Fanfic: Como perro y gato • | Tema: RBD e Laliter

Dulce estava em seu quarto olhando fotos antigas que tinha em uma caixa guardada. Sorriu ao ver a foto que tinha de seus pais.

Lali= Posso entrar? – Abrindo uma fresta da porta. Dulce sorriu.

Dul= Claro que sim. – Colocando a foto novamente na caixa.

Lali= O que está fazendo? – Sentando ao lado de Dulce.

Dul= Olhando algumas fotos antigas que eu tenho aqui.

Lali= Dos nossos pais? – Olhando-a.

Dul= Sim. – Sorriu.= Quer ver?

Lali= Quero. – Dulce pega uma foto que tinha dos pais juntamente com ela.

Dul= Essa foto foi tirada logo que eu nasci. É uma das minhas favoritas. – Sorrindo.

Lali= Nossa. – Impressionada. Sentiu seus olhos encherem de lágrimas.= Eu nunca havia visto uma foto da nossa mãe. Ela...ela é linda. – Sorriu.

Dul= Nunca. – Ela nega com a cabeça.= Dizem que sou muito parecida com ela. Você puxou mais o papai. – Sorriu.

Lali= Eu me sinto um pouco mal por não me lembrar muito deles. Eu só lembro de uma música que eles cantavam pra eu dormir.

Dul= A la nanita nana, nanita eia, nanita eia...

Dul/Lali= Mi ninã tiene sueño, bendito sea, bendito sea.

Lali= Às vezes quando eu deitava na minha cama escutava a voz dela cantando pra mim. Acho que foi a única lembrança que me restou. – Suspirou.

Dul= Eu me lembro raramente do fisico dela, mas ela era uma mulher muito linda. Simples, mas se vestia muito bem. Adorava nos cuidar com todo o carinho do mundo e brincar com a gente como se tivesse nossa idade. – Sorriu lembrando-se.= Ela era um anjo. Um anjo que estará sempre nos cuidando lá de cima. – Sorriu novamente sentindo seus olhos lacrimejarem.

Lali= E papai? – Olhando para Dulce.= Eu não tenho lembranças dele. Eu só sabia mesmo como ele era por causa da foto que Flora tinha em seu quarto.

Dul= Papai era um homem trabalhador, estava sempre de terno e muito bem vestido. Ele era muito atencioso também. Adorava dormir com a gente de tarde e nos levava para tomar sorvete de morango no verão. – Sorriu.= Ele era é outro anjo que estará sempre olhando por nós.

Ambas sorriram uma para a outra e se abraçaram. A falta que sentiam dos pais era enorme, e agora poderiam sentir aquele vazio juntas, o que era maravilhoso.

Maite correu para sua casa. Não sabia definir o que lhe tinha acabado de acontecer. Se escondeu em seu quarto e trancou a porta. Não queria falar com ninguém, sabia que podia acontecer de seus pais ou sua avó procurá-la. Se jogou na cama confusa. Sentiu seu coração disparar ao estar perto de Christian. Mas, ela não podia, não podia. Aquilo era impossível.