Fanfic: Complicados e Perfeitinhos. (Hot) | Tema: Amor, amizade,brigas, ciumes,hot, dia-a-dia de adolescentes, etc...

Narrado por Alice

Estava tudo girando na minha frente, eu queria gritar falar que era tudo mentira que o Junio é MEU PAI, porem minha voz não conseguia sair, eu só sentia três coisas nesse momento ódio e nojo da Emília e uma vontade enorme de chorar.

E. - Agora que você sabe toda verdade posso ir. -Eu não escutei isso.

A. - Você vai ficar. -Minha voz saiu baixa mais deu para ela escutar. -E você vai escutar. -Ela me encarou.

E. - Eu não tenho mais nada para falar. -Ela passou perto de mim, mas segurei seu braço. -Solta e você estar me machucando.

A. - Isso não é nada perto do que você já fez. -Estava deixando toda a raiva vir. -Você vai sentar nessa porra de sofá e vai me contar umas coisas. -A joguei sentada no sofá.

E. - ME RESPEI... -A interrompi.

A. - Você não merece um pingo do meu respeito sua vadia. –Bufei, estava segurando o choro não iria derrubar uma lágrima na frente desse monstro. -Eu passei 19 anos pensando que meu pai se chamava Junio, eu passei 19 anos recebendo amor de uma pessoa que nem segue ajudou para que eu viesse ao mundo, uma pessoa que me AMA mais do que a que infelizmente é a mulher que me botou nessa porra de mundo, isso tudo que vivi foi uma ENORME MENTIRA e você ainda quer RESPEITO. -Fechei as mãos em punho. -Você não merece nada sua VADIA nojenta, você traiu o melhor cara desse mundo e eu infelizmente sou o que restou dessa traição e você ainda me diz que me odeia, quem deveria fazer isso era ele que aceitou uma criança que não é NADA dele, e você ainda quer RESPEITO. -Dei uma gargalhada. -Você merece uns tapas nessa sua cara nojenta, mais eu não vou me rebaixar a esse seu nível podre. -Eu estava com tanto ódio que minha voz estava diferente. -Eu tenho NOJO DE TER ESSE TEU SANGUE PODRE E ESSE DNA SEU, EU TE ODEIO VOCÊ MENTIU PARA MIM, FEZ EU ACREDITAR EM UMA REALIDADE QUE NUNCA FOI A MINHA. -Virei de costas para ela e limpei a lagrima que escorrei dos meus olhos. -Eu quero saber três coisas antes de você sair daqui e eu nunca mais te ver. -Virei para ela. -Qual o nome do cara, onde ele mora e se ele sabe da minha existência?

E. - Ele se chama Walter, a ultima vez que fiquei sabendo onde ele morava era em Minas Gerais e não ele nunca soube.

A. - Nome todo?

E. - Pra que?

A. - EU QUERO SABER A PORRA DO NOME TODO FALA.

E. - Walter Soares Pinheiros.

A. - Agora some da minha frente some da minha vida. -Ela levantou abriu a porta e saiu.

Me joguei no sofá e olhei para mesa do Junio e havia uma foto de nós dois em um porta retrato, fiquei encarando, eu tinha 10 anos na foto e estava com o braço engessado.

#9 anos atrás.#

J. - E como estar esse braço? -O olhei chegando ao meu quarto.

A. - Agora não estar doendo mais, só pesa esse troço. -Fiz careta. -Pai você ainda não deixou seu rabisco. -Ele sentou na minha cama.

J. - O que você quer que eu faça? -O mesmo passou a mão no meu cabelo.

A. - O que você quiser é só deixar um rabisco. -Sorrir. -As canetas estão ali. -Apontei para mesinha.

Ele levantou pegou o pote e voltou a sentar na cama.

J. - Vamos ver a cor. -Ele as olhou. -Preto e vermelho?

A. - Minhas cores preferidas. -Sorrir. -Vai fazer o que?

J. - Fecha os olhos.

A. - Pai.

J. - Faz isso quero fazer uma surpresa. -Ele me deu um sorriso fofo.

A. - Tá bom. -Curvei a boca e fechei os olhos.

J. - Vira a cabeça pro outro lado.

Fiz o que ele falou, esse pegou meu braço e começou.

A. - Posso?

J. - Um minutinho. -Assim que ele acabou botou meu braço em cima da minha coxa. -Agora pode. -Virei e sorrir. -A melhor filha do mundo. -Essa era a frase e havia dois bonequinhos desses que só tem os corpinhos de graveto, cabeça e cabelo e tinha um coração acima da cabeça deles. -Gostou?

