Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

franmarmentini:hahahah vc viu só como Los A são safadinhos hahahha

Encontrando o olhar “estamos juntos nessa” de Poncho, Anahi mordeu o lábio, apenas embriagada o suficiente para querer rir, e sóbria o suficiente para querer sair dali o mais rápido possível.
— Não sei sobre você, mas essa aventura me deixou com fome — disse Poncho, vasculhando o tapete e recuperando os sapatos de Anahi.
— Bem, eu poderia tomar um café. Você acha que perdemos o jantar?
— Não. É muito cedo — Poncho enfiou a camisa dentro da calça. — O que você diz de checarmos a cozinha? Podemos roubar alguma coisa.
Ela sorriu.

CAPÍTULO TREZE

— Esse cheiro que estou sentindo é de café fresco, Anahi?
Anahi assustou-se ao ouvir a voz de Colin, mas respirou fundo e se virou.
— Sim, você quer também? Poncho acabou de ir ao banheiro... — para jogar fora o preservativo. — Ele voltará em um instante.
Colin assentiu.
— Quero sim, se não for muito trabalho.
— De modo algum. — Any desviou-se dos empregados ocupados para pegar outra caneca no balcão. — Como gosta de seu café?
— Preto, sem açúcar. — Ele se inclinou, apoiando um braço na parede, um ambiente intimidante, e próximo o bastante para Anahi ver a pulsação batendo em seu pescoço, o cintilar em seus olhos escuros quando focaram os dela. Medindo-a. — Bem, parece que Anahi Portilla não está mais servindo mesas, hein?
O modo como ele disse aquilo, como se o trabalho duro e honesto não fosse bom o suficiente, foi nojento e preconceituoso. E ficou claro que não gostava dela.
— Não, eu não faço mais isso — respondeu ela. E ainda assim estou aqui preparando um café para você.
— Vou querer alguns desses salgadinhos — disse ele gesticulando. — Os pratos estão naquele armário.
Any respirou fundo. Ele quase foi o avô de seu bebê. É pai de Poncho. Acalme-se e sorria. Usando uma espátula, ela colocou alguns salgadinhos em um prato limpo.
— Anahi! — Elizabeth parou na porta da cozinha. Deu a seu marido um olhar que dizia que ela estava ali tempo suficiente para saber o tom da conversa, e então sorriu para Anahi. Ela segurava uma elegante caixa embrulhada. — Espero que meu marido esteja cuidando de você. Estava procurando por Poncho.
— Ele está...
— Bem aqui, mamãe.
Anahi soltou um inaudível suspiro de alívio quando Elizabeth se virou para o filho, desviando a atenção dela.
— Escolhi algo para seu apartamento, hoje — disse ela.
— Spencer Overton está aqui para discutir os planos para nossa nova promoção, Poncho — interrompeu Colin. — Ele vai para os Estados Unidos amanhã, e eu gostaria que você falasse com ele. Quando tiver um momento livre, estaremos no escritório.
— Já vou para lá. — Os olhos de Poncho se prenderam aos de Anahi por um momento antes de ele quebrar a conexão e beijar o rosto de sua mãe. — Obrigado, mamãe.
Poncho tirou o laço e as fitas, rasgando o papel brilhante.
— Taças! — Ele segurou uma delas contra a luz, observando seu brilho.
Não eram taças comuns, Anahi notou. Eram feitas de cristal, requintadas e lapidadas sobre hastes delicadas, o que fazia com que seu presente comprado em uma cadeia de lojas local parecesse vulgar. Na caixa havia também um extravagante saca-rolha de prata com um botão de cristal multifacetado no topo.
Ela mordeu a parte interior do lábio. Como poderia esperar competir com tanto dinheiro? Mas os olhos de Poncho eram calorosos quando ele disse:
— Por mais taças que tenhamos, nunca são o suficiente. — Piscou conspirativamente para ela. — Assim como saca-rolhas. — Sua expressão ficou séria. — Você está bem, Any?
— Bem — Anahi sorriu. Mas não se sentia bem sentia-se cansada, estranha e tensa.
— É melhor eu ver o que papai quer. — Poncho deu-lhe um rápido beijo antes que ela pudesse pensar no motivo de essa ideia, como um todo, ter sido um erro.