Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

— Deixe-me ir para sua casa depois que o último convidado for embora, Any. — Poncho abriu a porta do carro para Anahi, sentindo na brisa o perfume dela.
— Não esta noite. Meu turno amanhã começa às sete.
— Meu Deus, você vai trabalhar no domingo?
— É a vida de uma enfermeira, querido.
— Bem, então eu a deixarei dormir... — sussurrou Poncho no ouvido dela, incapaz de resistir a uma mordidinha — ...depois.
Ela lhe deu um beijo de despedida.
— Nada disso, Poncho. — Mas sorriu.
— Certo, nesse caso, passarei a noite aqui. Minha semana vai ser uma correria, vou levar para casa todas as coisas que ainda tenho aqui na casa dos meus pais. Também tenho que arrumar a papelada dos meus contratos em Dubai e ajudar meu pai com algumas coisas dos negócios dele...
Anahi sorriu.
— Vejo você sábado pela manhã.
— Ah, o chá de bebê de sua irmã!
— Você tem que fazer companhia a Ben.
— Eu mal o conheço.
— Então, é uma boa razão para lhe fazer companhia.
Ele a beijou e deixou que se fosse.

A semana se arrastara, e Anahi sentira falta de Poncho, mas procurara se concentrar em seu trabalho e em suas crianças.
No sábado de manhã, ele tocou a campainha na casa de Carissa, e foi recebido por mais ou menos trinta mulheres gentis e barulhentas. Normalmente, Poncho não se importava de ser o único homem em uma sala cheia de mulheres. Mas não quando uma dessas mulheres parecia perigosamente pronta para dar à luz a qualquer momento... Estremeceu com o pensamento.
— Any ainda não chegou? — perguntou ele aceitando a garrafa de cerveja que uma garota — Sophie? Sylvie? — oferecia.
— Não. Você gostaria de esperar por ela aqui?
Bom Deus, é claro que não. Onde estaria Ben?
— Any deveria sair do turno dela às oito da manhã — disse Carissa. — Ela já vai chegar; Poncho.
— Bem, parece que ela teve uma semana pesada — comentou ele, sem desviar seus olhos para a barriga distendida de Carissa.
Ben apareceu na sala cheia de mulheres para salvá-lo. Graças a Deus.
— Oi, Poncho — disse Ben, e acenou com a garrafa de cerveja —, por aqui, companheiro.
Poncho não poderia ter saído de lá mais rapidamente. Seguiu Ben para o lado de fora da casa.
— Ei, vocês têm um quintal maravilhoso — observou Poncho, apontando para o gramado exuberante e as jovens árvores frutíferas, que no próximo verão estariam verdes.
Uma fila de eucaliptos com suas folhas brilhando ao sol demarcava os fundos da propriedade.
— Ótimo para crianças — disse Ben.
No plural?
— Vocês pretendem ter mais do que um? — Poncho olhou para ele, imaginando como aquele homem, que fora praticamente uma lenda da música há alguns anos, poderia ser um homem de família.
— Oh, sim. — Ben sorriu. — Queremos pelo menos três.
— Jesus... — Poncho escondeu um estremecimento, pensando novamente na barriga de Carissa.
O pensamento de Anahi grávida de um filho seu deslizou por sua mente antes que ele pudesse bloqueá-lo, e uma sensação poderosa tomou conta dele, deixando-o atordoado. Seu filho dentro de Any. Com cabelo escuro e os olhos cinzentos dela. Travesso e cheio de vida.
Como se adivinhasse os pensamentos de Poncho, Ben disse:
— Quando você encontrar a mulher com quem vai querer passar o resto de sua vida, verá que tudo isso é muito natural e nada assustador, amigo, eu garanto. Você não terá medo. Um bebê une o casal de forma que não conseguimos imaginar.
— Vou acreditar em você — disse Poncho. Depois encolheu os ombros por conta de uma rajada de vento que balançou as árvores.
— Se tem uma coisa que quero fazer em minha vida é ser um bom pai — afirmou Ben de repente. — Você e Any têm planos, Poncho?
Planos? Ele deu de ombros, estranhamente desconfortável.
— Você conhece Any.
— Sim! Muita diversão, mas uma trabalhadora dedicada.
Poncho fez um esforço para aliviar o tom:
— Você conhece o ditado: trabalhe duro, divirta-se bastante.
— Com todas as horas extras que ela faz, não há muito tempo para diversão.
Um dos cantos da boca de Poncho se inclinou ante a franzida de testa de Ben.