírito aventureiro? Eu vou ter você, Any, aqui, assim, do meu jeito.
Ele puxou as mãos dela até seu zíper, fazendo com que sentisse o quanto a queria. Ela abriu a calça e, enfiando a mão por dentro da cueca dele, envolveu- o com seus dedos. Foi a vez dele de estremecer.
Com gestos delicados e contínuos, Any movia sua mão para cima e para baixo, enquanto Poncho, gemendo, beijava e acariciava seu rosto com seus olhos semicerrados, ofegante.
Mas os olhares deles se encontraram quando ela pegou a embalagem de preservativo da mão de Poncho. Para além da porta, podiam ouvir Beethoven e o murmúrio distante da conversa dos convidados, e aquilo estranhamente a deixava mais excitada.
Sem tirar os olhos de Poncho, Any deslizou o preservativo por sua ereção, para então guiá-lo, até que ele tocasse sua carne úmida.
— Ah, Anahi, eu nunca consigo ter o suficiente de você — murmurou ele, agarrando-a pelas coxas, enquanto deslizava para dentro dela com força.
Any se apoiava nos ombros dele para não cair, gemendo baixinho, mordendo o peito dele por cima da camisa.
Ele aumentou o ritmo aos poucos, completamente dono dela, murmurando o quanto a queria, o quanto a achava linda e doce, indo cada vez mais e mais fundo dentro dela. Ambos perderam a noção de onde estavam e de quem eram, imersos no corpo um do outro, perdidos em seu desejo, em seus movimentos e nas sensações que provocavam, até que Any tremeu e então deixou o prazer tomá-la. Poncho a seguiu quando ela desmoronou para trás, deixando a cabeça cair contra a mesa.
Exausto, satisfeito, ele a puxou para si novamente, cobrindo seu colo e seus ombros de beijos.
— Você é... deliciosa.
Ela riu e desceu da mesa, ajeitando a saia.
Poncho subiu sua calça e tentou se arrumar também, e depois a tomou nos braços.
— Você está bem?
Ela sorriu.
— O que você acha?
Ele a beijou e disse:
— Acho que seria melhor voltarmos...
Uma estridente gargalhada fez estremecer o coração de Any e duas vozes; a primeira masculina, a outra feminina, faziam comentários enquanto passavam pela porta da biblioteca sem entrar.
Any achou que Poncho poderia ouvir seu coração disparado.
— Acho que estamos seguros — murmurou ele na escuridão.