Fanfic: Complicados e Perfeitinhos. (Hot) | Tema: Amor, amizade,brigas, ciumes,hot, dia-a-dia de adolescentes, etc...

Narrado por ALICE.

Depois de uma hora estava estacionando a moto em frente à chácara de minha avó ou Oobāsan, que é avó em japonês, ela é japonesa, meu pai não tem os olhos tão puxados devido à mistura do meu falecido avô que era brasileiro, e eu não herdei aqueles olhos lindos de minha avó, por causa do meu pai que tem os olhos poucos puxados e da Emilia que é também brasileira, mais meu sonho era ter olhos puxados, mais voltando ao agora, abri o pequeno portão de madeira branco e andei pelo caminho de pedras, isso aqui é um sonho é uma casa pequena antiga e linda, na frente tem um grande espaço verde com flores e uma arvore que ainda tem o antigo balaço, como eu me diverti nesse balanço quando era pequena, subi os três degraus pra chegar à porta, antes de tocar o sino, sim ela utiliza sino como campainha, fiz reverencia a enorme estatua de Buda que havia ao lado, minha avó como quase todos japoneses é budista, por isso quando estou com algum problema corro para cá, após a reverencia toquei o sino e logo a porta se abriu, é a senhorinha de cabelos lisos e grisalhos com um coque perfeito me recebeu com aquele sorriso doce e feliz fazendo com que seus olhos ficassem ainda menores.

A. - Vovó. -Abracei a mesma.

T. - Minha netinha. -A mesma beijou minha bochecha.-Como é bom te ver.-Olhei a mesma e passou a mão no meu rosto.-Minha pequena você estar muito estressa.

A. - Não dar mesmo pra esconder as coisas da senhora. -Demos um sorriso.

T. - Você sabe que não, agora vamos entrar.

Entramos em sua casa, tirei meu all star e o deixei no canto da parede.

T. - Vamos o café da tarde?-Concordei. -Então vamos.

Deixei minha mochila na sala e entramos na cozinha.

T. - Me ajude a levar pro quintal. -Peguei a bandeja com bulé e xícaras e ela o potinho de biscoitos.

Fomos até o quintal, aonde botamos na mesinha pequena de madeira e sentamos nas almofadas japonesa vermelhas com ideogramas brancas, como sempre vovó agradeceu através de um mantra.

T. - Agora podemos nos servi. -A mesma serviu o chá de hortelã.-Primeiro vamos nos servi e depois conversamos ok?

A. - Sim. -Sorrir e peguei minha xícara e a levei até a boca.-Seu chá sempre tem esse gostinho diferente.

T. - Porque é hortelã colido da horta por isso é gostoso.

A. - A senhora já sabia que ia vir?-Peguei uma bolacha de nozes e mordi.

T. - Sim pequena você sabe a sintonia que tenho com você. -A mesma bebeu seu chá.-Só que minha netinha só aparece aqui quando já estar estourando.-A mesma pegou uma bolacha e mordeu.

A. - Desculpa.

T. - Come você vai se sentir melhor. -Ela sorriu.

Comemos mais um pouco e depois tomamos mais uma xícara do chá.

T. - Agora que acabamos vamos pro tapete. -Levantamos.-Você estar precisando relaxar meu anjo.

A. - Pensei que iríamos pro templo. -Sentamos uma de frente pra outra no tapete em meio ao quintal no tapete havia o desenho do yin-yang.

T. - Você sabe que ir ao templo precisa estar com isso. -A mesma botou a mão na minha cabeça. - É isso calmos e os seus não estão. -Depois botou a mão acima do meu peito esquerdo. -Sua cabeça estar passando por uma confusão tão grande e seu coração estar preso e precisa ser liberto, para as novas sensações invadirem ele.

A. - Eu to passando por problemas, os tento resolver mais não consigo.

T. - Porque você não estar resolvendo da melhor forma. -Ela falou calma.-Querida sempre ensinei a você como deve agir quando se estar com problema.

A. - Eu sei ter calma, paciência e principalmente concentração e manter o equilíbrio.

T. - Você sabe como deve mais não o pratica. -A mesma pegou minhas mãos.-Você estar com uma energia pesada temos que trabalhar essa sua energia, mais para isso você tem que me falar o que estar acontecendo.

A. - Lá em casa Emilia e eu brigamos o tempo todo, ela não tenta me compreender, nunca é a favor do que eu gosto sempre é uma critica ou brigas isso me deixa nervosa, me estresso, grito, brigo e tento sempre estar afastada dela.

T. - Isso faz tão mal a você e a ela, nossa só em você falar já consigo sentir seu corpo mais leve depois de despejar isso, mais ainda tem algo perturbando você.

A. – Tem, como falei da senhora nunca da pra se esconder nada. -Ela riu.-E um cara ele é da universidade, desde o dia que nos conhecemos brigamos o tempo todo, sabe por tudo hoje ele foi falar comigo brigamos e depois minha amiga ficou falando que é porque ele quer ficar comigo e isso me perturba.-Suspirei.-Ele é o único que não consigo falar direito.

T. - Querida você tem que acalmar sua cabeça para que seu coração possa fazer o mesmo, sua mãe a conheço ela tem uma personalidade forte assim como a sua por isso esse transtorno, quando ela começar a brigar, vocês começarem a brigar a deixe falar depois você vai ao seu quarto e relaxe quando você sentir que estar relaxada volte até ela e tente conversar e entrem em um combinado, se isso não acontecer fale com ela que eu estou lhe chamando aqui, porem só depois de um mês de tentativa pode ser?

