Fanfic: Complicados e Perfeitinhos. (Hot) | Tema: Amor, amizade,brigas, ciumes,hot, dia-a-dia de adolescentes, etc...

Narrado por ALICE.

“Quem sabe eu ainda
Sou uma garotinha
Esperando o ônibus
Da escola, sozinha

Cansada com minhas
Meias três quartos
Rezando baixo
Pelos cantos
Por ser uma menina má

Quem sabe o príncipe
Virou um chato
Que vive dando
No meu saco
Quem sabe a vida
É não sonhar

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...”

 Olhei pro lado e um carinha dentro de um jipe vermelho parecia falar algo comigo, tirei um dos fones e dei pausa e ele estava aos berros.

...-OH MALUCA, TIRA ISSO DO OUVIDO ENQUATO TIVER NA MOTO. -O encarei.

A. - QUEM VOCÊ ACHA QUE É PARA FALAR COMIGO DESSA FORMA, IDIOTA?

 Escutei as buzinas atrás de nós, olhei pra trás e depois pro sinal estava verde, voltei a olhar o cara do jipe.

...-VER SE PRESTA ATENÇÃO NO TRANSITO.

 A. - AH VAI PROCURAR UMA MULHER. - E o barulho das buzinas aumentavam.

Botei o fone dei play e voltei a andar.

“Bobeira
É não viver a realidade
E eu ainda tenho
Uma tarde inteira
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Pra cantar

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar

Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Pra cantar

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar

Quem sabe eu ainda sou
Uma garotinha!”

Agora se ver um mane quer-me da lição de alguma coisa, ele vire guarda de transito para ficar reclamando... Cheguei à universidade e estacionei minha moto, sai de cima levantei o assento e tirei minha bolsa de lado preta com brottons de bandas e guardei o capacete, abaixei e tranquei a moto com a chave, peguei meu óculos dentro da bolsa, óculos de hippie com a lente preta e armação prata o botei e sai andando, assim que sai do estacionamento subi a pequena rampa e logo vi o campus cheio, primeiro dia de aula, estar o povo todo do lado de fora conversando, andei mais um pouco e logo senti meu braço sendo puxado virei para ver quem era.

...- Minha cerejinha.- A mesma me abraçou, era a Cristina, Cris pros íntimos.

A. - Minha loira. -Apertei o abraço.-Saudades.-Mordi sua bochecha.

C. - Cachorra. -Rimos e tirei os fones e dei pausa na musica.-E ai como estar?

A. - Ótima. -Sorrir.- E você como foi essa semana sem minha pessoa?-Na ultima semana ela foi fazer uma viajem para SP foi visitar a mãe, pais separados.

C. - Triste. -Ela fez bico.- Quem eu ia poder abraçar e aperta essas bochechas.-A mesma aperto.-E como foi a sua?

A. - Chata. -Curvei a boca. - O preguiçoso do Tom não quis me fazer companhia na banda, fiquei trancada no quarto vendo filme.

C. - Falando nele ainda não o vi.

A. - Ele sempre atrasado, esqueceu. -Rimos.- E ai ansiosa por mais um ano de aula?

C. - Nossa muito. -A mesma usou seu sarcasmos.- E você?

A. - To soltando fogos. -Rimos.

...-Ih olha as estranha gente. -Olhei para trás conhecia aquela voz de p*ta a distancia.

A. - Você pode falar português, porque não entendo “putones”. -Olhei para Cris que riu.

...-Idiota. -A mesma vez cara de nojo.-Ainda bem que esse é meu ultimo ano vendo isso que você chama de rosto.-Dei uma gargalhada.

A. - Digo o mesmo, garanto que meus olhos ficaram agradecidos por não ver essa mascara que você chama de maquiagem. -Uma das comparsas dela falou algo que não deu para escutar. -Ta falando de mim coisa azeda fala na cara. -A mesma me olhou.

...- Ih sai dessa sua idiota ela estar falando de outra coisa mais interresante.-A mesma olhou para a rampa e olhei para ver o que poderia ser tão interresante.

Opa para tudo, era o cara do jipe, o que ele estava fazendo aqui.

A. - Tinha que ser homem. - A mesma me olhou.

...-Desculpa se homem não te interessa, havia esquecido que você é lésbica e tem um caso com essa tua amiga.

A. - Pro seu governo minha opção sexual não é da tua conta e vai se f*der Kendra e vamos Cris que a sessão de oferecimento vai começar.

Saímos do grupo pink e entramos no prédio.

