Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

Os ânimos estavam exaltados, o que não era bom. Além disso, Any temia que Christian chegasse em casa vindo de seu plantão e os interrompesse.
— Poncho, vamos sair daqui, vamos dar uma volta.
Concordando, ele pegou suas chaves e dirigiu até o parque. Nenhum dos dois disse uma palavra durante o trajeto.
O ar estava úmido e frio, e era uma sensação boa a de andar sentindo a brisa no rosto, Anahi pensou. Ela queria tocar a mão dele, mas evitou. Ele estava zangado, e ela também.
— Você não me contou, Any — disse ele finalmente, quando se acomodaram em um banco. — Você tinha a obrigação de ter me contado. Você tinha que me procurar e...
— Mas eu procurei por você!
— E nós estamos saindo juntos há semanas, e ainda assim...
— Eu sei. E eu ia contar... acontece que...
— Que o que, Any?
— Que eu não soube como. Eu tive medo. Eu...
Ficaram em silêncio mais alguns minutos. Então, Poncho suspirou e tocou a mão dela.
— Para onde vamos daqui, Any? O que faremos?
Ela respirou fundo e balançou a cabeça. A verdade era que também não sabia.
Caminharam de volta até o carro e então ele a levou para casa. Na porta da casa dela, ele a olhou como se Anahi fosse uma estranha. Ela o perdera.
Any desceu do carro e ele não fez nenhuma menção de detê-la. Também não se despediu. Com um último olhar para ela, partiu, deixando-a plantada na calçada, sentindo mais dor do que jamais imaginara ser possível.

Com a carta de Any em sua mão, Poncho entrou na casa de seus pais. O pai estava na varanda dormindo em uma espreguiçadeira, com o jornal de domingo sobre o peito.
Ao ouvir passos se aproximando, ele acordou.
— Poncho! Olá!
— Olá, papai. Onde está mamãe? Preciso falar com vocês dois.
— Sua mãe não está. Ela foi à cidade, almoçar com as amigas. O que houve?
Poncho exibiu o envelope.
— É sobre esta carta, pai — disse ele. — Eu a encontrei em meio a uma caixa de correspondência. É de Anahi. Ela a enviou para mim há cinco anos. Ela a enviou para cá, pois não sabia meu endereço no exterior. E o senhor não a reenviou para mim
— Ora, Poncho, eu sinto muito, deve ter havido algum engano.
O corpo de Poncho vibrava com a tensão.
— Sim, é o que deve ter acontecido. Sabe, pai, era importante que eu recebesse esta carta, era importante que ela entrasse em contato comigo. E isso me fez pensar... Alguma vez ela ligou para cá? Enquanto eu estava fora, quero dizer. Ela me procurou?
Uma sombra cruzou o rosto de Colin.
— Sim, meu filho. Ela telefonou para cá procurando por você.
Poncho sentiu que o ar lhe escapava.
— E o senhor então deu meu endereço a ela, não foi? — Ele tentou manter o tom baixo e calmo. — O senhor disse a ela como poderia me encontrar, não é verdade?
— Ora, Poncho, é evidente que não. Era só o que me faltava. Eu não queria nenhuma garçonete de quinta categoria correndo atrás de você pelo mundo, meu filho. Você estava começando um novo trabalho, uma nova vida... Ela não era ninguém, ela o arrastaria para baixo.
— Mas... pai, o senhor nem sequer pensou em me consultar? E perguntar o que eu queria? Em me contar? — Poncho sabia que estava a ponto de explodir.
— Filho, parecia suficiente que você fosse atrás desse sonho maluco, perseguindo essa profissão idiota em vez de cuidar dos negócios da família, eu não ia...
— Profissão idiota? — ele estava gritando agora. — Engenharia é uma profissão idiota? O senhor ficou completamente louco? Se engenharia não for uma carreira séria e correta, então qual será? O que o senhor queria era que eu ficasse aqui, vivendo à sua sombra, como uma infeliz marionete. O senhor queria me dizer no que trabalhar, com quem me casar e...
— Não! Meu filho, não é verdade, eu apenas...
— O senhor sabe o que fez? Sabe o mal que causou? Sabe a dor pela qual fez essa moça passar? Pela qual está fazendo seu único filho passar? — Ele amassou a carta e a jogou aos pés do pai. — O senhor virou as costas para Anahi quando ela estava grávida. Negou ajuda à mulher que carregava seu neto, pai!
O pai empalideceu. Mas, apesar do choque, manteve-se firme.
— Ora, Poncho, pelo amor de Deus, não venha me dizer que ela tentou esse velho golpe com você!
— Pai, não foi um golpe. O senhor não conhece Anahi! Ela sofreu um aborto. Ela perdeu nosso bebê, o seu neto, e isso poderia ter sido evitado se eu estivesse lá com ela! — Poncho respirou fundo, lutando contra si mesmo para se controlar. — Imagino que o senhor tenha lido a carta, não? Imagino que tenha lido e tenha optado por não me contar. Era o meu bebê, pai. O senhor não tinha o direito de esconder isso de mim
— Meu filho, eu... eu não quis...
— Pai, não há explicação possível para o seu comportamento. Para sua atitude. E sua burrice pode ter lhe custado sua última chance de ser avô. Esse neto que o senhor alardeia tanto querer, esse neto pelo qual o senhor pede tanto. Ele poderia ter quase 5 anos agora. Poderia estar correndo por esta casa e chamando o senhor de “vovô”. Da próxima vez que vier me cobrar um filho, pense nisso.
Poncho deixou a casa do pai batendo a porta atrás de si.
O estrondo fez Colin estremecer.

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GALERA ESTOU PENSSANDO EM ESCREVER OUTRA WEB, UMA DE MINHA AUTORIA MESMO, JA TENHO ATÉ ALGUNS CAPITULOS PRONTO....CASO VCS QUERAM UMA FIC ORIGINAL EU ESCREVO ELA.

A DECISÃO É DE VCS! (quando eu acabar amor sem fim E fator atração) VCS VÃO QUERER MAIS DUAS FICS ADAPTADA OU

UMA ORIGINAL E OUTRA DAPTADA??