Fanfic: Fator Atração (adaptada aya) | Tema: Anahi y Alfonso/ Ponny

• portillas2:OLAAA ebaa que bom que está acompanhando a web \o/...........fica trite não, essa acaba mais outra começa hahaha


• franmarmentini:Foi muito errado o que ele fez, mais ele vai se arrepender por ter feito isso com a any...... 

Anahi se assustou ao ver Poncho de volta. Ela não queria vê-lo agora. Não queria vê-lo nunca mais. A última coisa da qual precisava era de gritos e recriminações, de alguém jogando sal em suas feridas e obrigando-a a relembrar o momento mais doloroso de sua vida. Precisava de calma e de serenidade, de tempo para pensar e de silêncio. Especialmente silêncio. E, mais tarde, iria visitar o sobrinho no hospital, pegá-lo no colo, sentir toda aquela doçura em suas mãos.
Abriu a porta para Poncho, apesar disso. Ela o amava, queria ouvir sua voz.
— Anahi — disse ele. — Precisamos conversar. Agora.
— Poncho, eu realmente não...
— Agora — repetiu ele fechando a porta atrás de si.
— Estou de saída para ver Carissa e o bebê. Não tenho tempo ou disposição para brigar com você.
Ele a segurou pelo braço.
— Anahi, o que tenho para dizer a você não tomará muito de seu tempo. Prometo. E eu também pretendo ir ao hospital visitar sua irmã. Mas, antes que façamos qualquer outra coisa, você precisa me ouvir.
Ele se aproximou dela e notou sua respiração alterada, os olhos dela vermelhos de tanto chorar, as mãos trêmulas. O calor do corpo dela e seu cheiro de sabonete fizeram Poncho desejar abraçá-la e beijar seus cabelos.
— Querida, por que você não me contou que havia ligado para a casa de meus pais? Por que não me disse que falou com meu pai, disse que precisava falar comigo e que ele se recusou a lhe dizer?
— Poncho, eu...
Ela suspirou. Aquela conversa não adiantaria de nada. O passado ficara para trás.
— Eu não quis que você começasse uma briga com seu pai. Entende? O que aconteceu, aconteceu, qual é o sentido de falarmos sobre isso? Não vi necessidade em lhe contar porque agora nada disso faz diferença. Você está tentando se reaproximar de seus pais. Você é o único filho que eles têm. Eu não quis interferir. E nós éramos... não sei, menos do que namorados, na época, você não tinha obrigação nenhuma de cuidar de mim.
— É claro que eu tinha! Você estava carregando meu filho, pelo amor de Deus!
— Ah, Poncho, não imaginei que você pudesse querer alguma coisa séria comigo e...
— Any — disse ele tomando-a nos braços —, eu queria uma família.
Ela olhou nos olhos dele e viu que Poncho não estava brincando.
— Eu também, Poncho — sussurrou ela.
— Mas, querida, preciso de alguém que realmente confie em mim. Você me escondeu coisas, coisas importantes, você me negou o direito de conhecer meu filho, de saber que ele viria ao mundo. — Ele suspirou. — Nós somos muito diferentes, Anahi. Vemos o mundo de forma diferente.
Ao dizer isso, Poncho deu um passo para trás e depois saiu do apartamento dela.
Anahi se deixou ficar alguns instantes imóvel, aturdida. Depois disso, sem pensar no que fazia, também abandonou o apartamento e foi andar na chuva. Sem rumo, sem pensar. O frio e a umidade não a incomodavam, sua dor era maior do que tudo.
Por aproximadamente uma hora, Anahi vagou por ruas e vielas, cega para tudo que não fosse manter-se em movimento. Ao voltar para o seu apartamento, ainda podia sentir ali a presença de Poncho. Seu perfume, o eco de sua voz, o ar que ele respirara.
No chão, havia um papel dobrado, que ela apanhou e abriu. Era a letra de Poncho.
Lista de coisas a fazer:
Confirmar se está tudo certo para a festa de 5 de agosto, Ir à butique do shopping Center. Telefonar para Eleanor, Providenciar um carro
Any não podia acreditar.
Dentro de dez dias, Poncho planejava alguma espécie de comemoração com uma mulher chamada Eleanor? Quem seria? Aquela ex-namorada rica dos velhos tempos? Poncho ousara ir até a casa dela e fazer um discurso nojento sobre confiança enquanto planejava uma festinha com outra mulher?
Amassou o papel com uma raiva que parecia dominá-la, os dentes cerrados, os olhos embaçados. Como ele ousava?!
Ela trocou de roupa, pegou sua bolsa e saiu. Resolveu ir visitar a irmã. Precisava urgentemente sair dali.