A. - Vou tentar.

T. - Tente por você e por ela. -A mesma apertou minha mão.-E esse rapaz ele não entrou em seu caminho por acaso ele entrou pra mudar tudo a sua volta.

A. - Fazendo tudo ficar uma bagunça?

T. - Essa bagunça estar acontecendo porque você não o deixa entrar da forma correta em sua vida, deixe uma brecha aberta que ele vai entrar e você verá como isso mudar tudo a sua volta.

A. - Eu é o Lucca é como água e óleo.

T. - Não querida vocês dois são a metade que a vida de cada um precisa, ele estar predestinado a entrar na sua vida, mais isso só irá acontecer a parti do momento em que você, tiver concentração e equilíbrio, você verá que precisa dele, meu anjo quando você fala dele eu sinto uma coisa tão boa, pena que você não consiga ver o deixe entrar em sua vida ele vai fazer com que uma garotinha escondida atrás do medo que você carrega no peito saia, assim como você irá o ajudá-lo em um antigo problema que o tormenta.

A. - Como eu queria ver como à senhora.

T. - Você verá, só deixe que as coisas aconteçam da forma que se deve e quando ele estiver em sua vida o traga aqui. -Erguei uma sobrancelha.

A. - Vovó eu e ele... -A mesma me interrompeu.

T. - Não diga nada, deixe que os dias, as semanas e meses fará seu trabalho, agora vamos meditar e deixo você ir ao templo.

Passamos quase duas horas meditando, eu já podia sentir meu corpo mais leve, depois vovó me levou ao templo, era em seu quintal, uma casinha pequena de madeira com a estatua de Buda em cima de um altar, alguns quadros com retratos de mestres budistas na parede entrar nesse lugar você sente a paz entrando no seu corpo, vovó acendeu o incenso e perfumou o ambiente, praticamos mantras e ao anoitecer entramos e eu me sentia outra, vovó preparou um banho delicioso em sua banheira eu fui me deliciar disso tudo.

Passou quarta, quinta e já era sexta almocei com minha avó conversamos mais um pouco e já estava na hora deu partir.

A. - Obrigada por tudo Oobāsan. -Abracei a mesma.

T. - Meu amor você sabe o quanto gosto quando você aparece. -Ela beijou minha bochecha. -Avise ao seu pai que ele venha aqui e a Bruna também e sua mãe para me visitarem.

A. - Aviso sim.

T. - E espero que não demore muito para que eu conheça o Lucca. -Dei um sorriso de lado.-Lembre o que falei.-Dei mais um beijo em sua bochecha e ela fez o mesmo.

Subi na moto e parti pra minha casa, cheguei às três horas, hoje seria o dia que ia cantar eu estava feliz por isso, alias eu estava muito feliz me sentindo calma e com nova bateria.

B. - Alice. -A mesma desceu as escadas e me abraçou.-Como estar a vovó?

A. - Ótima como sempre. -Rir.-Falou que é pra você ir até lá.

B. - No dia que você for me avise.

A. - Vou falar com o pai que ela quer vê-lo ai vamos. -Sentei no sofá.-Ela falou que quer ver a Emilia.

B. - Pronto vamos todos então. -Ela sorriu.-Cris falou que assim que você chegasse ligasse pra ela.

A. - Meu celular descarregou e lá tava tão bom que nem quis carregá-lo. -Levantei.

B. - É hoje ne?

A. - Sim ela deve querer saber as musicas.

Subi e liguei pra Cris que falou que viria aqui, enquanto essa não vinha tomei um banho e depois botei as coisas que não usei no lugar logo ela chegou.

C. - Saudades de você. -A mesma me abraçou.-Sinto um brilho ao seu redor.

A. - Agradeça a dona Tamura. -Rir.-Minha vó me trás uma paz.

C. - Percebi, esqueceu de tudo aqui.

A. - Estava precisando.

C. - Estava mesmo.

A. - Mais agora me sinto outra, diz ai o que você quer?

C. - Quais musicas vamos tocar?

A. - Já imaginava que você queria isso, fiz uma lista. -Entreguei a ela o papel.-Todas essas já estamos acostumados a tocar.

C. - Verdade vou passar pro Tom.

A. - Ok temos que estar lá que horas?

C. - Às 21h damos uma ensaiada. -Ela levantou.

A. - Ok tenho que ver ainda a roupa, vai uma ajuda. -Sorrir.

C. - A que você quiser. -Sorrir.

A. - Por isso que te amo loira. -Abracei a mesma e dei um beijo em sua bochecha.

C. - Eu sei você vai ficar com raiva e a ultima coisa que quero é ver você assim depois dessa terapia da dona Tamura.

A. - Já suspeito de quem seja.

C. - Então ele perguntou o que estava havendo com você que subiu do nada e terça saiu estranha de lá.

A. - O que você respondeu a ele?

C. - Que você tinha ido pra um lugar maravilhoso e que estava ótima.

A. - Obrigada.

C. - Não vai ficar com raiva por eu te falado dele?

A. - Estou tão bem que não. -Rir.

C. - É o que dona Tamura não faz mais ninguém. -Ela riu.

A. - Vamos ver logo essa roupa.

Começamos a procurar isso que ela me falou sobre ele não saiu da minha cabeça como o que minha avó falou, eu não queria acreditar e queria o evitar o máximo mais e se minha avó tiver razão, mais nesse momento não quero pensar nisso e sim na minha roupa.

Depois de um tempo finalmente escolhemos ia ser legal essa que escolhemos, Cris se foi e eu fui dormir um pouco, como vou ficar acordada a noite tenho que ter forças.