Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

— Oh, nós damos um jeito.
De repente, Any apareceu com um prato de bolinhos cobertos com geleia e coco.
Ele a observou descendo a escada com algo próximo à dor em seu peito. Que mulher linda. Usando botas altas vermelhas, uma saia jeans bem curta e um suéter vermelho com flocos de neve amarelos caindo em forma de cascata por seus seios, ela parecia o sol em um dia de inverno, e tinha um sorriso nos lábios para combinar.
— Oi — disse ele. — Você veio.
— Claro. Eu não perderia o chá de bebê de minha irmã... Há algo errado?
Não se você não contasse as olheiras por baixo dos olhos dela.
— Agora que você está aqui? — Poncho fez um esforço deliberado para sorrir. — Nada.
— Oh, bom, porque eu me lembrei de como você ama bolinhos com geleia. Eu os fiz e, se não trouxesse alguns para vocês agora, os abutres que estão lá os devorariam
— Você os fez? Pensei que estava tirando um cochilo.
— Sem tempo para isso. Além do mais, se eu parar, caio. Melhor continuar. — Ela estendeu o prato para eles.
O aroma de bolo fresco se misturou com o perfume de Any.
— Estávamos falando sobre diversão — disse Poncho, pegando o prato e beijando o pescoço dela. — Ben e eu concordamos que você não tem o suficiente.
— Oh, é mesmo? Bem, mas podemos nos divertir depois. — Ela deu um beijo caloroso e firme nos lábios dele, e virou-se em direção à porta. — Tenho que ir, minha irmã precisa de mim
— Ela sempre foi assim? — perguntou Ben enquanto observavam a porta se fechar atrás de Anahi.
— Sim. Uma bola brilhante de energia. Até que deixa de funcionar, então é um boa-noite e sono pesado.
Poncho queria tanto fazer amor com ela. Queria tempo para explorar o corpo dela, tempo para se demorar sobre as mudanças sutis, para se familiarizar, reconectar-se em um nível mais profundo. Uma semana era tempo demais sem vê-la.

— Você tem certeza de que eu não posso tentá-lo com algum vinho?
Poncho cobriu sua taça com a mão.
— Não, obrigado, companheiro. Estou de carro.
O chá de bebê terminara havia uma hora. Apenas Anahi ficara, e Poncho não iria embora sem ela. No momento, Anahi estava mordiscando um enroladinho de linguiça, sua atenção totalmente voltada para a irmã. O que deixou Poncho muito nervoso. E ciumento. Ele queria a atenção dela.
Ben foi para o lado de Anahi.
— Você tem certeza de que não quer provar um pouco, Any?
— Estou bem, obrigada.
— Você parece preocupada, Any — Poncho comentou.
Mas ela não estava prestando atenção a ele.
— Carrie?
— Tudo bem. — Carissa sorriu. — Estou bem, mas...
— Carissa, você está com contrações?
— Contrações? — Poncho sentiu o pulso acelerar.
Ben estava ao lado de Carissa em um instante, suas mãos na barriga dela.
— Querida, algo que eu possa pegar para você?
— Eu estou bem. — Sorriu e se virou para Poncho. — Tudo bem, Poncho, elas não são dolorosas e não significam que eu esteja em trabalho de parto.
Ele estava completamente branco de pavor.
— Ei, amigo, calma. Nem eu, que sou o pai, estou tão nervoso. Vou ligar para o hospital.
— Ah, não, amor, ainda faltam quase três semanas — disse Carissa, segurando o marido pela manga da camisa. — Tenho certeza de que... Oh, meu Deus!
Anahi se levantou e foi para o lado da irmã.
— Acho que minha bolsa estourou — gemeu Carrie. — Any? Há algo errado aqui.
Poncho sentiu o sangue ser drenado de seu rosto.
— Ben, mudança de planos. Chame uma ambulância.