Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

franmarmentini: hahahaha ele vai ficar bem doidinho, mas o bom é qu tudo isso meio qu disperta o lado paterno dele .......

CAPÍTULO QUATORZE

— Poncho... — Anahi olhou para ele. — Por favor, querido, vá lá fora e espere pela ambulância. Pode fazer isso por mim, meu bem?
Poncho foi forçado a admitir que estava bem feliz por escapar dali. Deus do céu. Ele ficou na varanda, atento à rua e apurou os ouvidos para qualquer sinal de sirene. Quanto tempo a droga da ambulância levaria par achegar, meu Deus do céu?!
— Ben! — O grito de Carissa o fez tremer.
Meu Deus, pobre coitada. Filhos eram uma coisa que o apavorava. O suor escorria por suas costas. Imaginar Any passando por isso — e por causa dele... Meu Deus. Mas, de repente, ficou claro para Poncho que nunca houvera outra mulher com a qual ele houvesse desejado fazer um filho. Só havia Anahi. Se um dia ele tivesse um bebê, seria com ela.

Anahi quase chorou de alívio ao ouvir o som da ambulância se aproximando. Em segundos, dois paramédicos entraram e carregaram Carissa para fora com um pálido Ben ao lado dela, e de súbito, depois de toda comoção, tudo por ali estava... quieto.
— Bem... — Any se virou para Poncho, vendo-o apoiado contra um poste, seu rosto branco, suas mãos tremendo. Seu coração se derreteu, e, com seus instintos maternais já dolorosamente despertados, foi até ele. — Oh, Poncho querido... Fique calmo. Está tudo bem. Ela foi para o hospital, o médico dela é incrível. Você vai ver, tudo vai ficar bem
Mas ele não respondeu. Poncho tentou se afastar dela, sentindo-se humilhado demais para falar. Any o abraçou e ninou, e esperou que se acalmasse. Ah, ela o amava. A verdade era essa. Ela o amava muito.
Quase quatro horas depois, um Poncho bem mais calmo e uma Anahi comovida entraram pé ante pé no quarto de Carissa. Ela estava na cama, parecendo exausta e feliz ao mesmo tempo, com seu bebê recém-nascido nos braços. Any sentiu que as lágrimas invadiam seus olhos. Era o momento mais maravilhoso de sua vida. Estava feliz pela irmã.
— Oi — sussurrou.
Carissa olhou para cima, a maternidade brilhando através de seu olhar.
— Oi, vocês dois.
Ben deu um rápido aceno de volta, sua atenção focada em sua esposa e seu filho.
— Venha aqui, titia. Venha conhecer seu sobrinho.
Anahi não perdeu tempo atravessando o quarto para beijar a irmã e olhar pela primeira vez para aquele pequeno milagre.
— Ei, garoto — sussurrou ela. — Que ideia foi essa de vir antes do dia marcado? Você e sua mãe quase não chegam aqui a tempo.
— Mas chegamos, e tudo está bem.
— Temos um filho! — A voz de Ben falhou na última palavra. Suas mãos não estavam muito firmes quando ele se abaixou para pegar a criaturinha de cabelos pretos e rosto avermelhado dos braços de sua mãe.
A visão daquele homem grande com aquele pacote frágil e minúsculo fez os joelhos de Any tremerem O pensamento de Poncho embalando um bebê deles era forte demais.
— Digam olá para Robert Baxter Jamieson.
— Poncho, olhe! — Anahi virou-se para ver Poncho hesitante próximo à porta.
Por um breve momento, ela notou que algo cruzou o rosto dele. Felicidade? Esperança?
As mesmas emoções ecoavam dentro dela. Queria sair e contar a ele todas suas próprias esperanças para o futuro. Um futuro com ele.
Ele hesitou.
— Este é um momento de família e eu não quero me intrometer.
— Você é parte disto — disse ela gentilmente, sorrindo para ele através dos olhos embaçados. — Venha e conheça meu sobrinho.
Ele se aproximou, emocionado, e não sabia mais se pelo nascimento do garoto ou pelas palavras dela.
— Parabéns, Ben, Carrie... ele é lindo — disse Poncho, sua voz soando curiosamente tensa quando ele tocou com um dedo a pequena cabeça. — Ele é incrível, não é?
— Ele não tem os olhos mais lindos?
— Olhe para esses dedos de músico.
Perguntas e cumprimentos fluíram, e a alegre celebração durou cinco minutos antes de a enfermeira vir para checar a mãe e o bebê. Um sinal para Anahi e Poncho saírem.