Fanfic: Complicados e Perfeitinhos. (Hot) | Tema: Amor, amizade,brigas, ciumes,hot, dia-a-dia de adolescentes, etc...

Narrado por Alice

À tarde passei ensaiando com Tom, estava com saudades de passar à tarde dessa forma, o que faltava pra a tarde estar completa era a Cris estar ali, para nosso trio ser completo, às 18h ele se foi, eu entrei e fui tomar outro banho estava muito calor, quando acabei desci e fui preparar um lanche, Hilda não estava lá, deveria estar na lavanderia, quando fiz meu mega sanduba natureba e meu suco de laranja sentei no balcão e comecei a apreciar minha arte, foi quando Bru chegou, a mesma sentou ali junto de mim.

A. - Quer?

B. - Só o suco.

A. – Sorte, fiz uma jarra ta na geladeira. -A mesma levantou e foi pegar. -E ai como foi lá?-Voltou a sentar.

B. - Foi bom à Érika é legal conversamos bastante. -A mesma bebeu.-Ta gostoso.-Sorrimos.

A. - Foi feito com muito amor. -Rir.-Quando vai ser a próxima sessão?

B. - Sexta, agora no começo será duas vezes na semana. -Ela terminou de beber o suco. -Na próxima você poderia ir?

A. - Irei com maior prazer. -Sorrir e mordi meu sanduíche.-O pai te falou que trancou sua matricula.-A mesma assentiu.-Não ficou chateada ne?

B. - Achei até melhor estou precisando de um descanso. -Concordei.-Érika me aconselhou fazer uma viajem ou tirar um final de semana pra sair dessa agitação.

A. - Parece uma boa idéia, chama o Henrique ele vai adorar.

B. - É isso que vou fazer, talvez nessa sexta, vou ver um lugar e falar com ele.

A. - Isso mesmo bola pra frente. -Sorrimos.-Podiam ir pra serra ou um lugar de praia.

B. - Teresópolis tenho vontade de ir lá.

A. - Ai já tem o lugar só falar com o Henrique.

B. - Boa ver uma pousada e falo com ele. -Estava sentido firmeza pra essa melhora dela.-E você e o Lucca?

A. - Discutimos. -Curvei a boca.-Mais já voltamos as pazes.

B. - Pelo que?

Contei da primeira discussão até a ultima e chegamos à conclusão que as duas foram por ciúmes, estamos ferrados com isso de ciúmes, mais iremos superar não podemos viver de brigas por uma coisa dessas, depois de um tempo Bru subiu pra tomar banho e eu fui atrás da Hilda ela sumiu, fui até a lavanderia e a encontrei encostada no tanque chorando.

A.- Hilda o que houve?-A mesma levantou a cabeça e me olhou.

H. - Não é nada querida. -A mesma limpou as lagrimas.

A. - Como nada ninguém chora sem motivos. -A levei pro seu quarto e lá sentamos na cama.-É algo que envolva sua filha?-A mesma excitou a admitir mais por fim assentiu com a cabeça. -O que foi dessa vez?

H. - Quarta é aniversario dela queria vê-la passar esse dia com a mesma, liguei pra falar e ela falou que já tinha coisa melhor pra fazer. -A mesma deixou lagrimas caírem.-Eu só queria passar esse dia com ela.

A. - Cada vez eu sinto mais nojo dessa sua filha. -Segurei na mão da mesma.-Ela não ver a mãe maravilhosa que tem.

H. - Ela prefere o pai.

A. - Ela é uma idiota, ela o conheceu há pouco tempo e prefere-o a você. -Neguei com a cabeça.-Eu sei que ela é sua filha e que o que ela faz com você não deveria ser fazer mais não chore por uma pessoa dessas ela não merece uma lagrima que você derrama ou um sentimento de carinho.

H. - Mais eu sou mãe é impossível.

A. - Eu sei mais a trate com desprezo quem sabe ela não se toca que perdeu a melhor pessoa que ela teve na vida. -Limpei a lágrima da mesma.-Eu gosto muito de você se isso lhe conforta e eu não canso de falar que eu queria uma mãe assim como você.-Abracei a mesma.-Um dia ela se toca que você é melhor que qualquer valor material.-Sai do abraço.-Vá tomar um banho e descansar.

H. - Eu tenho que fazer o jantar.

A. - Deixa por minha conta, você estar precisando de um descanso. -Levantei.-Vou fazer um lanche e já trago pra você.

H. - Não é preciso querida.

A. - Claro que é, vá tomar um banho se refrescar. -Sorrir.

Sai do quarto e entrei na cozinha, cada vez mais eu sinto pena dessa filha da Hilda, ela não sabe a mãe que tem e fica a destratando dessa forma, se um dia eu chegar a conhecer essa garota irei lhe dizer umas verdades e mostrar a ela a mãe maravilhosa que ela estar perdendo.

Fiz um sanduíche assim como o meu, o suco de laranja e peguei uma maçã botei em uma bandeja e quando estava saindo Emilia entrou na cozinha.

E. - Pra quem é isso?

A. - Te interresa por quê?-Virei e a olhei.

E. - Porque são comidas do meu armário.

A. - São pra Hilda por quê?

E. - Pra empregada. -Ela tinha um tom de nojo.-Estar dando minha comida pra empregada?

A. - Sim porque não pode?

E. - Claro que não eu compro pra o nosso consumo não pra empregada. -A olhei incrédula.-Pode pondo aqui.-Ela apontou pra mesa.

