Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

• gabriellef_: UHULLL  \O/ seja bem vinda!!!! que bom que esta gostando *---*


• franmarmentini: a oisa ficou feia pro pai do Poncho agora hahahaha Vamos torce pra que td se resolva


• lisaponny123: O pai dele foi um idiota, mas ele vai se arrepender de tudo!!

AMORES A FIC JA ESTA CHEGANDO NO FINAL....

CAPÍTULO QUINZE

Os sonhos de Anahi foram perturbados pelo barulho e ela acordou confusa. Meu Deus do céu, era a campainha tocando daquele jeito? Quem poderia ser? E então notou que a cama estava vazia. Onde estaria Poncho?
Ela se sentou na cama. Que horas seriam? Esticou o braço e, alcançando seu celular, verificou o visor. Jesus, quase meio-dia! Como dormira daquele jeito?
Levantando-se, Anahi vestiu o robe e correu para a sala.
— Já vou, já vou!
Ela abriu a porta e Poncho entrou, intempestivo.
— Poncho! Oi. Onde você estava? E por que me deixou dormir tanto? — Esfregou os olhos, e pressionou o leve pulsar que sentia nas têmporas. — Tenho que mandar fazer uma chave para você...
Sua voz morreu no momento em que finalmente olhou para o homem à sua frente, abrindo e fechando os punhos e molhado pela chuva. Os músculos saltavam dos lados de seu maxilar com a barba por fazer. Seu cabelo úmido estava marcado como se sua mão irritada tivesse passado por ali. Mas foram os olhos dele que a colocaram em alerta. Estavam escuros e agitados, revelando uma dúzia de sentimentos diferentes.
O medo a dominou.
— O que foi, meu bem? Meu Deus, aconteceu alguma coisa com Carissa? Com o bebê?
— O bebê de Carissa está bem, Any. O que eu quero saber é o que foi feito do nosso bebê. O que aconteceu a ele?
Por um instante, Any olhou para Poncho completamente atordoada. O bebê? Como é que ele sabia...? Em seguida, ela perdeu o fôlego e seu corpo pareceu não querer obedecer a ela. Como é que... Não importava mais.
O que importava agora é que ele sabia.
E não havia sido ela a contar.
— Eu... Eu ia contar a você ontem à noite, Poncho... — Sua velha conhecida, a culpa, a tomou, como sempre fazia.
Anahi ainda tentou falar, explicar, mas tudo o que conseguiu foi soluçar, dando voz ao seu coração partido. De novo. Vários pontinhos começaram a brilhar diante de seus olhos e, fraca demais para manter-se de pé, ela caiu desacordada.
Ele se inclinou, amparando-a em seus braços.
— Anahi, você engravidou. Encontrei uma carta sua para mim no meio de uma porção de papéis guardados na casa de meus pais. Meu Deus, Any, eu nunca soube. Nunca, nunca. Não fiquei sabendo, não fazia ideia. Quando não respondi sua carta, o que aconteceu? Você se sentiu só e sobrecarregada e deu um jeito na situação? Foi isso? — Poncho não estava gritando ou demonstrando hostilidade, mas a voz dele cortava como uma navalha.
Aprumando-se e sentando-se ao lado dele, Any esmurrou seu peito, extravasando sua ira.
— Dei um jeito na situação? Você ficou louco? Como pode falar comigo dessa forma, pensar isso de mim, Poncho? Quem é você para me julgar, você, que nem estava aqui? — gritou ela empurrando-o. — Eu estava grávida, sozinha e perdida! Você não faz à menor ideia de como me senti, de como era a minha vida! Mas saiba que não, eu não fiz um aborto. Eu jamais faria isso.
O rosto dele imediatamente mostrou alívio e depois, arrependimento. Jesus, quem ele pensava que Any era?
Desajeitada e ainda se sentindo fraca, ela se levantou e se arrastou até seu quarto. Jogou-se na cama e se enrolou, de olhos fechados, rezando para que tudo aquilo não passasse de um pesadelo.
De repente, sentiu o peso dele agitando o colchão. Ele a abraçou por trás e encostou a boca no ouvido dela.
— Você está tremendo, querida. Desculpe-me, por favor, por favor. Mas quando li sua carta, eu... Deus, eu perdi a cabeça.
— Perdeu mesmo, Poncho. Como você pode pensar que eu...
— Conte-me o que aconteceu, por favor.
— Eu perdi o bebê. Eu o perdi no segundo trimestre.
— Como?
— Estava carregando uma bandeja cheia de bebidas, escorreguei e caí.
Ele não podia acreditar.
— Você continuou trabalhando depois que soube que estava grávida? Continuou erguendo peso?
— Claro... Poncho, eu tinha que...
— Eu não acredito, Any!
— Poncho! O que você esperava que eu fizesse? Como esperava que eu pagasse minhas contas, pudesse pagar um aluguel e cuidar do meu bebê?
— Nosso bebê.
— Bem, àquela altura, ele era meu. Meu bebê, minha responsabilidade!