C. - Será que esse pessoal acha mesmo que temos um caso?-A olhei.

A. - E se pensarem o que tem, nos sabemos que somos só amigas então f*da-se o que eles pensam.

Cris é minha melhor amiga mais ela tem um pequeno defeito de se importar com a opinião dos outros, o sinal tocou e entramos na sala, a maioria do pessoal era do ano passado, então estávamos em família, só havia umas cinco pessoas novas, como sempre eu e Cris fomos pro fundão, não que eu seja desinteressada, mais e que lá na frente não é meu forte... Na hora do intervalo saímos e mandei um sms pro g*y do Tom, que ainda não tínhamos visto ele, o mandei ir para cantina.

A. - Vai comer o que?

C. - Hambúrguer e refri.

A. - Então senta que vou fazer o pedido. -A mesma concordou e foi sentar.

Fui até o caixa e fiz os pedidos, fui sentar com Cris e Tom que finalmente apareceu.

A. - Oi sumido. -O mesmo levantou e me deu um abração que me tirou do chão e me girou.-Isso tudo é saudades?

T. - Claro ruiva delicia. - O mesmo me olhou me botou no chão e me deu um selinho.

A. - Olho o abuso rapa. -O encarei.

T. - Da amizade. -Ele fez voz de g*y e rimos. -Já fizeram seus pedidos?

A. - Claro estou cheia de fome.

C. - Esqueceu que ela tem uma draga na barriga.

A. - Ah nem tanto.

T. - Imagina, vou fazer o meu. -O mesmo levantou e saiu.

C. - Olha a Bru e o Henrique. -Olhei para trás e acenei para eles que vieram na mesa.

A. - Maninha. -Levantei e nos abraçamos, somos irmãs.-Cunhadinho.-Acenei pro mesmo.

B. - E ai galerinha aprontando?

A. - To calma ainda. -Rimos.-Senta ai.

B. - Amor faz nossos pedidos. -O mesmo concordou e saiu e ela sentou. -Gente vocês viram o novo carinha que chegou?-Só faltava ela ta falando do idiota do jipe.

C. - Não como ele é?

B. - São dois na verdade, lindos. -Elas riram.

A. - Cruzes têm “namo” e fica de fogo.

B. - Maninha não sou cega e eles são do meu corredor.

Ela e Cris ficaram falando lá deles, depois os meninos vieram e o papo acabou, ficamos falando de coisas bobas até nossos pedidos chegarem e ficarmos atacando... Assim que acabamos juntamos nossas coisas e fomos por a bandeja no carrinho.

B. - Galerinha vou subindo.

A. - Cunhadinho avisa ao Biel que quando ele aparecer na minha frente vou da um soco nele.

H. - Nossa pra que tanta revolta?

A. - Ele sabe o motivo. -Rir.

H. - Pode deixar eu aviso. -Ele e Bru subiram.

T. - O que o Biel fez?

A. - Aquele chato me chamou no chat e ficou me pedindo em namoro falando que quer ficar comigo, mais tudo implicância.

C. - Será mesmo?

A. - Obvio somos amigos desde pequenos. -Olhei para ela e depois para frente vendo ele com uma garota conversando. -Aquele chato ali, vou lá nele.

T. - Ele ta conversando com uma garota.

A. - To nem ai. -Rir e saiu correndo.

Quando estava perto deles meu celular tocou fui pega-lo na bolsa acabei esbarrando em uma pessoa.

A. - Olha para onde anda. -Olhei para pessoa.-A não.

...-Você aqui?-Ele me olhava.

A. - Não um fantasma. -Revirei os olhos.

...-Muito estressada você hein.

A. - Sabe nem sou mais as situações me deixam.

K. - Hey o que você estar fazendo ai? -Olhei para ela.

A. - Pronto o circo estar armado. -Neguei com a cabeça.

K. - Olha lá como você fala comigo o cabeça de fósforo. -A encarei.

A. - Oh pir*nha eu não sou tuas amigas que você as chama da forma que quiser não.

K. - Prefiro ser pir*nha a lésbica.

A. - Eu não sou lésbica oh v*dia e quer saber já gastei meu tempo falando com você. -Passei pela mesma que segurou meu braço.-Solta.

K. - Você vai ver quem é v*dia.

A mesma me jogou no chão e subiu em cima de mim e tentou me bater mais seu segurei seus braços e fiz ela trocar de lado e dei um tapa na sua cara.

K. - Ninguém bate em mim.

A. - Se liga garota eu não sou ninguém.

Dei outro tapa e ai foi o que precisava para começar a briga e juntar um pessoal ao nosso redor.

T. - Alice solta. -O mesmo tentava me puxar.

A. - Ela pediu. -Dei outro tapa.

E o mesmo tentou mais não conseguiu e continuando a se bater.

Diretor. -O QUE ESTAR HAVENDO AQUI?-Paramos e olhamos o mesmo. -As duas para direção agora.

Encarei Kendra e sai de cima dela.

Dir.- Andando as duas.

Bufei, peguei minha bolsa e acompanhei o mesmo que andava a frente.