A. - Ficou lindo. -Lhe dei um beijo na bochecha. -Você que é o melhor pai do MUNDO. -Sorrimos.

B. - Encontrei vocês. -A olhei parada na porta. -E ai minha baixinha como você estar?

A. - Bem minha altinha. -Rimos. -Olha o que o papai fez. -Mostrei a ela.

B. - Oh puxa saco. -Ela cerrou os olhos.

J. - Eu amo as duas. -Ele sorriu. -Bruna pega a maquina para tirar foto dessa cena.

B. - Já volto. -Ela saiu do quarto.

Ficamos conversando, alias eu estava mais rindo, pois papai estava fazendo cocegas em mim.

B. - Prontos para foto? -A olhamos.

Papai passou o braço atrás das minhas costas e aproximou nossos corpos, levantei o gesso para mostrar o que ele havia escrito.

A. - Faz uma careta pai. -O olhei.

Ele botou a língua para fora e deixou os olhos vesgo e eu arregalei os olhos e fiz boquinha de peixe e Bru tirou a foto.

#Atualmente.#

Não acredito que ele não é meu pai, esse cara que esteve comigo em todos os momentos dá minha vida não é meu PAI, isso não é justo, eu amo tanto ele assim como ele que sempre me deu carinho e muito amor.

As lagrimas já havia virado rios e eu não consegui levantar daquele sofá, eu queria sumir dessa casa, essa só estar as lembras do cara que eu achei que era meu pai, eu precisava só de uma pessoa nesse momento, Lucca, só ele iria me entender só ele iria me dá o conforto que eu estou precisando.

Levantei do sofá e tentei limpar as lagrimas, mas era em vão elas se multiplicavam cada vez mais, sai daquela sala e subi correndo, entrei no meu quarto, peguei o celular na cama e mandei uma mensagem pro Lucca, vim correndo no meu quarto, depois fui ao banheiro lavei o rosto e me encarei, e uma frase saiu da minha boca sem que eu pudesse segura-la.

A. -O Junio não é meu pai.

E um soluço ecoou pelo banheiro e as lagrimas começaram a rola dos meus olhos, escorreguei até sentir que estava sentada no chão, abracei minhas pernas abaixei a cabeça e deixei o choro me levar, não queria pensar em nada então tentei bloquear minha mente para as palavras da Emília não gritarem dentro dela.

L. - Alice. -Sabia que ele estava no banho mais não queria levantar a cabeça para olha-lo. -Amor o que aquela mulher vez com você? -Ele se abaixou e começou a passar a mão na minha cabeça.

A. - Me abraça. -Virei o rosto para ele que suspirou.

L. - Vamos sair daqui. -Ele pegou meu braço e me ajudou a levanta. -Alice fala o que aconteceu.

Não consegui, na verdade não estava querendo contar, me acolhi no seu peito e ele passou os braços na minha cintura e beijou minha cabeça.

L. - Eu sabia que ela ia te deixar assim. -Ele começou a fazer carinho na minha cabeça.

Lucca conseguiu me levar pro quarto, me sentou na cama e foi trancar a porta, voltou se deitou e me puxou, botei a cabeça no seu peito e ele ficou fazendo carinho no meu braço.

A. - Tá vendo aquela menina? -Apoitei minhas fotos.

L. - É você.

A. - Ela nasceu por conta de uma traição.

L. - Como?

A. - É Alice não é filha do... -Não consegui completar, pois a palavra travada na minha garganta.

L. - Não acredito que aquela mulher falou que você não é filha... -O interrompi.

A. - Não fala, por favor, que é horrível de escutar. -E mais um soluço saiu.

L. - Essa é mulher é louca devia ser internada, vou chamar o Junio agora e pedir para ele desmentir isso tudo.

A. - Não, por favor, não, eu não estou em condição de olha-lo, me tira daqui sem ninguém ver, me levar pro seu apê ou para outro lugar eu não quero mais ficar nessa casa, não agora.

Lucca suspirou mesmo contra vontade, fez uma pequena mala para mim e saímos do quarto, passamos com cuidado pela sala e saímos dali, entramos no carro dele.

L. - Depois me conta tudo o que ela falou. -Ele passou a mão na minha bochecha limpando as lágrimas.

Apenas assenti, o mesmo ligou o radio e deixou uma musica baixa invadir ali e saiu, eu estava perdida, sentia como se tivesse um rombo no meio do meu peito, era uma dor sem tamanho em uma escala numérica ela não tinha um numero definido, não sei como é perde alguém, mais com certeza essa era a sensação dos que perderam alguém que amam muito, uma dor sem tamanho que vai te corroendo a cada segundo.

Meninas tomei chá de sumiço e só agora achei o antidoto hehehe. Desculpa o sumiço, vocês não tem ideia como estar minha vida, estudando e trabalho nem preciso falar mais nada, os capítulos vão ser assim agora, poucos e corridos, pois, sem tempo não há como escrever muito, sempre em horas vagas vou deixar pelo menos um okay!

Saudades beijos!