A. - Não mesmo, ela é gente e esses alimentos aqui são comprados com o dinheiro do meu pai, eu tenho certeza que ele jamais negaria comida a uma pessoa ao contrario de você ele tem bom coração, graças a Deus minha avó soube educá-lo perfeitamente não como seus pais que lhe deram uma educação horrível. -A mesma chegou perto de mim e parou na minha frente.

E. - Retire o que você falou.

A. - Não retiro porque é verdade. -Minha voz saiu com raiva.-Você não teve uma educação bom, foi criada pra passar por cima de todos...-Fui interrompida pela uma forte dor que vinha da minha bochecha.

E. - Nunca mais você fale dessa forma comigo. -Sua respiração estava descompassada.

A. - Eu não acredito. -Segurei a raiva que subia dentro de mim.-Eu te odeio.-Cuspi toda a raiva que estava me consumindo.-Você não devia ter me dado um tapa na cara.

E. - Devia sim, era isso que eu devia ter feito há muito tempo, você nunca me deu o respeito.

A. - VOCÊ NUNCA MERECEU QUALQUE RESPEITO VINDO DE MIM, EU NUNCA MAIS QUERO TE VER, EU TENHO NOJO DE VOCÊ, FOI UMA DESGRAÇA EU TER NASCIDO DE VOCÊ... -A mesma me interrompeu.

E. - Foi uma desgraça eu ter deixado você nascer, você foi e sempre será o meu maior erro eu devia ter feito um aborto a ter deixado você nascer.

Ter escutado aquilo foi pior do que aquele tapa eu sentia um nó se forma na minha garganta eu sentia meu corpo todo dolorido como se eu não pudesse mais sair daquele lugar.

E. - Eu nunca te quis o Junio que me obrigou a levar a tua gravidez a diante.

A. - Eu te odeio ainda mais. -Minha voz saiu baixa.-EU TE ODEIO.

E. - Engraçado é esse sentimento que eu tenho por você. -Ela sorriu.

Deixei a bandeja na mesa e sai correndo da cozinha subi as escadas correndo e entrei no quarto, batendo forte a porta, abri meu guarda-roupa e peguei minha bolsa, joguei dentro dela meu celular, a chave da moto e minha carteira.

B. - Alice o que estar acontecendo?! -Ela entrou no quarto.

A. - Nada. -Olhei a mesma e peguei a bolsa.

B. - Como nada você estar nervosa bateu a porta tão forte que tomei até um susto.

A. - NADA BRUNA, NADA ME DEIXA.

Sai do quarto e desci as escadas correndo.

B. - ALICE FALA. -Chegamos a sala e Emilia vinha da cozinha.-O que estar acontecendo?

A. - Nada meu anjo, eu só quero sair daqui. -Dei um sorriso.-Não suporto mais esse lugar as pessoas que moram aqui.-Abri a porta e nessa hora meu pai entrou.

B. - Pai a segura.

J. - O que estar acontecendo?-Ele olhava pra mim.

A. - Nada pai, já falei pra Bruna que nada.

J. - Bruna o que aconteceu?

B. - Não sei ela ta descontrolada.

A. - Eu não estou, só quero sair daqui. -Passei pelo meu pai.

Entrei correndo na garagem e peguei o capacete eu queria sumir, eu queria ficar sozinha.

J. - Alice para você não vai a canto nenhum.

A. - Pai eu não quero brigar com você então sai da minha frente.

J. - Eu não vou deixar você sair desse jeito.

A. - EU não estou nem ai se você vai deixar ou não. -Subi na moto. -Eu vou mesmo assim e não vem atrás de mim.

(Escutem com essa musica: http://www.youtube.com/watch?v=SDAVCKd3WLE)

Abri o portão com o controle e sai feito louca, eu precisava respirar eu precisava sumir, esse era o meu maior desejo nesse momento, sumir desse mundo, sumir da vida de todos, sai sem rumo e todas as palavras da Emilia ecoavam como gongos na minha cabeça, eu estava pirando, ela é mais cruel do que podia imaginar, ela era um monstro que me botou no mundo eu estava me sentindo nojenta por ter nascido dela, por ter aquele sangue podre que corria dentro do corpo dela.

Estacionei a moto próximo à praia, fui à mesma que o Lucca havia me trago, essa praia parecia que me deixava calma, fui caminhando lentamente até o mar aonde sentei e fiquei lá vendo aquilo tudo e com uma louca vontade de me taca ali dentro e deixar a água me levar pra longe me fazer sumir e acabar logo com essa porcaria de vida, aos poucos fui sentido meus olhos ficarem embasados.

A. - Você não vai chorar.

Eu repetia isso em voz alta eu não podia deixar cair uma lagrima por conta das coisas que aquela mulher falou, ela não iria me destruir mesmo que isso fosse o maior desejo dela.

Botei a bolsa na areia e deitei a cabeça lá e fiquei olhando o céu, tentando me controlar para nenhuma lagrima escorrer pelo meu rosto, mais estava difícil, pois a cada minuto a vontade louca de chorar ia aumentando e isso estava me sufocando cada vez mais escutei meu celular toca levantei a cabeça e o tirei da bolsa voltei a deitar, era meu pai, já tinha 5 ligações dele, mesmo o amando e não o querendo deixar preocupado eu não iria atender a ultima coisa que queria era a ouvir a voz de outra pessoa a não ser do meu consciente falando repetidamente que não era pra deixar nenhuma lagrima escorrer.